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02/12/2010

Textos de Reflexão para 02 de Dezembro

1ª Quinta-Feira do Advento 02 de Dezembro

Tema para consideração: A Confissão

  • ·         O poder de perdoar os pecados. Respeito, agradecimento e veneração ao aproximarmo-nos deste Sacramento.

A confissão (a acusação) dos pecados, mesmo sob o ponto de vista puramente humano, liberta-nos e facilita a nossa reconciliação com os outros. Pela acusação espontânea, o homem encara de frente os pecados de que se tornou culpado; assume a sua responsabilidade e desse modo se abre de novo a Deus e à comunhão da Igreja, para tornar possível um futuro diferente. 

(Catecismo da Igreja Católica, nr. 1455)

Evangelho: Mt 7, 21; 24-27

21 «Nem todo o que Me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos Céus, mas só o que faz a vontade de Meu Pai que está nos céus.24 «Todo aquele, pois, que ouve estas Minhas palavras e as observa será semelhante ao homem prudente que edificou a sua casa sobre rocha. 25 Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, mas ela não caiu, porque estava fundada sobre rocha. 26 Todo aquele que ouve estas Minhas palavras e não as pratica será semelhante a um homem insensato que edificou a sua casa sobre areia. 27 Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram e investiram os ventos contra aquela casa, e ela caiu, e foi grande a sua ruína»



Nota:
Durante o Tempo do Advento não publicamos o costumado Comentário e/ou Meditação sobre o Evangelho do dia. Convidamos o leitor a fazê-lo e a amabilidade de o “postar) em comentários. 

Comentário - Meditação:

Amor e obras, oração e obras, eis o segredo. Por muito que rezemos e abramos o coração de par em par, se não fizermos o que estiver na nossa mão fazer, em cada momento do nosso dia-a-dia, pouco ou nada nos valerá. Na hora decisiva, quando Jesus Cristo, aberto o grande livro da vida, se detiver no nosso nome e não encontrar senão intenções, propósitos, desejos e expressões mais ou menos sinceras da nossa fidelidade e seguimento da Sua Vontade e não encontrar as obras correspondentes, há-de perguntar-nos, mais ou menos: Que fizeste com os talentos que te dei? Que proveito tiraste das inúmeras graças que derramei sobre ti durante toda a tua vida? As orações que amiúde Me dirigiste que reflexo tiveram em ti? Onde estão, aqueles que coloquei no teu caminho, para que os ajudasses a vir até Mim? Diz-me, meu filho, onde está a prova, uma pequena prova, da tua mão estendida às necessidades do teu próximo? Aponta-me aqui, porque não vejo, onde estão escritas as vezes que voltaste atrás nos teus passos para corrigir as tuas atitudes?
(AMA, comentário – meditação, Mt 7,21-27, Porto, Maio 2008)
Doutrina: CCIC – 577: O que é a oração da Hora de Jesus?
                   CIC –  2604;  2746 - 275; 2758

É a chamada oração sacerdotal de Jesus na Última Ceia. Jesus, o Sumo-sacerdote da Nova Aliança, dirige-a ao Pai quando chega a Hora da sua «passagem» para Ele, a Hora do seu sacrifício.

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