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31/07/2022

Publicações em Julho 31

  


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Mt IX…)

 

Hoje, o que melhor guardei das palavras de Jesus foi a sua insistência na Fidelidade como meio indispensável para alcançar a santidade pessoal; «Nem todo aquele que diz: Senhor, Senhor entrará no Reino dos Céus, mas o que faz a vontade de Meu Pai» e, na continuação do Seu discurso foi realçando e insistindo na importância da Fidelidade.

De facto, ninguém consegue fazer a vontade de Deus se não for fiel em tudo, na sua vida, no seu querer, nos seus actos. Mesmo quando essa fidelidade custe a observar porque estou “ocupado” noutras coisas que considero urgentes, assoberbado por preocupações para as quais não encontro solução, ser fiel, isto é, em primeiro lugar fazer o que devo, como e quando devo tenho de fazer quanto possa por cumprir o que sei é a Vontade de Deus.

Por vezes, talvez muitas vezes, é difícil porque a Vontade de Deus não coincide com a minha ou, até, se opõe frontalmente; o Senhor olhará para mim, como sempre, com olhos de misericórdia infinita e saberá como ajudar-me a ser fiel e, assim, alcançar essa Santidade que procuro e desejo.

A “paga” é generosa, abundante, absolutamente gratificante… sentir-mebem comigo mesmo porque fui fiel à minha condição de Filho de Deus.

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30/07/2022

Publicações em Julho 30

 


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Mt XI…)

 

Tinham-se aproximado de Jesus alguns discípulos de João Baptista que este encarregara de perguntar a Jesus: «És Tu O que há-de vir, ou devemos esperar outro?».

Estranhei este “encargo” do Baptista, então ele não sabia muito bem Quem Era Jesus?

Depois, pela resposta do Mestre, compreendi que o Baptista não desejava ver esclarecida uma dúvida que não tinha mas, sim, que os seus discípulos constatassem com os seus próprios olhos e ouvidos a verdade acerca de Jesus Cristo.

A partir de então, estes discípulos teriam razões pessoais para anunciar a Pessoa de Cristo; viram confirmados os ensinamentos do Baptista e fortalecidos com a própria experiência haveriam de ser mais activos no apostolado pessoal.

Não devo ficar-me pelo que penso saber mas, sim, em contínua procura, esclarecer e aprofundar o que me interessa sobremaneira: Quem É Jesus Cristo! Deste modo as minhas convicções, a minha Fé, ficam também alicerçadas no conhecimento próprio reforçando a minha capacidade de fazer o que devo fazer: Apostolado com todos quantos se cruzem comigo nos caminhos da vida.

 

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29/07/2022

Publicações em Julho 29

  


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Mc X…)

 

Quando saímos de Jericó «um homem cego que estava sentado na borda do caminho pedindo esmola» perguntava o que era aquele tropel de gente e, eu, aproximei-me e disse-lhe: «É Jesus de Nazareth». Ao ouvir isto, Bartimeu começou a gritar: «Jesus, Filho de David, tem compaixão de mim!» mas, parecia que Jesus não ouvia e, «os que o rodeavam repreendiam-no para que se calasse» mas, Bartimeu continuava a clamar com todas as suas forças.

Jesus parecia ser o único que não ouvia este clamor mas, de facto, daí a momentos parou e mandou que Lhe trouxessem Bartimeu.

Eu disse-lhe: «Coragem… Ele chama-te» e ao ouvir isto Bartimeu arrojando o seu manto, deu um salto e aproximou-se de Jesus» que lhe pergunta: «Que queres que te faça?» Bartimeu responde muito simplesmente: «Senhor, que eu veja!».

Parece-me muito lógica esta resposta de Bartimeu, pois que há-de desejar um cego senão ver?

 

E eu? Não desejo ver claramente a Face Sorridente de Jesus que me abre os olhos à Luz da Fé, à claridade que me permite distinguir o mal do bem, um olhar puro, límpido, sem as névoas da concupiscência?

Senhor, faz com que eu veja!

 

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28/07/2022

Publicações em Julho 28

  


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Mc X...)

 

Escutei que a Mãe dos filhos de Zebedeu dizia a Jesus: «Faz com que estes meus dois filhos se sentem no Teu Reino um à Tua direita e outro à Tua esquerda» e logo a seguir as manifestações de indignação dos outros Dez.

Confesso que a mim me pareceu "absolutamente normal" que aquela Mãe pedisse o melhor para os seus filhos.

Aqueles dois irmãos tinham sido os primeiros a travar conhecimento com Jesus e, esse acontecimento foi de tal forma decisivo para as suas vidas que no Evangelho que escreveu João refere a hora e o local.

A partir desse momento abandonam tudo e seguem Jesus incondicionalmente. A principal, talvez, característica do seu carácter é a confiança indefectível no Mestre e a defesa quase intransigente da Sua Pessoa e da Sua Doutrina. Jesus têm-os como íntimos, compraz-se particularmente com a sua companhia, não duvida dar-lhes qualquer missão sabendo que a levarão a cabo, chama-lhes BOANERNEGES (Filhos do trovão).

Concede a Tiago a honra de ser o primeiro dos Doze a dar a vida por Ele; se, no Céu, estão sentados à Sua direita ou à Sua esquerda não me deve interessar sobremaneira, sei que ocupam dois dos doze lugares e moradas que Ele disse ter reservado. De facto, o Céu é um mistério que não está ao meu alcance compreender já que, se o Céu consiste na visão beatífica de Deus em toda a Sua Magestade e Glória, como entender que uns "vejam mais e outros menos" mas, mais... o Céu é Etéreo, não ocupa lugar, daí que eu sou levado a presumir que posso estar no Céu mesmo estando vivo embora o GOZO só se concretize no Final dos Tempos.

Portanto concluo que pensar sobre o Céu, embora seja conveniente e até atractivo, pode ser motivo para dúvidas e inquietações que não me interessam agora ter, sob pena de pôr em risco a paz interior que me é indispensável para viver como tenho de viver: com os olhos postos no Céu e os pés assentes na terra.

 

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27/07/2022

Publicações em Julho 27

 


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Mt Mc Lc Jo)

São Mateus escreve expressamente: «José, seu esposo, sendo justo...».

Revendo o que conheço da sociedade Israelita daquele tempo havia, de facto, uma "classe" de suprema importância os "Justos".

Eram pessoas de relevo, na sociedade ou não, pessoas a quem não se conheciam tendências para julgamentos, opiniões, críticas sobre os outros. Homens que faziam o que diziam, não se deixavam influenciar por "modas", conveniências, o "politicamente correcto", pertencendo ao Povo de Deus, procuravam em tudo, fazer a Vontade do seu Senhor e não tinham qualquer receio de ser considerados réprobos ou dissidentes.

O Evangelista ao "classificar" o Esposo de Maria como «Justo» como que lhe atribui um título, uma classe aparte na sociedade humana.

Este "Varão Ilustre" é poucas vezes citado nos Evangelhos mas, se atentar bem, vejo que está presente em ocasiões fulcrais da História da Salvação Humana; a guarda e protecção da sua esposa, apoiando-a, recebendo-a em sua casa, dando-lhe o seu nome, a guarda e protecção do seu Filho Adoptivo em momentos graves como a Fuga para o Egipto, a escolha do local onde deveria viver a sua família, a segurança da manutenção dessa Família com o seu trabalho humilde mas porfiado.

Como admiro e me enternece este Justo!

Tenho a certeza absoluta que Santa Teresa de Ávila estava certa quando afirma que... "não há Santo melhor colocado para interceder junto de Jesus... nunca Ele negará o que for que o Seu Pai terreno Lhe peça".

Eu estou absolutamente convicto que se me entregar nos braços de São José, confiando-lhe o que espero e desejo, Ele me conseguirá o que for mais conveniente para mim.

 

São José, varão feliz, que tiveste a dita de ver e ouvir o próprio Deus, a Quem muitos reis quiseram ver e não viram, ouvir e não ouviram; e não só ver e ouvir mas ainda mais: trazê-Lo nos braços, beijá-Lo, vesti-Lo, e guardá-Lo. Rogai por nós bem-aventurado José, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amén.

 

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26/07/2022

Publicações em Julho 26

  


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Mt Lc Mc Jo…)

 

Confesso que, hoje, no final do dia, eu estava derreado, tantas coisas tinham acontecido logo desde manhã cedo, com gentes a acorrer a Jesus com pedidos de ajuda, curas para os seus males, num corropio incessante. Jesus não deixava ninguém ir-se embora sem resposta... «Vai... o teu filho está curado»... «Vai... recobra a vista»... «Vai... pega a tua enxerga e vai para casa», «Vai... os teus pecados estão perdoados»... e tantos... e tantos «VAI» como se dissesse: Eu faço o que me pediste, tu, faz o que te mando".

"VAI", esta ordem clara terminante,  indica-me exactamente o que tenho de fazer: ir!

Não me ficar, talvez esmagado pelas minhas misérias pessoais mas, levantar-me decidido a seguir em frente, rumo à que deve ser a minha única esperança: Encontrar-me com Ele e dizer-lhe:

MandasTe-me ir e, eu obedeci, fui e aqui estou... e... agora, Senhor, que mais mandas que faça?

Da quod iubes et iube quod vis! (Manda o que quiseres e dá-me o que mandares).

 

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