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30/10/2010

Textos de Reflexão para 30 de Outubro

Evangelho: Lc 14, 1. 7-11

1 Entrando Jesus, um sábado, em casa de um dos principais fariseus, para comer, eles estavam a observá-l'O. 7 Disse também uma parábola, observando como os convidados escolhiam os primeiros lugares à mesa: 8 «Quando fores convidado para um banquete nupcial, não te coloques no primeiro lugar, porque pode ser que outra pessoa de mais consideração do que tu tenha sido convidada pelo dono da casa, 9 e que venha quem te convidou a ti e a ele e te diga: Cede o lugar a este; e tu, envergonhado, vás ocupar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier quem te convidou, te diga: Amigo, vem mais para cima. Então terás com isto glória na presença de todos os convidados; 11 porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado». 12 Dizia mais àquele que O tinha convidado: «Quando deres um almoço ou um jantar, não convides os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem os vizinhos ricos; para que não aconteça que também eles te convidem e te paguem com isso. 13 Mas, quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; 14 e serás bem-aventurado, porque esses não têm com que retribuir-te; mas ser-te-á isso retribuído na ressurreição dos justos».

Comentário:

Alguém mal intencionado ou de mentalidade retorcida poderia inferir que Jesus Cristo é contra a convivência humana normal e corrente. Que os nossos vizinhos, companheiros e, até, parentes, não interessam para nada e unicamente devemos preocupar-nos com os desprotegidos e indigentes, com os portadores de qualquer doença ou insuficiência física.
Nada mais errado! O que Jesus pretende é que não excluamos ninguém do nosso convívio e, sobretudo, da nossa preocupação pelos outros e que, dar sem esperar retorno tem uma paga muitíssimo grande dada pelo próprio Deus, que, naturalmente, é muito melhor pagador que qualquer ser humano. 

(ama, comentário sobre Lc 14, 1. 7-14, 2010.09.01)

Tema: Fidelidade

A infidelidade golpeia e frustra a personalidade de muitas vidas próximas. Faz da pessoa um ser estranho a si mesmo e aos outros. As graças que Deus lhe destinara para lhe facilitar o cumprimento de uma missão, e que desperdiça uma após outra, arrastam-nos para uma triste solidão. 

(Javier Abad Gómez, Fidelidade, Quadrante 1989, pg. 91)

Doutrina: CCIC – 444: Como é que a pessoa realiza o próprio direito de
                                            prestar culto a Deus na verdade e na liberdade?
                      CIC – 2104-2109, 2137

Todo o homem tem o direito e o dever moral de procurar a verdade, em especial no que se refere a Deus e à sua Igreja, e, uma vez conhecida, de a abraçar e guardar fielmente, prestando a Deus um culto autêntico. Ao mesmo tempo, a dignidade da pessoa humana requer que, em matéria religiosa, ninguém seja forçado a agir contra a própria consciência nem seja impedido de agir em conformidade com ela, dentro dos limites da ordem pública, privada ou publicamente, de forma individual ou associada.

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