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18/02/2021

Lent: A preparation for grace



The aim and object of Lent is not just penance, but grace.

To now we have always regarded Lent as a time specially set aside for penance, a time for examining our consciences and doing penance for our sins. The struggle against sin was always made the central factor of this season.  If we failed to find anything about penance and contrition in the liturgical texts, we felt strangely uneasy.  But is this the actual purpose of Lent?  Was this the reason why the Church introduced the Lenten season?  I think we will understand this season better if we look at it from the standpoint of Easter.  Lent is a time of preparation for Easter.  And what significance has Easter for the Church?  It is not just a day of remembrance of the historical fact of Christ's death and resurrection.  Easter is the time when God opens all the flood-gates of Heaven, and lets the torrent of His divine grace pour down upon us.  At no time in the year do we get so much grace as at Eastertide.  It is this fact that we Westerners seem to have forgotten almost entirely.  The vivid realisation of Easter as a festival of grace is something that has been preserved for us by the Eastern Church.  At Eastertime we mortals are, as it were, quite transformed.  For one day at least it is as though Paradise had come on earth.  Everything is new.

 

The aim and object of Lent is not just penance, but grace.  What the Church wants to do in preparation for Easter is to lay a firm foundation of grace.  Every type of Christian must make good use of the means that lead to grace: Catechumens, preparation for Baptism; penitents, penance; the faithful, God's word and the Eucharist.  That was the original purpose of Lent.

 

…This year, then, let us think of Lent in the way in which the Church solemnly proclaims it on the First Sunday of Lent: "We entreat you not to offer God's grace an ineffectual welcome… Here is the time of pardon (of grace); the day of salvation has come already." If grace is truly man's highest good, then it is only right and proper to devote forty days of the year to taking particular care of it.  Admittedly it is God's free gift to us, but we must try to make ourselves worthy of it by self-preparation and self-surrender'.

 

Lent is our penitential season.  So we need to understand penitence.  Briefly, penitence is Godly sorrow.  There is also ungodly sorrow:

 

  Self-pity is one form.

 

  We can be sorry for our sins because they keep us from thinking of ourselves as good people.

 

  We can be sorry because our sins make us look bad to others, and because we then need to apologise and we find apologies distasteful.

 

  We may dislike going to confession.  These are all forms of sorrow for sin, which are also self-centred, ultimately rooted in pride.

 

FATHER PIUS PARSCH

 

Re. CERC


São Josemaria - Textos

 


É preciso que sejas homem de vida interior

É preciso que sejas "homem de Deus", homem de vida interior, homem de oração e de sacrifício. – O teu apostolado deve ser uma superabundância da tua vida "para dentro". (Caminho, 961)

Vida interior. Santidade nas tarefas usuais, santidade nas coisas pequenas, santidade no trabalho profissional, nas canseiras de todos os dias...; santidade para santificar os outros.

Na intimidade pessoal, na conduta externa, no convívio com os outros, no trabalho, cada um há-de procurar manter-se numa contínua presença de Deus, com uma conversa – um diálogo – que não se manifesta exteriormente. Melhor dito, não se exprime normalmente com ruído de palavras, mas há-de notar-se pelo empenho e pela diligência amorosa com que acabamos bem as tarefas, tanto as importantes como as insignificantes. Se não procedêssemos com essa constância, seríamos pouco coerentes com a nossa condição de filhos de Deus, pois teríamos desperdiçado os recursos que Nosso Senhor colocou providencialmente ao nosso alcance, para chegarmos ao estado de homem perfeito, à medida da idade perfeita segundo Cristo. (Amigos de Deus, 18–19)

Leitura espiritual

 


Novo Testamento [1]

 

Evangelho

 

Mc XIV, 1-16

 

Conspiração contra Jesus

1 Dali a dois dias era a Páscoa e os Ázimos; os príncipes dos sacerdotes e os escribas andavam buscando o modo de O prender à traição, para O matar.2 Porém, diziam: «Não convém que isto se faça no dia da festa, para que não se levante nenhum motim entre o povo».

 

A unção em Betânia

3 Estando Jesus em Betânia, em casa de Simão o leproso, enquanto estava à mesa, veio uma mulher trazendo um frasco de alabastro cheio de um perfume feito de verdadeiro nardo, de um grande valor e, quebrando o frasco, derramou-Lho sobre a cabeça.4 Alguns dos que estavam presentes indignaram-se e diziam entre si: «Para que foi este desperdício de perfume? 5 Pois podia-se vender por mais de trezentos denários e dá-los aos pobres». E irritavam-se contra ela. 6 Mas Jesus disse: «Deixai-a. Porque a molestais? Ela fez-Me uma boa obra, 7 porque pobres sempre os tereis convosco, e quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem; porém a Mim, não Me tereis sempre. 8 Ela fez o que podia: ungiu com antecipação o Meu corpo para a sepultura. 9 Em verdade vos digo: Onde quer que for pregado este Evangelho por todo o mundo, será também contado, para sua memória, o que ela fez».

 

A traição de Judas

10 Então, Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os príncipes dos sacerdotes para lhes entregar Jesus. 11 Eles ouvindo-o, alegraram-se e prometeram dar-lhe dinheiro. E ele procurava ocasião oportuna para O entregar.

 

Preparação da Última Ceia

12 No primeiro dia dos Ázimos, quando imolavam a Páscoa, os discípulos perguntaram-Lhe: «Onde queres que vamos preparar-Te a refeição da Páscoa?». 13 Então, Ele enviou dois dos Seus discípulos e disse-lhes: «Ide à cidade e encontrareis um homem levando uma bilha de água; ide atrás dele, 14 e, onde entrar, dizei ao dono da casa: “O Mestre manda dizer: Onde está a Minha sala onde hei-de comer a Páscoa com os Meus discípulos?”. 15 E ele vos mostrará uma sala superior, grande, mobilada e já pronta. Preparai-nos lá o que é preciso». 16 Os discípulos partiram e chegaram à cidade; encontraram tudo como Ele lhes tinha dito, e prepararam a Páscoa.

 

Textos:

 


Família

 

  Já se disse antes que quem não se respeita a si mesmo dificilmente respeitará os outros.

  Penso que a melhor forma de resolver o assunto - controlar a vontade ou a liberdade pessoais – é ter bem presente que todos os nossos actos, por mais insignificantes que possam ser, têm sempre consequências, causam efeitos, originam ondulações que, por vezes nem sequer suspeitamos possam vir a existir.

  Não se trata de ir pela vida circunspectamente analisando com o maior cuidado e rigor o que se faz ou pensa e deseja porque, seguramente, se cairá no exagero exacerbado e tíbio de nunca fazer, pensar ou desejar coisa nenhuma (se é que tal é possível), ou, pelo menos, ficar-se num imobilismo cómodo, cobarde e egoísta.

  Em primeiro lugar há que ver quem somos na vida, o papel que ocupamos na sociedade e ter claro o que tal representa de responsabilidade e deveres.

  A cada um compete ter evidente o que dele podem esperar, em primeiro lugar, os que com quem convive mais proximamente, na família, no trabalho, enfim, no ambiente e nas circunstâncias que lhe são próprias.

Este é um exercício, diria, de toda a vida, constante e sem pausa, porque também, a evolução natural das circunstâncias e outras, como a idade, por exemplo, vão alterando os parâmetros, as condições, os pressupostos e, sobretudo as realidades.

  A Frivolidade

  Frivolidade, no seu cúmulo mais expressivo, é um país inteiro submetido à tremenda pressão dos media descrevendo em pormenor e exaustivamente as circunstâncias da morte de um pobre homem em Nova Iorque. [2]

  Morreu um homem, é verdade, e em lugar do recolhimento que esse acontecimento sempre deveria despertar, assiste-se a um lamentável espectáculo que inclui reportagens nos estúdios e in loco, entrevistas com os mais variados personagens, algumas mesas redondas onde especialistas de diferentes áreas põem hipóteses, alvitram pareceres sobre o que aconteceu e é de esperar aconteça.

Porquê frivolidade?

  Porque este homem vivia e ganhava a sua vida, justamente explorando a frivolidade mais expressiva de uma sociedade hedonista e volúvel.

É triste, muito triste ver, assim, ocupado o nosso tempo.

Parece claro que o que não é necessário, indispensável ou apenas útil para a vida humana se enquadra no conceito de frivolidade.

  (Para não falar num outro conceito de frivolidade que é: ridículo).

  As pessoas envolvem-se numa girândola de actividades sem nenhum interesse que serem vistas e, se possível, fotografadas nesses ambientes onde nada mais se faz a não ser isso: ser visto!

  Evidentemente, que esta atitude envolve uma série de necessidades que têm de ser satisfeitas, custe o que custar, isto é, a qualquer preço.

  O que se veste, o que se calça, a aparência, os atavios e adornos, eis o que constitui a preocupação destas pessoas.

Conhecem-se todas muito bem, cada um sabe o que o outro fez ontem e, provavelmente, fará amanhã.

Na verdade, vivem uma vida aparte, onde as aparências são o que importa e a promiscuidade é inevitável.

  Estas vidas alimentam um número considerável de pessoas desde os fotógrafos que tudo revelam às revistas, que tudo descrevem com pormenores verdadeiros ou não.

Sendo assim, como de facto é, a frivolidade, directa ou indirectamente, dá de comer a muita gente.

Mas nem por isto deixa de ser – e agora aplica-se – ridículo!

  Onde se quer chegar com tudo isto é à realidade gritante e abusadora, porque nos entra pela casa dentro sem pedir licença, sendo o único remédio desligar a televisão, de uma situação anormal e estranha:

Um país em que as dificuldades são crescentes para a maior parte dos seus habitantes, onde o trabalho escasseia e as oportunidades quase inexistentes, recreia-se nestas frivolidades, tornando-as como que a coisa mais importante a considerar no momento.

  Não confundamos as coisas:

O ser humano – qualquer ser humano – é nosso próximo e, logo, merece o nosso respeito; mas isso não obsta a que as coisas que faz e o modo como vive possam ter a nossa reprovação.

 

 

 



[1] Sequencial todos os dias do ano

[2] Carlos Castro, tristemente célebre pela sua vida particularmente devassa e figura pública de mais que duvidosa reputação.

Reflexão

 

Fiéis à verdade, devemos rectificar convenientemente uma notícia deformada, corrigir um silêncio calculado e manhoso, contribuir para uma meditação ponderada.

 

(Javier Abad Gómez, Fidelidade, Quadrante 1989, pg. 77)

Oração pelos Sacerdotes

                                           

                                           



Meu Senhor Jesus Cristo:

Dai à Vossa Igreja Sacerdotes Santos que se entreguem ao serviço exclusivo da Igreja e das almas, ao anúncio fiel da palavra de Deus, à administração dos Sacramentos, em especial da Eucaristia e da Penitência, obedientes ao Magistério da Igreja e observando amorosamente a Sagrada Liturgia, para exemplo e guia seguro do Povo de Deus.

(AMA, 2009)


Com autorização eclesiástica

Pequena agenda do cristão

  


Quinta-Feira

Pequena agenda do cristão

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?