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11/08/2010

Evangelho para 12 Ago

Evangelho: Mt 18, 21 – 19, 1

21 Então, aproximando-se d'Ele Pedro, disse: «Senhor, até quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?». 22 Jesus respondeu-lhe: «Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 «Por isso, o Reino dos Céus é comparável a um rei que quis fazer as contas com os seus servos. 24 Tendo começado a fazer as contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. 25 Como não tivesse com que pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo o que tinha, e se saldasse a dívida. 26 Porém, o servo, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei tudo”. 27 E o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre e perdoou-lhe a dívida. 28 «Mas este servo, tendo saído, encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários e, lançando-lhe a mão, sufocava-o dizendo: “Paga o que me deves”. 29 O companheiro, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei”. 30 Porém ele recusou e foi mandá-lo meter na prisão, até pagar a dívida. 31 «Os outros servos seus companheiros, vendo isto, ficaram muito contristados e foram referir ao seu senhor tudo o que tinha acontecido. 32 Então o senhor chamou-o e disse-lhe: “Servo mau, eu perdoei-te a dívida toda, porque me suplicaste. 33 Não devias tu também compadecer-te do teu companheiro, como eu me compadeci de ti?”. 34 E o seu senhor, irado, entregou-o aos guardas, até que pagasse toda a dívida. 35 «Assim também vos fará Meu Pai celestial, se cada um não perdoar do íntimo do seu coração ao seu irmão»
19 1 Tendo Jesus acabado estes discursos, partiu da Galileia e foi para o território da Judeia, além Jordão.

Meditação:

Há pouco, quando invocava a Tua ajuda para as dificuldades económicas, pensei se teria o direito de o fazer. Claro que, Tu, como Pai amantíssimo, ouves sempre as súplicas dos Teus filhos e vais, com justiça divina, concedendo o que, que, em cada momento, achas que é o que melhor convém. Mas, de igual modo, parece-me que o que peço não é bom, ou, por outras palavras, não sei pedir!
Assim, vou tentar seguir o conselho de S. Josemaria: pedir como pedem as crianças, quero isto... quero aquilo. Assim, tranquilamente, fico-me com a certeza que Tu me darás quando, como e o que melhor me convenha.
E, agora, atrevo-me a “refazer” a pergunta de Pedro:
Quantas vezes, Senhor, o meu irmão me deve perdoar, a mim, as minhas ofensas? Até sete vezes?
A resposta de Jesus seria, com certeza, mais ou menos esta: Não te preocupes com isso, preocupa-te, antes, em evitar, a todo o custo, não ofenderes, tu, o teu irmão.
Mas, Senhor - atrevo-me ainda -, eu sou fraco, e pusilânime…
Então, filho, - dir-me-á, seguramente - pede, tu, perdão ao teu irmão, dificilmente alguma ofensa te será perdoada se não te arrependeres e não manifestares ao ofendido o teu arrependimento. 

(ama, meditação sobre Mt 18, 21; 19, 1, 15.04.2009)

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