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31/05/2022

Publicações em Maio 31

 


 

Mês de Maio

Generosidade de Jesus

(Re Mt X, 29-30)

«Não há ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe,pai, filhos ou campos po Minha causa e por causa do Evangelho que não receba o cêntuplo já no tempo presente, em casas, irmãos, irmãs, mães, pais, filhos, juntamente com perseguições, e no sáculo futuro a vida eterna».

 

E… assim foi e  continua a ser como atestam por todo o  mundo os membros do Clero, as comunidades de religiosos e  religiosas que deixam tudo para dedicarem inteiramente a sua vida aos outros, seja onde for, nas grandes cidades como nas povoações mais recônditas, sem se  preocuparem com o necessitampara satisfazer as suas necessidades, inclusive as mais básicas.

A verdade é que a Santíssima Virgem logo após a Ascensão de Jesus ao Céu, acompanhava e guiava os Doze, transmitindo-lhes a fé e a confiança que precisavam para a extraordinária missão que tinham pela frente.

Constantemente eles acorriam à humilde casa de Nazareth para ouvir da Mãeas palavras e conselhos que precisavam ouvir.

Como Mãe Estremosa a Santíssima Virgem nunca me deixa só; mesmo quando eu, filho por vezes errante e desnorteado, não a procuro ela vem ao meu encontro, agarra-me pela mão e, docemente, conduz-me por um caminho seguro.

 

 

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30/05/2022

Publicações em Maio 30

 


 

Mês de Maio

Fortaleza de Jesus

 

(Re. Mt XXVII, 55-56)

 

«Estavam ali também, a ver de longe, muitas mulheres que tinham seguido Jesus desde a Galileia e O serviam. Entre outras Maria Madalena, Maria mãe de  Tiago e de José, e a mãe  dos filhos de Zebedeu».

Elas são o exemplo da fortaleza, vencem o medo, o receio mais que justificado por represáilias por parte dos que crucificaram Jesus.

Esta fortaleza aprenderam-na com Ele que nunca fugira dos perigos mesmo quando, talvez, fosse prudente fazê-lo.

A prudência não é contrária à fortaleza, bem ao contrário por dá a esta o verdadeiro enfoque das situações.

A fortaleza é aquela disposição interior que leva a suportar as adversidades, confiando na Graça que O Senhor sempre dá aos que nEle confiam.

Fortaleza é dizer “NÃO” quando este “NÃO” é absoutamente necessário para seguir em frente nos propósitos, sem contemporizar, sem adiar para um outro momento qualquer o que se impõe agora.

Fortaleza é coragem esclarecida e bem informada não correndo riscos desnecessários só para “marcar uma posição” pessoal.

Fortaleza é, confiar inteiramente na minha Mãe do Céu que nunca me abandonará no caminho plano e agradável como no pedregoso e difícil.

 

 

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29/05/2022

Publicações em Maio 29

         


      Jesus e o cumprimento da Lei

Jesus ensina-nos com muita clareza o dever que temos de obedecer ás leis emanadas pelos que têm poder para tal como será o caso dos pagamento de impostos.

Poderão estes ser considerados justos ou abusivos, sujeitar uns e libertar outros mas esta será uma questão de justiça. O que permanece é a obrigação.

«Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus» foi o que nos recomendou.

Mas, pergunto-me: não é TUDO de Deus?

Evidentemente que sim por isso mesmo a pagar o que devo pagar como cidadão, impostos, taxas… o que for estou a cumprir a Vontade Soberana de Deus e deve ser só isso que me interessa considerar.

Mas… será que não terei direito a reclamar de um pagamento que me é exigido e que eu considero ilegal ou injusto?

Jesus, disse-o Ele mesmo, não é árbitro em questões particulares entre os Seus Filhos mas está pronto a ajudar e intervir para aplicar a justiça.

A Santíssima Virgem seguramente não teria destes problemas, São José veria prever e e ter em devida ordem “a Contabilidade” familiar como prova, por exemplo, a sua ida ao Templo para “pagar” o que a Lei mandava que se pagasse pelo nascimento de um filho.

Sim… reclamar, se encontro razões para tal é um direito meu e, até, um dever, mas, primeiro, cumprir atempadamente quanto devo cumprir. E a Santíssima Virgem terá esitado ir ao Templo purificar-se, quando sabia muito bem que não precisava de purificação?

Terá, talvez, pensado: eu sei mas os outros não!

E por isso foi ao Templo e sujeitou-se à Cerimónia como uma simples mulher que dera à luz um filho sem, por um momento lhe ocorrer escusar-se porque Era Imaculada e O Filho que dera à luz era Deus Nosso Senhor.

 

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28/05/2022

Publicações em Maio 28

 


 

Mês de Maio

Fidelidade de Jesus

«Muito bem, servo bom e fiel! Foste fiel em coisas de pouca monta, dar-te-ei a superintendência de coisa grandes. Entra no gozo do teu Senhor» (Cfr. Mt XXV, 21-23).

A mim, parece-me muito justa esta declaração de Jesus, como se pode assegurar a quem for a nossa fidelidade se só nos preocupamos com o que tem relevo, notariedade?

As “coisas pequenas” que são a maior parte das com que nos deparamos diariamente, não podem ser descartadas como não importantes; o desprezo ou alheamento das “coisas pequenas” é meio-caminho andando para desprezar as grandes.

O nosso critério, do que é grande ou pequeno, não deverá o ser que devemos ter em conta, para o Senhor, nada, absolutamente, é pequeno, sem valor, desconsiderável, tudo tem um valor intrínseco que não nos compete avaliar.

Não se começa o treino para uma maratona correndo vinte ou mais quilómetros, começa-se por, dia a dia, perseverantemente, ir correndo pequenas distâncias que irão aumentando à medida que os nossos músculos se vão adaptando e fortalecendo.

Com esse empenho diário, consequente, chegaremos ao “estágio” que desejamos: Estar prontos, preparados, para o desafio, seja qual for.

A pessoa fiel tem muitos amigos que confiam nele sejam quais forem as circunstâncias e, por isso, recorrem a ele pedindo ajuda nos momentos mais difíceis e problemáticos.

A palavra, a acção, o jesto da pessoa fiel tem um valor intrínsseco que é reconhecido como veraz e não uma conveniência de momento.

A fidelidade tem sempre um “prémio”… a satisfação íntima de se ter feito o que se deveria fazer.

As “pequenas coisas” tornam-se, assim, coisas grandes que não podem nem devem ser ignoradas.

A Santíssima Virgem foi, antes de mais, fiel, sempre fiel, na Anunciação, quando disse FIAT ao Arcanjo Gabriel, quando aceitou a Fuga para o Egipto, quando foi necessário estar aos pés da Cruz no Gólgota e, depois, quando entendeu que o seu “papel” era atender e aconselhar os Apóstolos, ajudando-os a perseverar, aconselhando-os e acolhendo-os como filhos autênticos.

Ah Mãe! A juda-me a ser fiel… sempre, mesmo quando titubeie a minha Fé!

 

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27/05/2022

Publicações em Maio 27

 


 

Mês de Maio

Abandono em Jesus

 

«Por isso vos digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou beber, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestido?» (Cfr Mt VI, 23…)

A escutar estas palavras de Jesus senti como que um "baque" dentro de mim... o que são, verdadeiramente, as inquietações da minha vida? Coisas materiais ou do espírito? Algo que passa, que morre, ou um valor pelo qual vale a pena inquietar-me para o conseguir?

Chego á triste conclusão que tenho vivido de tal forma absorto em conseguir aquelas que me esqueço... ah tantas vezes... que o que importa é acreditar firmemente que o Senhor nunca permitirá que me falte algo que seja absolutamente necessário para atingir o fim para o qual me criou: A Vida Eterna!

Ele sabe muito bem o que preciso e mesmo que tenha fome, esteja despido, não tenha abrigo, confio que se Ele o permite é porque desses males aparentes tirará sempre, incomensuráveis bens concrectos.

Não o fará, contudo, se eu não aceitar... verdadeiramente aceitar... que quanto me acontece é porque Ele o permite e, sendo assim, estimula o meu desejo de aceitar a Sua Justíssima Vontade sobre todas as coisas.

- Senhor... eu não valho nada, eu não posso nada mas... Tu vales tudo, podes absolutamente tudo, entrego-me total e confiadamente nas Tuas Mãos Amorosas, certo que Tu És é o Caminho, a Verdade, a Vida.

 

26.05.2022

 

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26/05/2022

Publicações em Maio 26

 


 

Mês de Maio

No mês de Maio evocamos de modo especial a Mulher.

O Evangelho fá-lo de forma muito evidente e clara, ressaltando o papel que a mulher desempenha na vida de todos nós.

A Mãe, a Esposa, a Irmã… aquela que de algum modo está presente nas nossa vidas e tem influência em nós.

O conselho, a sugestão portuna, a opinião despida de artifício ou subtilezas.

Muito particularmente, São Paulo dedicavárias páginas dos seus escritos, das suas cartas, à mulher, como, por exemplo, em Act 17 e muitos outros.

O nosso Salvador nasceu de uma mulher, deu-nos uma mulher, que era a Sua Mãe, como nossa Mãe e, ao fazê-lo, deu-nos o maior bem a que poderíamos aspirar: Sermos filhos, verdadeiros, autênticos da Sua própria Mãe transformando-nos assim, em Seus Irmãos.

Uma Mãe a quem recorremos contínuamente, a quem louvamos e enaltecemos com os maiores elogios e palavras repassadas de ternura e amor, uma Mãe que está sempre disposta a ouvir-nos e a levar ao seu Divino Filho o que pedimos, o que necessitamos.

Em Fátima, onde vou em espírito muitas vezes ao dia, espera por todos os seus filhos, que somos todos os homens, para um consolo, uma sugestão carinhosa, um apaziguar das tormentas interiores que nos afligem, dando-nos paz, tranquilidade, confiança e fé.

Ah Senhora minha!!! Como vos amo! Como confio em vós!

Sob o teu manto eu me acolho, certo de que em nenhum outro lugar poderei estar melhor, a salvo de tudo, de mim mesmo e das torpezas que sou capaz.

Oh Senhora minha, oh minha Mãe, eu me entrego todo a vós…

 

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25/05/2022

Publicações em Maio 25

  



 

Dentro do Evangelho

Mt XVIII, 21-35

 

21 Então, aproximando-se d'Ele Pedro, disse: «Senhor, até quantas vezes poderá pecar meu irmão contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?». 22 Jesus respondeu-lhe: «Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23 «Por isso, o Reino dos Céus é comparável a um rei que quis fazer as contas com os seus servos. 24 Tendo começado a fazer as contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos. 25 Como não tivesse com que pagar, o seu senhor mandou que fosse vendido ele, a mulher, os filhos e tudo o que tinha, e se saldasse a dívida. 26 Porém, o servo, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei tudo”. 27 E o senhor, compadecido daquele servo, deixou-o ir livre e perdoou-lhe a dívida. 28 «Mas este servo, tendo saído, encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários e, lançando-lhe a mão, sufocava-o dizendo: “Paga o que me deves”. 29 O companheiro, lançando-se-lhe aos pés, suplicou-lhe: “Tem paciência comigo, eu te pagarei”. 30 Porém ele recusou e foi mandá-lo meter na prisão, até pagar a dívida. 31 «Os outros servos seus companheiros, vendo isto, ficaram muito contristados e foram referir ao seu senhor tudo o que tinha acontecido. 32 Então o senhor chamou-o e disse-lhe: “Servo mau, eu perdoei-te a dívida toda, porque me suplicaste. 33 Não devias tu também compadecer-te do teu companheiro, como eu me compadeci de ti?”. 34 E o seu senhor, irado, entregou-o aos guardas, até que pagasse toda a dívida. 35 «Assim também vos fará Meu Pai celestial, se cada um não perdoar do íntimo do seu coração ao seu irmão»

 

Personagem 2.2

 

Um dos servos revoltados 

Não vou revelar o meu nome, direi apenas que sou um dos servos que constatou a tristíssima cena daquele nosso compatriota apertando o pescoço a um outro que lhe devia uma quantia que, depois vim a saber, somava cerca de cem denários.  Não revelo o meu nome porque, confesso, tenho receio daquele sujeito, homem de “maus fígados” que toda a gente sabe é um usurário que “explora” as necessidades dos outros revelando-se um intransigente sem dó nem piedade, exigindo por qualquer meio a devolução do emprestado aos que tiveram a desdita de lhe caírem nas “garras”. Mas, todos sabíamos que esse dinheiro que emprestava a elevados juros vinha directamente das mãos do nosso Senhor e Rei que nunca recusava nada a quem a ele recorria. Espantava-nos como podia continuar a emprestar-lhe enormes quantias que – todos o sabíamos – atingiam um valor absurdamente grande, sem exigir que prestasse contas como seria de esperar. Mas, finalmente chegou o dia em que o nosso Senhor e Rei se inteirou da situação e resolveu chamá-lo à sua presença. Estávamos todos naturalmente suspensos do que se iria passar e ficamos cá fora no átrio do palácio à espera do desfecho. Para nosso espanto, o homem sai do palácio com um sorriso rasgado no rosto como que animado de grande contentamento para, logo depois, completamente alterado o semblante e a atitude, proceder como a princípio relatei. Que se teria passado? Logo tudo se esclareceu porque imediatamente surgiu no cimo da escadaria o escrivão do Rei levantando os braços ao céu e mostrando toda uma surpresa e descontentamento que não pudemos ignorar. Então contou-nos o que se passara: Em resumo disse que depois de o Rei lhe ter exigido que pagasse quanto lhe devia e tendo obtido como resposta que não o podia fazer, que lhe desse um pouco mais de tempo… prometendo pagar logo que possível, o nosso excelente Rei que o ameaçara com a prisão e a venda de todos os seus bens incluindo a mulher e os filhos, encheu-se de compaixão e simplesmente mandou-o embora perdoando-lhe toda a enorme dívida. Ficámos, naturalmente, espantados com a atitude do nosso Senhor que, embora conhecendo a sua bondade para com os seus súbditos, perdoava assim – sem mais nem menos – uma quantia exorbitante. Evidentemente que o Rei pode fazer com o seu dinheiro o que muito bem entender e só nos competia dar graças por tão excelente Senhor. Mas sabíamos que sendo extremamente generoso era, também, absolutamente justo e que, seguramente, e deveria ficara saber que o servo a quem perdoara tão grande dívida acabava de praticar um acto exactamente oposto para com um colega e, por isso mesmo, fomos – todos - à sua presença contar o que se passara. Note-se que não fomos apresentar uma “queixa” mas tão só procedemos como achávamos que era de absolutamente correcto fazer. Caberia ao nosso Rei e Senhor julgar conforme o seu superior critério.

 

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