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19/06/2011

Sobre a família 87

Educar em liberdade

SABER CORRIGIR
O amor é o menos tolerante, permissivo ou condescendente que encontramos nas relações humanas, porque, ainda que seja possível amar uma pessoa com os seus defeitos, já não é possível amá-la pelos seus defeitos. O amor deseja o bem da pessoa, que esta dê o melhor de si, que alcance a felicidade; e por isso quem ama pretende que o outro lute contra as suas deficiências e sonha com ajudá-lo a corrigi-las.
São sempre mais os elementos positivos de uma pessoa – pelo menos potencialmente – do que os seus defeitos e essas boas qualidades são as que a tornam amável; mas não são as qualidades positivas que se amam, mas as pessoas que as possuem e que as possuem conjuntamente com outras que talvez não o sejam tanto. Uma conduta correcta costuma ser o resultado de muitas correcções e estas serão mais eficazes se se fazem com sentido positivo, pondo sobretudo a tónica naquilo que se pode melhorar no futuro.
À luz do que se referiu, chama-se a atenção de que toda a forma de educar apela à liberdade das pessoas. Nisso se distingue, precisamente, educar de domesticar ou instruir. “Educar em liberdade” é um pleonasmo, não se diz nem mais nem menos do que “educar”. 
j.m. barrio
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

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