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16/06/2011

Ética Natural: As adições

 É T I C A
A escravidão da adição sexual
A questão da adição sexual é um problema mais duro e extenso do que parece. Acredita-se que a assim chamada «libertação sexual», mais que liberdade, acarreta uma ávida escravidão porque, como muito bem diz o psicólogo Miguel Ángel Fuentes, «no plano da sexualidade, sendo tão fundamental o instinto sexual e tão intensos os prazeres que produz, um comportamento desordenado é potencialmente aditivo» («A Trampa Rota», p. 41). Esse comportamento desordenado é justamente o que a libertação sexual promoveu.
Porque é que dizemos que acarreta adição algo que é tão natural como a prática sexual?
Tomemos em primeiro lugar uma definição de adição:
«É um estilo de conduta no qual que os modos de pensar e sentir de um individuo, ou as suas relações com os outros, manifestam claramente que a pessoa perdeu controlo do seu comportamento, apesar de ter tentado travá-lo com pouco, ou nenhum, resultado positivo» (J. Harvey, «The Truth about homosexuality», p. 143).
luis ignacio batista, ConoZe, trad ama

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