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31/10/2010

Bom Dia! Outubro 31, 2010


Os primeiros passos estão a ser dados nalgumas regiões do mundo, como por exemplo, a moeda única para extensas áreas englobando vários países raças e culturas.
Sem pretender fazer futurismo parece mais que provável que este é o caminho para o qual tende a humanidade e, talvez o sonho de uma sociedade justa e equitativa.

Em Babel, segundo rezam as crónicas, houve essa pretensão de unidade entre povos e pessoas e tal seria conseguido se não faltasse um elemento importantíssimo: Dar a Deus o que é de Deus.
De facto os construtores da famosa torre tiveram preocupações e objectivos meramente Cesarianos, por assim dizer, pretendendo alcançar um inefável bem comunitário que se traduziria numa felicidade de vida organizada em volta de um princípio de igualdade. Deus ficou de fora e, como se sabe à saciedade, as obras exclusivamente humanas, são passageiras e mais ou menos efémeras porque estão em constante evolução, mudando de sentido e até, conteúdo, conforme as circunstâncias do tempo.
Deus não muda, é o mesmo, sempre, desde Isaac e Abraão até aos nossos dias e… sempre. 
Não pode mudar porque é eterno o que, em suma, significa que não tendo princípio nem fim é o que é, não evolui, não muda, não Se altera, não Se adapta.
O problema de Babel foi exactamente esse esquecimento das duas “obrigações” simultâneas e intimamente ligadas: Dar a César o que pertence a César e a Deus o que é de Deus! Escolher uma apenas revela-se uma opção errada e com consequências conhecidas.

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