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04/11/2010

Boa Dia! 36



Não se duvida que tal seja possível – no campo meramente teórico, entendamo-nos – ou seja, criar um homem ou uma mulher a partir de processos científicos, complexos mas cada vez mais comuns.


Mas, a pergunta permanece: são estas “criações” da ciência, seres humanos?

É evidente que não e, a razão está na base de toda a concepção da criação tal como querida por 
Deus.

Parece claro que a Vontade de Deus ao criar um homem e uma mulher, distintos 
e com características próprias tenha sido a “compulsão” de amor que ao constatar a obra da Sua Criação, verificando que tudo era bom ([i]), quis dar ao ser humano uma tarefa transcende 
que, em sumo grau, era de colaborar com Ele na reprodução da raça humana na proliferação de seres humanos que preenchessem o seu desejo de Amor.
Com o poder que detém, Deus, poderia ter criado imediatamente milhares de milhões de homens e mulheres atribuindo a cada um papel particular na sociedade humana.
Satisfaria, assim, o Seu Amor incomensurável de ter à Sua disposição seres inteligentes e livres que O amassem e adorassem pelo seu próprio arbítrio e escolha.
Optou por uma outra forma e que, em síntese, é a criação de um primeiro 
casal de seres humanos com características específicas e destinados a 
promover esse Seu desejo amoroso de uma série contínua de seres inteli-
gentes e dotados de vontade e querer próprios.

Quando o fez?

Não parecendo importante a discussão, de qualquer modo pode aceitar-se que a evolução das espécies foi uma realidade e que os “antepassados” do homem, tal como o conhecemos hoje, estejam integrados nessa 
evolução.
O que não duvidamos é que, em determinado momento, Deus “inseriu” nesse
ser uma alma passando, nesse preciso momento, a algo totalmente diferente:
um ser humano.
O Criador “resolveu” não interferir na escolha de cada ser humano deixando ao
seu livre arbítrio o aceitar a Sua Lei, o Seu Comando, a Sua Vontade e, até, o 
seu dever de sujeição como criatura ao Criador.

Porquê?

Por Amor, única e exclusivamente por amor!
Deus não pode nunca actuar de outra forma a não ser por Amor e movido pelo 
Amor já que, Ele próprio é O AMOR!

E aqui está a base e o principio de tudo o que se refere à Criação: O Amor!

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[i] Gn 6, 5.

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