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08/12/2010

QUARENTA E CINCO ANOS!


Alpiarça, 08 de Dezembro de 1965
Pode ser muito tempo!
Quanto?
Não sei, francamente responder
Não dei por tal
Os dias, os anos foram passando
Às vezes, mal,
Outras nem tanto.
Tratou-se de viver
Dia a dia como sempre
À noite seguindo-se o amanhecer
De nova esperança e outro querer
Coração nas mãos, pequenino… pequenino
Tu, sempre uma mulher
Eu, sempre um menino
Vá-se lá entender!
Tanto tempo, meu Deus bendito!
E, no entanto,                                                     
O que é isso comparado com o infinito…                                           
Ah! Mulher da minha vida!                                                     
Dá-me novamente a tua mão              
Põe o teu no meu braço          
Continuemos assim, minha querida,                                                    
Como que um só coração                                                    
Batendo no mesmo compasso.

Porto 2010.12.08

Boa Tarde! 10

"Saiu-te" um desabafo: às vezes não me apetece nada esta luta!

Que admiração! Respondi-te, quem é que gosta de lutar sempre nas mesmas coisas? 

Mas  tem de ser, para quando se apresentar algo grande, estares preparado e, além do mais, bem sabes que isto de "melhoria pessoal" não è de 'apeteceres'...

(ama, 2010.12.08)

Bom Dia! 70



A Igreja chama a esta “relação” Comunhão dos Santos. ([i]) que é uma verdade de Fé tal como expressamos no “Credo”.

Sendo assim, é de facto muito conveniente ter esta realidade bem presente na nossa vida interior quando nos esforçamos por melhorar nalgum ponto e não o conseguimos ou encontramos obstáculos inopinados.
Podemos – e devemos – rezar por todos, mesmo, e principalmente, por aqueles que presumimos estão abandonados ou de quem poucos se lembram.
Em Portugal acrescenta-se no Santo Rosário essa jaculatória tão formosa “levai para o Céu todas as almas principalmente as que mais precisarem” que traduz precisamente essa preocupação que nos foi transmitida por Cristo de que todos se salvem.
A nossa vida interior melhorará consideravelmente ao termos em atenção esta verdade de Fé da Comunhão dos Santos, porque eles podem muito intercessão junto de Deus pela ajuda, auxílio e protecção que necessitamos.
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Para ver desde o início, clicar aqui: https://sites.google.com/site/sobreavidahumana/vida-humana

[i] Comunhão quer dizer "comum união" , e Comunhão dos santos quer dizer união comum com Jesus Cristo de todos os santos do céu, das almas do purgatório e dos fiéis que ainda peregrinam na terra.
É a união de todos os santos entre si. Os do céu intercedem pelos demais; os da terra honram aos do céu e encomendam a sua intercessão, também oram e oferecem sufrágios pelos defuntos do purgatório, e estes também intercedem a nosso favor.
A comunhão dos santos é a união comum que há entre Jesus Cristo, Cabeça da Igreja, e seus membros, e destes entre si.

Tema para breve reflexão - 2010.12.08

Confissão 11

Aqueles que se aproximam do Sacramento da Penitência, obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e ao mesmo tempo reconciliam-se com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão.

(Concílio Vaticano II, Constituição Dogmática A Igreja, Cap. II, O Povo de Deus)

Textos de Reflexão para 08 de Dezembro

2ª Quarta-Feira do Advento 08 de Dezembro

Evangelho: Lc 1, 26-38

26 Estando Isabel no sexto mês, foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27 a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de David; o nome da virgem era Maria. 28 Entrando o anjo onde ela estava, disse-lhe: «Salve, ó cheia de graça; o Senhor é contigo». 29 Ela, ao ouvir estas palavras, perturbou-se e discorria pensativa que saudação seria esta. 30 O anjo disse-lhe: «Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus; 31 eis que conceberás no teu ventre, e darás à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus. 32 Será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus Lhe dará o trono de Seu pai David; 33 reinará sobre a casa de Jacob eternamente e o Seu reino não terá fim». 34 Maria disse ao anjo: «Como se fará isso, pois eu não conheço homem?». 35 O anjo respondeu-lhe: «O Espírito Santo descerá sobre ti e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso mesmo o Santo que há-de nascer de ti será chamado Filho de Deus. 36 Eis que também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na sua velhice; e este é o sexto mês da que se dizia estéril; 37 porque a Deus nada é impossível». 38 Então Maria disse: «Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra». E o anjo afastou-se dela.



Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários.

Tema para consideração: A confissão frequente

O que significa confissão frequente? – (4)

Muitos fazem sobressair como um novo proveito da confissão frequente a direcção da alma por meio do confessor. A verdade é que a perfeição das almas que aspiram à perfeição da vida religiosa e cristã é altamente desejável e útil, e por vezes até moralmente necessária. Hoje a maior parte acodem à direcção da alma pelo confessor. E com razão. Um dos principais motivos pelos quais a Santa Igreja prescreve positivamente a confissão frequente, e até semanal, aos sacerdotes, aos seminaristas e a todas as ordens religiosas, é cabalmente este: que mediante ela fica assegurada da maneira mais simples a direcção espiritual dos que estão obrigados a aspirar à perfeição cristã num modo muito especial. Segundo Santo Afonso Maria de Ligório, um dos deveres fundamentais do confessor é ser director espiritual. Todavia, seria um equívoco dizer que a direcção das almas está essencialmente ligada à confissão ou à confissão frequente. Tão-pouco seria próprio unir a direcção espiritual com a confissão frequente tão estreitamente que, como costuma acontecer, quase se passe por alto o lado sacramental da santa confissão para dar o primeiro lugar ao remédio pastoral. O religioso e a religiosa encontram normalmente a direcção espiritual na estreita união com a vida de comunidade ordenada, com a vida claustral tal como a enformam a regra e os superiores. Ela oferece-lhes normalmente os meios que necessitam para conseguir o fim da vida da ordem: a santidade.

Doutrina: CCIC – 584: Porque dizemos «Pai Nosso»?
                 CIC – 2786-2790; 2801

«Nosso» exprime uma relação totalmente nova com Deus. Sempre que rezamos ao Pai, adoramo-Lo e glorificamo-Lo com o Filho e o Espírito. Em Cristo, somos o «seu» Povo e Ele é o «nosso» Deus, desde agora e para a eternidade. Dizemos, com efeito, Pai «nosso», porque a Igreja de Cristo é a comunhão duma multidão de irmãos que têm «um só coração e uma só alma» (Act 4,32)

Festa: Imaculada Conceição