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29/03/2021

Pequena agenda do cristão

    


SeGUNDa-Feira

Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?

Leitura Espiritual Mar 29

 


Novo Testamento

 

Evangelho

 

Lc XIV, 15-35



 

Parábola da grande ceia

15 Ouvindo isto, um dos convidados disse-lhe: «Feliz o que comer no banquete do Reino de Deus!» 16 Ele respondeu-lhe: «Certo homem ia dar um grande banquete e fez muitos convites. 17 À hora do banquete, mandou o seu servo dizer aos convidados: ‘Vinde, já está tudo pronto.’ 18 Mas todos, unanimemente, começaram a esquivar-se. O primeiro disse: ‘Comprei um terreno e preciso de ir vê-lo; peço-te que me dispenses.’ 19 Outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e tenho de ir experimentá-las; peço-te que me dispenses.’ 20 E outro disse: ‘Casei-me e, por isso, não posso ir.’ 21 O servo regressou e comunicou isto ao seu senhor. Então, o dono da casa, irritado, disse ao servo: ‘Sai imediatamente às praças e às ruas da cidade e traz para aqui os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos.’ 22 O servo voltou e disse-lhe: ‘Senhor, está feito o que determinaste, e ainda há lugar.’ 23 E o senhor disse ao servo: ‘Sai pelos caminhos e azinhagas e obriga-os a entrar, para que a minha casa fique cheia.’ 24 Pois digo-vos que nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete.»

 

Necessidade da abnegação

 25 Seguiam com ele grandes multidões; e Jesus, voltando-se para elas, disse-lhes: 26 «Se alguém vem ter comigo e não me tem mais amor que ao seu pai, à sua mãe, à sua esposa, aos seus filhos, aos seus irmãos, às suas irmãs e até à própria vida, não pode ser meu discípulo. 27 Quem não tomar a sua cruz para me seguir não pode ser meu discípulo. 28 Quem dentre vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro para calcular a despesa e ver se tem com que a concluir? 29 Não suceda que, depois de assentar os alicerces, não a podendo acabar, todos os que virem comecem a troçar dele, 30 dizendo: ‘Este homem começou a construir e não pôde acabar.’ 31 Ou qual é o rei que parte para a guerra contra outro rei e não se senta primeiro para examinar se lhe é possível com dez mil homens opor-se àquele que vem contra ele com vinte mil? 32 Se não pode, estando o outro ainda longe, manda-lhe embaixadores a pedir a paz. 33 Assim, qualquer de vós, que não renunciar a tudo o que possui, não pode ser meu discípulo.» 34 «Coisa boa é o sal; mas, se perder o seu sabor, com que há-de ele temperar-se? 35 Não serve nem para a terra, nem para a estrumeira: deita-se fora. Quem tem ouvidos para ouvir, oiça!»

 

Texto




 

Enquanto se desenrola o processo contra Jesus ante o Sinédrio tem lugar a cena mais triste a vida de Pedro.

Ele, que tinha deixado tudo para seguir Jesus, presenciado tantos prodigíos recebera tantas mostras de afecto, agora… nega-O rotundamente.

Sente-se como que encurralado, tem medo e com juramento nega conhecer Jesus.[1]

Ao ler esta passagem do Evangelho escrito por São Marcos e sabendo que este tinha sido discípulo do Príncipe do Apóstolos, espanta-nos que este tenha querido que o Evangelista mencionasse expressamente e com detalhes a triste ocorrência.

Fica-nos esta lição de extrema humildade do Apóstolo que quer que conste para sempre este seu momento de fraqueza e de traição.

 

Para nós, pessoas comuns que não temos nem a grandeza de espírito nem o amor por Cristo que Pedro revela, somos como que chamados a considerar a nossa “posição” de cristãos no meio da sociedade em que vivemos.

 

Somos, comportamo-nos sempre como devemos… ou, por vezes, preferimos escamotear a verdade, escondendo ou tentando mascarar as nossa convicções a nossa Fé?

Não será comum para a maior parte de nós que a nossa vida corra risco por causa da Fé que professamos, mas sem dúvida que, ao longo da vida, vamos encontrando inimigos dessa Fé e, pior, dispostos a segregar quem a segue indefectívelmente. Sim… por vezes talvez nos seja pedido algo heróico em que, desprezando os incómodos, as troças, as exlusões torpes, nos atenhamos firmemente aos nossos princípios e valores que nos conferiu o Baptismo?

 

Mas, talvez, o mais importante em ter em conta seja fugir dessas situações ou companhias em que tal possa acontecer.

Não por cobardia mas por prudência, cautela.

Somos como somos, seres humanos com virtudes, sem dúvida, mas, também, com defeitos e fraquezas.

Ter coragem não é enfrentar os perigos mas sim, ter capacidade de os evitar.

A verdadeira coragem reside em evitar o diálogo com o maligno, considerar a tentação.

 

Reconhecendo o pouco que somos, recorramos à Nossa Mãe do Céu à sua ajuda e protecção e ao Anjo da Nossa Guarda que nos guie com mão segura.

 



[1] Cr. Mc XIV, 66-67

Reflexão na Semana Santa



A Igreja começa hoje a celebrar a Semana Santa, também chamada SEMANA MAIOR.

Será uma semana onde os cristãos terão presentes de modo especial os acontecimentos que mais directamente se prendem com a Salvação e Redenção humanas levadas a cabo por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Nestes dias iremos passo a passo reviver esses momentos deixando-nos invadir pelas provas amor de Cristo.

Muitas vezes há-de custar-nos aceitar os factos, as violências inauditas, o rancor asqueroso, a ínsidia e traição, as mentiras e invenções, os testemunhos deturpados, a indignidade e falta de respeito pela integridade de um ser humano.

Iremos tomar consciência de que o Senhor não Se poupou a nada, numa entrega total, submissa para dar cabal cumprimento à Vontade de Deus Pai.

Sim… poderá parecer-nos excessivo, evitável mas, teremos de concluir que a gravidade do pecado é de tal ordem que a sua remissão só pode concretizar-se pelo perdão do Ofendido.

E, assim, por uma vez que será definitiva, o Ofendido entrega-Se nas mãos dos ofensores para que sofrendo e oferecendo a Sua vida, apague para sempre a mancha da ofensa.

Com esta “conclusão” bem arraigada na nossa alma, tomamos o firme propósito de não voltar a ofender tão Excelente Senhor; sabendo, embora, que somos fracos, volúveis e inseguros, pediremos ajuda à Sua Santíssima Mãe que nos guarde e guie para que o consigamos. 


Ano de São José

 


Mestre de vida interior

Ama muito São José, quer-lhe com toda a tua alma, porque é a pessoa que, com Jesus, mais amou Santa Maria e quem mais conviveu com Deus: quem mais O amou, depois da Nossa Mãe. Merece o teu carinho e convém-te dar-te com ele, porque é Mestre de vida interior e pode muito ante Nosso Senhor e ante a Mãe de Deus. (São Josemaria, Forja, 554)

Pequena agenda do cristão

 

 

SeGUNDa-Feira

Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?