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27/11/2010

Bom Dia! 59




Erradamente e com frequência confunde-se critério com escrúpulo.
Quando se diz que determinada pessoa não tem escrúpulos o que na maioria dos casos se deveria dizer é que não tem critério.

O escrúpulo é uma forma de pensar que leva à inibição de fazer uma determinada coisa, levar a cabo uma acção específica que por alguma razão repugna a quem se lhe depara.

Ora este sentimento só é possível se existir critério. 
Por outras palavras poderíamos dizer que o escrúpulo é uma consequência da avaliação de qualquer coisa feita pelo critério.
Evidentemente que o que é mau para uma determinada pessoa pode não o ser tanto ou mesmo de todo, para outra.

O facto de alguém considerar perigoso e, portanto evitar, envolver-se com um louco pode ser uma atitude recorrente para um profissional qualificado.
Não se pode estabelecer como que uma 'tabela' única de comportamento aplicável a qualquer pessoa a não ser que se trate de princípios da Lei Natural.

Não roubar, por exemplo, aplica-se a qualquer um, é da Lei Natural, e, portanto, não tem excepções nem prevê que alguém seja a que título for, esteja isento de a cumprir.

Já trabalhar que é - deve ser - uma obrigação comum a todo o ser humano, tem uma infinidade de particularidades que dependem das características pessoais e das circunstâncias em que se encontra.

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Tema para breve reflexão - 2010.11.27

Aumenta a nossa Fé

«Senhor, aumenta a nossa fé» (Lc 17, 5). Meditemos nas palavras de Cristo e convençamo-nos de que, se não permitirmos que a nossa fé se torne morna ou mesmo fria, que perca a sua força dispersando-se por pensamentos fúteis, deixaremos de dar importância às coisas deste mundo e concentrá-la-emos num cantinho da nossa alma.
Então, depois de termos arrancado todas as ervas daninhas do jardim do nosso coração, semeá-la-emos como o grão de mostarda, e o rebento crescerá. Com uma firme confiança na palavra de Deus, removeremos uma montanha de aflições; ao passo que, se a nossa fé fosse hesitante, não deslocaria nem um montículo de toupeira. Para finalizar esta dissertação, digo-vos que, uma vez que toda a consolação espiritual pressupõe uma base de fé – e só Deus a pode dar –, devemos pedir-lha sem cessar.

S. Tomás Moro, «Dialog of Comfort Against Tribulation», trad ama)

Textos de Reflexão para 27 de Novembro

Sábado 27 Nov

Evangelho: Lc 21, 34-36

34 «Velai, pois, sobre vós, para que não suceda que os vossos corações se tornem pesados com o excesso do comer e do beber e com os cuidados desta vida, e para que aquele dia não vos apanhe de improviso; 35 porque ele virá como uma armadilha sobre todos os que habitam a superfície de toda a terra. 36 Vigiai, pois, orando sem cessar, a fim de que vos torneis dignos de evitar todos estes males que devem suceder, e de aparecer com confiança diante do Filho do Homem».

Comentário:

Vigiar é a recomendação constante e final de Cristo. Vigiar com diligência, não deixando ao acaso ou para uma qualquer data posterior o que rtemmos de fazer hoje e agaora. Este é o tempo justo e conveniente para a preparação que nos é sugerida. Não teremos outro. Há que aproveitá-lo sem desperdício nem dilações. 

(ama, comentário sobre Lc 21, 34-36, 2010.10.28)

Tema: Novíssimos – Juízo 7

Estar preparado para Juízo Particular que ocorre logo a pós a nossa morte é uma atitude várias vezes recomendada por Jesus Cristo na Sua pregação: «Vigiai e orai; estai preparados porque não sabeis o dia nem a hora...» querendo com isto dizer-nos que é agora, hoje, e não depois, amanhã ou noutro tempo qualquer que temos de nos preparar. Sem temor, sem medo, receio ou inquietação, mas com verdadeiro espírito previdente e avisado

(ama, comentário sobre Juízo 7, 2010.10.25)

Doutrina: CCIC – 572: Porque é que a oração é um combate?
                   CIC – 2725

A oração é um dom da graça, mas pressupõe sempre uma resposta decidida da nossa parte, porque o que reza combate contra si mesmo, contra o ambiente e sobretudo contra o Tentador, que faz tudo para retirá-lo da oração. O combate da oração é inseparável do progresso da vida espiritual. Reza-se como se vive, porque se vive como se reza.