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02/10/2011

Princípios filosóficos do cristianismo


Princípios filosóficos do cristianismo
A Fé e a Razão
Filósofo
Rembrandt


O cardeal Lustiger, interrogado sobre a possibilidade de conhecer a Deus com a razão, respondia com simplicidade e convicção que a dita possibilidade é uma verdade que se deduz de dois factos indiscutíveis: se o homem vem de Deus, pode ascender a Ele com a luz da razão. Por outro lado, é inegável que a Bíblia apresenta o homem como um ser responsável perante Deus. Ora bem, somente podemos ser responsáveis perante Deus se o podemos conhecer de certeza.
Por outro lado, é claro que se o homem não tivesse capacidade natural de conhecer Deus, não O poderia reconhecer como tal na revelação. A revelação viria a ser como uma chamada a um homem surdo e insensível. É o caso de Karl Barth que, com a negação da analogia do ser compromete a própria possibilidade da revelação, pois se os nossos conceitos são incapazes de veicular a palavra de Deus, não poderão ser tornados capazes por decreto divino. Assim, pois, a analogia do ser é uma implicação da própria revelação.

(jose ramón ayllón, trad. ama)

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