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23/06/2011

Evangelho do dia e comentário

Corpo de Deus






T. Comum– XII Semana



Evangelho: Jo 6, 51-58

51 Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que Eu darei é a Minha carne para a salvação do mundo». 52 Disputavam, então, entre si os judeus: «Como pode Este dar-nos a comer a Sua carne?». 53 Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue não tereis a vida em vós. 54 Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. 55 Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente bebida. 56 Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e Eu nele. 57 Assim como Me enviou o Pai que vive e Eu vivo pelo Pai, assim quem Me comer a Mim, esse mesmo também viverá por Mim. 58 Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que comeram os vossos pais, e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente».

Meditação:

Olho para o Sacrário e imagino a multidão de Anjos que o rodeiam em permanente louvor e adoração.
Invisíveis aos meus olhos humanos mas perfeitamente detectáveis pela minha alma.
Por momentos, atrevo-me a juntar-me a eles e, com eles entoo cânticos de louvor a Ti, Deus Uno e Omnipotente, humilíssimamente escondido sob as espécies do Pão Consagrado.

Laudate Domine omnes gentes!

Prostro-me em adoração, mergulhando no abismo da extraordinária realidade que me dou conta: o meu Senhor e meu Deus, o Supremo Criador de quanto existe, está realmente ali, como alimento perene dos homens.
Mistério inacreditável não fora a certeza da fé que mo revela. Sim, Senhor, eu creio sem nenhuma margem de dúvida que assim é.
A minha felicidade por me dar conta deste extraordinário bem é indescritível porque realizando o nada que sou, me dou conta desta maravilha: poder receber-te na Comunhão Eucarística!
Sem mérito algum da minha parte mas por Tua exclusiva bondade e misericórdia.

Gratias Tibi! Gratias Tibi!

Pão dos Anjos, alimento por excelência. Disseste: quem Me comer não morrerá jamais!
Como me consolam estas palavras a mim, que Te recebo diariamente!
Que alegria tão grande ter esta dita de que tantos e tantas se vêm privados. Por todos eles Te peço, Senhor, eles são os verdadeiros heróis da cristandade sobre os quais se alicerça a santidade da Igreja. A eles devemos - devo - as inúmeras graças que continuamente nos dispensas.

Há poucos minutos recebi-te na minha morada.
Apesar de não ter a dignidade que merecerias, quiseste vir.

E, eu, não sei o que é mais extraordinário, se a humilhação a que Te sujeitas ou a Bondade que demonstras!

(AMA, acções de graças da Comunhão.)

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