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06/07/2022

Publicações em Julho 06

  


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Mt X…)

 

Há dias a Santa Igreja celebrou a festa do Apóstolo São Tomé.

Confesso... apaixona-me este homem, a sua inteireza de carácter, o dizer desassobradamente o que pensa sem olhar a "conveniências" nem falsos "pruridos" e, sobretudo,  reconhecer humildemente os seus enganos revelam bem que é uma pessoa exemplar.

"Se não vir as marcas dos cravos e meter nelas os meus dedos, se não mergulhar a minha mão na Chaga do Seu Peito... não acreditarei!"

Que honestidade, que desassombro!

Compreendo que Tomé, perante o que lhe diziam os Onze acerca da Ressurreição de Jesus, intuisse que tal coisa era por demais importante e "séria" para se confinar a palavras de outros, não que duvidasse deles, mas porque em assunto de tal importância era imprescindível ter uma certeza absoluta.

Jesus Cristo faz-lhe a vontade e mostra-lhe as Mãos e o Peito e convida-o a fazer o que acha necessário para acreditar.

Tomé dá a resposta mais humilde e definitiva: "Meu Senhor e meu Deus!".

A vida deste Apóstolo é, ainda hoje, alvo de pesquizas, estudos, sabe-se que terá andado pelas Índias evangelizando os povos, dificilmente posso imaginar as dificuldades e obstáculos que terá enfrentado por parte de gentes com inúmeros "deuses" e crenças mas, Tomé vai em frente, não desiste e o facto é que, "deixou marca... rasto", a partir de então nesses territórios passou a haver mais um Deus: o Único Deus!.

 

Reflexão

Quando se tem uma idade avançada, as memórias do passado surgem mais nítidas que as dos acontecimentos recentes.

Quando, como é o meu caso, se tem uma "memória fotográfica", tal constitui uma amálgama de sofrimento causado pelas saudades difícil de suportar.

Eu... penso que "descobri" um "remédio" eficaz: Recorro a São Filipe de Néri e, como que por encanto, a paz e tranquilidade voltam.

 

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