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22/02/2023

Publicações Fevereiro 22

 


Dissertando

 

O tema NORMALIDADE apresenta-se-me como algo difícil de definir, refiro-me à normalidade de um ser humano.

Foi esta normalidade que Jesus Cristo ostentava e os chefes do povo, nomeadamente o Escribas e, Fariseus, perguntavam-se espantados: "De onde lhe vem esta sabedoria?! Não é ele o filho de Maria e José o carpinteiro?!

Ficavam-se por aqui e não investigavam, como lhes seria fácil, a genealogia daquele homem.

Esta atitude é, pelo menos, profundamente desonesta.

Eu não posso, nunca, julgar seja quem for pelo motivo que seja.

Se essa pessoa chama a minha atenção não só pelo que diz mas, sobretudo pelo que faz, devo, antes, aprofundar e procurar informar-me sobre o que poderá esclarecer-me e, depois de informado e esclarecido, decidir dar-lhe ou não crédito.

Se um Académico reconhecido me diz algo, concluo imediatamente que me vale a pena considerar o que me diz, mas... e se não for?

Pura e simplesmente descarto e não quero saber?

Por outras palavras... só prestarei atenção ao que alguém com "pergaminhos", "atestados", me diz que faça ou estou disponível para avaliar se o que esse alguém me aconselha que devo fazer exactamente como ele próprio o faz?

Cheguei exactamente ao ponto que desejo reflectir.

O que Jesus Cristo me diz que faça, Ele já o fez primeiro e, aqui, penso reside toda a força da Sua normalidade como homem, como pessoa.

Jesus não "prega" teorias, aconselha comportamentos reais, concretos, sinceros na sua simplicidade.

Não dá exemplos, Ele Próprio É O Exemplo do que diz.

A mim... chega-me, basta-me!

Senhor: ajuda-me a imitar, em tudo, a Tua NORMALIDADE.