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31/12/2022

Publicações em Dezembro 31

  


Quase a terminar um ano a seguir de perto Jesus no Seu deambular diário pelas terras da Palestina resolvo fazer como que um "balanço" de quanto aconteceu - me aconteceu - neste "seguimento".

Não preciso fazer nenhum esforço porque tudo se me apresenta como que num filme tão nítido e detalhado que fico, embora siderado, tranquilo.

Em primeiríssimo lugar, tenho de admitir que a minha vida se modificou radicalmente.

Não tenho qualquer dúvida... sou outro homem diferente do que era.

Sim... eu lia o Evangelho diáriamente, é verdade, mas ficava-me por aí, bastava-me. Quando resolvi tentar introduzir-me no Evangelho "como um personagem mais" como aconselha um Santo dos nossos dias, tudo se modificou.

Para falar francamente... a princípio parecia-me como que um abuso, uma intromissão indesculpável mas, depois, insistindo sempre, fui sentindo um "à-vontade" que me tranquilizava.

O resultado? Bom... o resultado foi que comecei a  descobrir no Evangelho coisas sempre novas que estavam como que escondidas na leitura diária, por vezes apressada, dos textos.

Hoje vejo claramente que, graças a Deus, trilhei o caminho certo.

No meu viver diário - atrevo-me a dizer no viver diário de qualquer um - nada acontece por acaso - o acaso não existe tudo tem uma razão de ser - encontro a cada passo circunstâncias, factos... que sem esforço encontro no Evangelho.

Sim... é verdade! O Evangelho é a  História mais completa do ser humano, exactamente porque foi inspirada aos que o escreveram, pelo Próprio Criador.

Está lá tudo... as grandes obras, os êxitos, fracassos, dúvidas, certezas, actos de enorme coragem... outros de inadmissível cobardia... enfim o que sou e o quanto sou capaz de ser...

Esta constatação levou-me a uma realidade: o que faço, o que penso o que desejo está ali... no Evangelho!

Não tenho nem penso, faço ou desejo absolutamente nada novo, inédito, tudo já foi feito, desejado por alguém.

Convicto que estou desta realidade, penso que o melhor será tentar imitar os que procederam bem e, assim, alcançar o que realmente me interessa: a minha salvação eterna.

 

Reflectindo

 

Sinto-me perdido nos meus pensamentos sobre a Vida Eterna. Sei, estou habituado, com frequência diária mergulho no tema.Não... não se trata de morbidez mas, antes, de algo muito concreto, absolutamente real. Sei muito bem que no Baptismo recebi esse "passaporte", tu, António, a partir de agora não morrerás, és eterno.

Encaro com realidade o que me vai acontecendo ou, prefiro, pôr de lado essa "avaliação", talvez, esperando um momento mais favorável?

Se o fizer assim, cometo um disparate tremendo porque o que acontece agora tem de ser "avaliado" agora, imediatamente, porque não é garantido nem que volte a suceder igual, nem que venha a haver esse tal momento.

Considero que enquanto estou vivo a minha principal obrigação é viver, cada dia como se fosse o último, estar preparado, pronto para me apresentar ao meu Pai do Céu.

Este é, deve ser, o "meu trabalho", tudo o resto deverá ser para o conseguir.

 

 

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