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08/06/2021

NUNC COEPI: Publicações em Junho 8

 



Terça-Feira 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

PLANO DE VIDA

Propósito: Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me: Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


ANO DE SÃO JOSÉ

REDEMPTORIS CUSTOS

O Serviço da Paternidade

 

8. São José foi chamado por Deus para servir directamente a Pessoa e a missão de Jesus, mediante o exercício da sua paternidade: desse modo, precisamente, ele “coopera no grande mistério da Redenção, quando chega a plenitude dos tempos” (Cf. S. JOÃO CRISTÓSTOMO, In Matth. Hom., V, 3), e é verdadeiramente “ministro da salvação”. A sua paternidade expressou-se concrectamente “em ter feito da sua vida um serviço, um sacrifício, ao mistério da Encarnação e à missão redentora com o mesmo inseparavelmente ligada; em ter usado da autoridade legal, que lhe competia em relação à Sagrada Família, para lhe fazer o dom total de si mesmo, da sua vida e do seu trabalho; e em ter convertido a sua vocação humana para o amor familiar na sobre-humana oblacção de si, do seu coração e de todas as capacidades, no amor que empregou ao serviço do Messias germinado na sua casa”. (PAULO VI, Alocução (19/02/1966).

A Liturgia, ao recordar que foram confiados “à solícita guarda de São José, na aurora dos novos tempos, os mistérios da salvação” (Cf. Missal Romano, Colecta da olenidade de São José), esclarece também que ele “foi constituído por Deus chefe da sua Família, para que, servo fiel e prudente, guardasse com paterna solicitude o seu Filho unigénito” (Cf. Missa Romano, Prefácio da Solenidade de São José). O Papa Leão XIII realça a sublimidade desta missão: “Ele entre todos, impõe-se pela sua sublime dignidade, dado que, por disposição divina, foi guardião e, na opinião dos homens, pai do Filho de Deus. Daí se seguia, portanto, que o Verbo de Deus fosse submisso a José, lhe obedecesse e lhe prestasse aquela honra e aquela reverência, que os filhos devem aos próprios pais” (Carta Enc. Quamquam pluries (15/08/1889). E uma vez que não se pode conceber que a uma tarefa tão sublime não correspondessem as qualidades requeridas para a desempenhar adequada-mente, importa reconhecer que José teve em relação a Jesus, “por especial dom do Céu, todo aquele amor natural e toda aquela solicitude afectuosa que o coração de um pai possa experimentar” (PIO XII, Radiomensagem aos estudantes das escolas católicas dos EUA (19/02/1958).Com a autoridade paterna sobre Jesus, Deus terá comunicado também a José o amor correspondente, aquele amor que tem a sua fonte no Pai “do qual toda a paternidade, nos céus e na terra, toma o nome” (Ef 3, 15).

Nos Evangelhos acha-se claramente exposto o múnus paterno de José para com Jesus. Com efeito, a salvação, que passa através da humanidade de Jesus, realiza-se nos gestos que fazem parte do quotidiano da vida familiar, respeitando aquela “condescen-dência” que é inerente à economia da Encarnação. Os Evangelistas estiveram muito atentos ao facto de que na vida de Jesus nada foi deixado ao acaso; mas nela tudo se desenrolou em conformidade com um plano divinamente preestabelecido. A fórmula muitas vezes repetida: «Aconteceu assim, para que se cumprissem ...», acompanhada de uma referência do acontecimento descrito a um texto do Antigo Testamento, tem o intuito de acentuar a unidade e a continuidade do projeto, que tem o seu “cumprimento” em Cristo.

Com a Encarnação, as “promessas” e as “figuras” do Antigo Testamento tornam-se “realidade”: lugares, pessoas, acontecimentos e ritos entrelaçam-se de acordo com ordens divinas bem precisas, transmitidas mediante o ministério dos anjos e recebidas por criaturas particularmente sensíveis à voz de Deus. Maria é a humilde serva do Senhor, preparada desde toda a eternidade para a missão de ser Mãe de Deus; e José é aquele que Deus escolheu para ser o “coordenador do nascimento do Senhor” (ORÍGENES, Hom. XIII, in Lucam, 6; S. Ch. 87), aquele que tem o encargo de prover ao inserimento “ordenado” do Filho de Deus no mundo, mantendo o respeito pelas disposições divinas e pelas leis humanas. Toda a chamada vida “privada” ou “oculta” de Jesus foi confiada à sua guarda.

 


SACRAMENTOS

Confissão Sacramental

Porquê confessar-se? 1

Explica o Papa Francisco que “o perdão dos nossos pecados não é algo que possamos dar a nós mesmos. Eu não posso dizer: perdoo os meus pecados. O perdão é pedido a outra pessoa e na Confissão pedimos o perdão a Jesus. O perdão não é fruto dos nossos esforços, mas uma dádiva, é um dom do Espírito Santo”.

É complicado confessar-se?

Não o é tanto: no Catecismo, a Igreja propõe-nos quatro passos para uma boa confissão. (Cfr. Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, 303).

1) Exame de consciência;

2) Contrição (ou arrependimento), que inclui o propósito de não voltar a pecar;

3) Confissão;

4) Satisfação (ou cumprir a penitência).

São quatro passos que damos para poder receber o grande abraço de amor que Deus nosso Pai nos quer dar com este sacramento: “Deus espera-nos, como o pai da parábola, de braços estendidos, ainda que não o mereçamos. Não importa a nossa dívida. Como no caso do filho pródigo, apenas é preciso que abramos o coração”. São Josemaría, Cristo que passa, n. 64.

 


SÃO JOSÉ MARIA - textos

Vida interior

Vamos a ver quando te convences de que o teu único caminho possível é procurar seriamente a santidade!

Decide-te (não te ofendas) a tomar Deus a sério. Essa tua superficialidade, se não a combates, pode acabar numa triste paródia blasfema. (Sulco, 650)