Páginas

07/10/2010

Bom Dia! Outubro 07, 2010



E os Pais, professores e outros formadores o que têm a ver com o amor?
Tudo! Têm tudo a ver.
Ao contribuírem decisivamente para a formação do carácter da pessoa deram-lhe a chave para abrirem o caminho à capacidade de satisfação pessoal de acordo com as suas características pessoais e irrepetíveis que determinarão a sua escolha e opção de vida.
Mais… ao instilarem na pessoa esse desejo concreto de melhoria, enriquecimento da sua personalidade, estão não só a dar-lhe a chave mas também a proporcionar-lhe importantes capacidades para que a utilizem para abrir a porta do caminho que lhe convém à felicidade pessoal e à felicidade dos outros com quem se relacione.

Noutro local já abordámos algumas características do comportamento humano ([1]) e os efeitos, consequências e utilidade que têm na vida comum.
Essas características emanam do carácter, ou melhor, formatam o carácter de cada indivíduo, tornando-o verdadeiramente único e singular e são as virtudes, as potências, os defeitos, as capacidades pessoais.
Não parece haver dúvida que para progredir no sentido da melhoria em cada uma destas características é fundamental o conhecimento próprio do que se é como pessoa. Para tal é necessário, em primeiríssimo lugar uma postura de honestidade completa e uma decisão de proceder conforme o que o resultado desse exame propuser.

Não basta concluir que sou volúvel se não fizer um esforço para deixar de o ser.

O (re)conhecimento do que se é deve levar, não a ser algo diferente, mas a concluir que é fundamental corrigir aquilo que, com honestidade, repete-se, verificamos que está mal ou poderia ser melhor num esforço contínuo e sem tréguas por conseguir esse objectivo.

Quando me apercebo que caio com facilidade na murmuração ou comentários sobre os outros ou o seu comportamento, terei de esforçar-me para corrigir esta tendência e estar decidido não só a fazê-lo mas ter a  consciência que não o conseguirei sem uma dedicação constante a essa tarefa.
Normalmente, uma das formas mais aconselhadas de o fazer é actuar de forma positiva, isto é, não dizer mal ou murmurar mas não o fazer de todo.
A forma negativa seria dizer bem ou tecer encómios, coisa que, por vezes, pode não ter justificação.
Aos poucos, talvez muito lentamente, vai-se criando um hábito de não ceder a essa tendência. Assim consegue-se uma nítida melhoria tal como nos propusemos.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.