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21/11/2010

Bom Dia! 53



O que sucedeu nesta parábola acontece, de facto, com qualquer ser humano. Todos recebemos uns bens, uns predicados, umas oportunidades, de forma diferenciada, naturalmente, mas de acordo com as capacidades de cada um. 

E, o que acontece é que temos, um dia que talvez não venha muito distante, de prestar contas detalhadas do que fizemos com tudo isso.

Tomamos esses bens como pertença própria e exclusiva para fazer deles o que bem entender-mos ou, pelo contrário, consideramo-nos apenas fiéis depositários, do pouco ou muito que nos foi confiado?

Temos em atenção que somos como que simples “banqueiros” a quem as pessoas entregam os seus bens confiando que os iremos gerir de forma adequada, competente e séria e mantermo-nos disponíveis para os devolver ao seu proprietário com as “mais-valias” conseguidas tal como legitimamente se espera?
Consideramos apenas que o que nos interessa, é devolver o que foi previamente combinado e que, tudo o mais que eventualmente conseguirmos é pertença nossa?

No primeiro caso é evidente que conquistaremos a confiança dos outros e ser-nos-ão entregues muitos mais bens para que os administremos.

No segundo não fazemos mais que aproveitarmo-nos da confiança em nós depositada para alcançar uns frutos que não temos porque lutar. Sim, porque, se cobramos pela administração dos bens alheios um valor combinado, tudo o resto que sobrar, não nos pertence.

Isto tem a ver com o desprendimento?

Claro que tem!

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Para ver desde o início, clicar aqui: http://sextodosnove-ontiano.blogspot.com/

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