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13/09/2011

O confessor como educador

A autoridade há-de exercer-se no Cristianismo ao modo de Cristo, que lavo os pés aos discípulos (Jn 13,1-17), e os ensinou: "o que entre vós queira ser o primeiro, seja o vosso servo"(Mt 20,27; Mc 10,44).
Não há que esquecer além do mais que as chaves da dignidade humana são a verdade e a liberdade, apesar de nos enfrentarmos com uma serie de limitações que as reduzem e faz com que nos nossos actos concretos só tenhamos a certeza moral que são verdadeiros actos livres. Nem sempre se pode dizer toda a verdade, mas o que não podemos fazer é ensinar ou defender a falsidade.

Educar é actuar em e para a liberdade, que procura o saber vivê-la e alargá-la, nunca reduzir o seu âmbito. A liberdade para a qual se deve tender é a liberdade que nos torna donos de nós mesmos, das nossas decisões e actos, uma liberdade que conduz a saber contrair responsabilidades, a assumir as consequências dos nossos actos, porque os reflectimos e amadurecemos.   Muitos fiéis procuram na confissão e num bom confessor luz para os seus problemas espirituais, sendo preciso que os penitentes compreendam a necessidade de confessar os seus pecados graves, mas também que é bom  remover angustias e tranquilizar as suas consciências nas coisas não graves.

pedro revijano, trad ama



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