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06/09/2010

Textos de Reflexão para 06 de Setembro

Evangelho: Lc 6, 6-11

6 Aconteceu que, noutro sábado, entrou Jesus na sinagoga e ensinava. Estava ali um homem que tinha a mão direita atrofiada. 7 Os escribas e os fariseus observavam-n'O para ver se curava ao sábado, a fim de terem de que O acusar. 8 Mas Ele conhecia os seus pensamentos, e disse ao homem que tinha a mão atrofiada: «Levanta-te e põe-te em pé no meio». Ele, levantando-se, pôs-se de pé. 9 Jesus disse-lhes: «Pergunto-vos se é lícito, aos sábados, fazer bem ou mal, salvar a vida ou tirá-la». 10 Depois, percorrendo a todos com o olhar, disse ao homem: «Estende a tua mão». Ele estendeu-a, e a sua mão ficou curada.11 Eles encheram-se de furor e falavam uns com os outros para ver que fariam contra Jesus.

Comentário:

A extraordinária fé e confiança deste homem em Jesus Cristo é de, facto, admirável!
Estendeu a mão! Mas, se ele tão bem sabia que não apodia estender? E não se importou de ficar de pé, no meio, como o Senhor ordenara!
Talvez este homem tivesse já assistido a outros milagres de Jesus e a sua fé fosse crescendo e aumentando na mediada em que constatava os actos portentosos do Senhor.
É possível, também, que o tom de voz com que o Mestre dissera: «Levanta-te e põe-te de pé, aí no meio», tivesse tal inflexão e autoridade que tornara impossível não fazer como lhe era dito que fizesse.
Seja como for, quero guardar no meu coração, o exemplo deste homem para que, quando instado pelo Senhor a fazer isto ou aquilo, o faça realmente, sem regatear ou duvidar um momento sequer, que é isso mesmo que devo fazer naquele preciso momento. 

(ama, meditação sobre Lc 6, 6-11)

Tema: Eficácia do testemunho

Para a eficácia do testemunho cristão, especialmente em âmbitos delicados e controver­sos, é importante fazer um grande esforço para explicar adequadamente os motivos da posição da Igreja, sublinhando sobretudo que não se trata de impor aos não crentes uma perspectiva de fé, mas de interpretar e defender valores radicados, na própria natureza do ser humano. 
(joão Paulo II, Carta Apostólica Novo Millenio Ineunte, 2001.01.06, nr. 51)

Doutrina: CCIC – 392: O que é o pecado?
                   CIC 1849 – 1851; 1871-1872

É «uma palavra, um acto ou um desejo contrários à Lei eterna» (S. Agostinho). É uma ofensa a Deus, na desobediência ao seu amor. Fere a natureza do homem e atenta contra a solidariedade humana. Cristo, na sua Paixão, revela plenamente a gravidade do pecado e vence-o com a sua misericórdia.

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