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21/05/2011

Sobre a família 58

A missão educativa da família

Uma premissa útil para enfrentar de maneira adequada esta tarefa de conciliar exigência e liberdade é recordar que a fé e a moral cristãs são a chave da felicidade do homem. Ser cristão pode ser exigente, mas nunca é algo opressivo, antes enormemente libertador.  


A meta é que, desde pequenos, os filhos experimentem no lar que o homem «não pode encontrar a sua própria plenitude se não for na entrega sincera de si mesmo aos outros». [i] E que uma pessoa que vive plenamente a vida cristã não é uma «pessoa aborrecida e conformista; não perde a sua liberdade. Só o homem que se põe totalmente nas mãos de Deus encontra a verdadeira liberdade, a grande e criativa amplitude da liberdade do bem». [ii]

A vida cristã é precisamente a única vida feliz; a única que liberta da amargura de uma existência sem Deus. Bento XVI afirmava-o com grande força no início do seu pontificado: «quem deixa entrar Cristo não perde nada, nada – absolutamente nada – do que faz a vida livre, bela e grande. Não! Só com esta amizade se abrem as portas da vida. Só com esta amizade se abrem realmente as grandes potencialidades da condição humana. Só com esta amizade experimentamos o que é belo e o que nos liberta. Assim, hoje, quereria, com grande força e grande convicção, a partir da experiência de uma longa vida pessoal, dizer a todos vós, queridos jovens: Não tenhais medo de Cristo! Ele não tira nada e dá tudo. Quem se dá a Ele, recebe o cem por um». [iii]

m. díez
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


[i]Conc. Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, n. 24.
[ii] Bento XVI, Homilia, 8-XII-2005.
[iii] Bento XVI, Homilia no Solene Início do Ministério Petrino, 24-IV-2005.
Bento XVI, Mensagem à diocese de Roma sobre a tarefa urgente da educação, 21-I-2008.

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