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03/02/2011

Evangelho do dia e comentário

Tempo comum - IV Semana


Evangelho: Mc 6, 7-13
7 Chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos imundos. 8 Ordenou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um bastão; nem alforge, nem pão, nem dinheiro na cintura; 9 mas que fossem calçados de sandálias, e não levassem duas túnicas. 10 E dizia-lhes: «Em qualquer casa onde entrardes, ficai nela até sairdes desse lugar. 11 Onde vos não receberem nem ouvirem, retirando-vos de lá, sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra eles». 12 Tendo partido, pregavam que fizessem penitência. 13 Expulsavam muitos demónios, ungiam com óleo muitos enfermos e curavam-nos.
Comentário:

Ninguém, absolutamente, deve dedicar-se ao apostolado por motu próprio, quer dizer, por seu livre arbítrio. 
Porquê? 
Porque o apostolado é trabalho de Deus e não nosso, ou melhor, trabalhamos por e para Deus e não por ou para nós.


Deste modo o apóstolo, seja quem for, deve procurar quem o possa instruir como fazer e dirigir as suas acções e, quem melhor para tal, que aquele que dirige a nossa alma no aconselhamento espiritual? Conhecendo as nossas capacidades e competências saberá, com são critério, orientar-nos devidamente para que o trabalho seja efectivamente aquele que mais convém nas circunstâncias concretas em que se apresenta.


Se, de facto, o apóstolo se considerar, como deve, apenas um instrumento, não precisará de nada mais senão isto mesmo: direcção e conselho.


O resto, e com o seu empenho e dedicação, lhe será dado por acréscimo e na medida em que o Senhor considerar útil. 

(ama, comentário sobre Mc 6, 7-13, 2010.12.30)

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