Páginas

30/09/2021

Publicações em Setembro 30

 


 

Quinta-Feira 

 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

 

Propósito: Participar na Santa Missa.

 

Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.

O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.

Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.

 

 

Lembrar-me: Comunhões espirituais.

 

Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

 

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 

 


LEITURA ESPIRITUAL

 

Novo Testamento

ACTOS DOS APÓSTOLOS

Capítulo 8

 

Saulo, o perseguidor

1 Saulo aprovava também essa morte. No mesmo dia, uma terrível perseguição caiu sobre a igreja de Jerusalém. À excepção dos Apóstolos, todos se dispersaram pelas terras da Judeia e da Samaria. 2 Entretanto, homens piedosos sepultaram Estêvão e fizeram por ele grandes lamentações. 3 Quanto a Saulo, devastava a Igreja: ia de casa em casa, arrastava homens e mulheres e entregava-os à prisão.

 

Filipe leva o Evangelho à Samaria

4 Os que tinham sido dispersos foram de aldeia em aldeia, anunciando a palavra da Boa-Nova. 5 Foi assim que Filipe desceu a uma cidade da Samaria e aí começou a pregar Cristo. 6 Ao ouvi-lo falar e ao vê-lo realizar milagres, as multidões aderiam unanimemente à pregação de Filipe. 7 De facto, de muitos possessos saíam espíritos malignos, soltando grandes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados. 8 E houve grande alegria naquela cidade. 9 Encontrava-se na cidade um homem chamado Simão, que praticava a magia e assombrava o povo de Samaria, dizendo ser ele próprio algo de grande. 10 Do mais pequeno ao maior, todos acreditavam nele. «Este homem, diziam, é a Força de Deus, chamada a grande.» 11 Acreditavam nele porque, havia bastante tempo, tinham-se deixado entusiasmar pelas suas habilidades mágicas. 12 Mas, quando acreditaram em Filipe, que lhes anunciava a Boa-Nova do Reino de Deus e do nome de Jesus Cristo, homens e mulheres começaram a receber o baptismo. 13 O próprio Simão também acreditou e, depois de baptizado, andava sempre com Filipe; e, ao ver os grandes milagres e portentos que ele fazia, ficava assombrado.

 

Pedro e João na Samaria

14 Quando os Apóstolos, que estavam em Jerusalém, tiveram conhecimento de que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. 15 Estes desceram até lá e oraram pelos samaritanos para eles receberem o Espírito Santo. 16 Na verdade, não descera ainda sobre nenhum deles, pois tinham apenas recebido o baptismo em nome do Senhor Jesus. 17 Pedro e João iam, então, impondo as mãos sobre eles, e recebiam o Espírito Santo. 18 Ao ver que o Espírito Santo era dado pela imposição das mãos dos Apóstolos, Simão ofereceu-lhes dinheiro, 19 dizendo: «Dai-me também a mim esse poder, para que aquele a quem eu impuser as mãos receba o Espírito Santo.» 20 Mas Pedro replicou: «Vá contigo o teu dinheiro para a perdição, pois julgaste comprar o Dom de Deus com dinheiro. 21 Neste assunto, não tens parte, nem herança, pois o teu coração não é recto diante de Deus. 22 Arrepende-te, portanto, da tua má intenção e roga ao Senhor que te perdoe - se for possível - o projecto do teu coração. 23 Vejo-te, efectivamente, a transbordar de fel e nos laços da iniquidade.» 24 Simão respondeu: «Intercedei vós mesmos por mim junto do Senhor, para que não me aconteça nada do que acabais de dizer.» 25 Quanto aos Apóstolos, depois de terem dado o seu testemunho e anunciado a palavra do Senhor, regressaram a Jerusalém, proclamando a Boa-Nova a muitas aldeias da Samaria.

 

Filipe e o eunuco etíope

26 O Anjo do Senhor falou a Filipe e disse-lhe: «Põe-te a caminho e dirige-te para o Sul, pela estrada que desce de Jerusalém para Gaza, a qual se encontra deserta.» 27 Ele pôs-se a caminho e foi para lá. Ora, um etíope, eunuco e alto funcionário da rainha Candace, da Etiópia, e superintendente de todos os seus tesouros, que tinha ido em peregrinação a Jerusalém, 28 regressava, na mesma altura, sentado no seu carro, a ler o profeta Isaías. 29 O Espírito disse a Filipe: «Vai e acompanha aquele carro.» 30 Filipe, acorrendo, ouviu o etíope a ler o profeta Isaías e perguntou-lhe: «Compreendes, verdadeiramente, o que estás a ler?» 31 Respondeu ele: «E como poderei compreender, sem alguém que me oriente?» E convidou Filipe a subir e a sentar-se junto dele. 32 A passagem da Escritura que ele estava a ler era a seguinte: Como ovelha levada ao matadouro, e como cordeiro sem voz diante daquele que o tosquia, assim Ele não abre a sua boca. 33 Na humilhação se consumou o seu julgamento, e quem poderá contar a sua geração? Da face da terra foi tirada a sua vida! 34 Dirigindo-se a Filipe, o eunuco disse-lhe: «Peço-te que me digas: De quem fala o profeta? De si mesmo ou de outra pessoa?» 35 Então, Filipe tomou a palavra e, partindo desta passagem da Escritura, anunciou-lhe a Boa-Nova de Jesus. 36 Pelo caminho fora, encontraram uma nascente de água, e o eunuco disse: «Está ali água! Que me impede de ser baptizado?» 37 Filipe respondeu: «Se acreditas com todo o coração, isso é possível.» O eunuco respondeu: «Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus.» 38 E mandou parar o carro. Ambos desceram à água, Filipe e o eunuco, e Filipe baptizou-o. 39 Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe e o eunuco não o viu mais, seguindo o seu caminho cheio de alegria. 40 Filipe encontrou-se em Azoto e, partindo dali, foi anunciando a Boa-Nova a todas as cidades, até que chegou a Cesareia.




São Josemaria - textos

Se te faltar afã apostólico, tornar-te-ás insípido

Como quer o Mestre, tu tens de ser – bem metido neste mundo, que nos coube em sorte, e em todas as actividades dos homens – sal e luz. Luz, que ilumina as inteligências e os corações; sal, que dá sabor e preserva da corrupção. Por isso, se te faltar afã apostólico, tornar-te-ás insípido e inútil, defraudarás os outros e a tua vida será um absurdo. (Forja, 22)

Muitos, com ar de autojustificação, perguntam-se: Eu, porque é que me vou meter na vida dos outros? – Porque tens obrigação, por seres cristão, de te meteres na vida dos outros, para os servires! Porque Cristo se meteu na tua vida e na minha! (Forja, 24)

Se fores outro Cristo, se te comportares como filho de Deus, onde estiveres queimarás: Cristo abrasa, não deixa indiferentes os corações. (Forja, 25)

 

 

 

 

29/09/2021

NUNC COEPI Publicações em Setembro 29

 

Quarta-Feira 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

Propósito: Simplicidade e modéstia.

Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.

Lembrar-me: Do meu Anjo da Guarda.

Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de corres-pondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos. 

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 

LEITURA ESPIRITUAL

 


Novo Testamento

ACTOS DOS APÓSTOLOS

Capítulo 7

Discurso de Estêvão

1 Depois, o Sumo Sacerdote perguntou-lhe: «Isso é verdade?» 2 Ele respondeu: «Irmãos e pais, escutai! O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, quando ele estava na Mesopotâmia, antes de se ter estabelecido em Haran, 3 e disse-lhe: 'Deixa a tua terra e a tua parentela e vai para a terra que te hei-de mostrar.' 4 Abandonou, então, o país dos caldeus, e foi estabelecer-se em Haran. Daí, após a morte do pai, Deus fê-lo emigrar para esta terra que habitais agora. 5 Não lhe deu aí propriedade alguma, nem mesmo um palmo de terra, mas prometeu-lhe a posse dela, a ele e, depois, à sua descendência, embora não tivesse sequer um filho. 6 E Deus afirmou-lhe que a sua descendência habitaria em terra estranha, que a reduziriam à escravidão e que seria maltratada, durante quatrocentos anos. 7 'Mas o povo de quem forem escravos, hei-de Eu julgá-lo, disse Deus. Depois disso, hão-de sair e prestar-me culto neste lugar.' 8 Em seguida, deu-lhe a aliança da circuncisão. Foi assim que Abraão gerou Isaac e o circuncidou, ao oitavo dia. E Isaac fez o mesmo a Jacob, e Jacob aos doze patriarcas. 9 Os patriarcas, invejosos de José, venderam-no, a fim de ser levado para o Egipto. Mas Deus estava com ele: 10 livrou-o de todas as provas e deu-lhe graça e sabedoria diante do faraó, rei do Egipto, que o nomeou governador desse país e de toda a sua casa. 11 Veio depois a fome sobre todo o Egipto e sobre Canaã. A angústia era grande e os nossos pais não encontravam nada para comer. 12 Ouvindo dizer que no Egipto havia trigo, Jacob mandou lá os nossos pais, uma primeira vez. 13 À segunda vez, José deu-se a conhecer a seus irmãos e sua origem foi revelada ao Faraó. 14 José mandou então buscar seu pai Jacob e toda a sua parentela, composta de setenta e cinco pessoas. 15 Jacob desceu ao Egipto e lá morreu, assim como os nossos pais. 16 Os seus corpos foram trasladados para Siquém e depositados no sepulcro que Abraão adquirira, por uma importância em prata, aos filhos de Emor, em Siquém. 17 Enquanto se aproximava o tempo em que deveria realizar-se a promessa feita por Deus a Abraão, o povo cresceu e multiplicou-se no Egipto, 18 até que subiu ao trono do Egipto um novo rei, que não tinha conhecimento de José. 19 Usando de astúcia para com a nossa raça, esse rei perseguiu os nossos pais, até ao ponto de os fazer expor os recém-nascidos, para os privar da vida. 20 Nessa altura nasceu Moisés, que era agradável aos olhos de Deus. Foi criado durante três meses em casa de seu pai. 21 Depois, tendo sido exposto, a filha do Faraó recolheu-o e criou-o como seu próprio filho. 22 Moisés foi iniciado em toda a ciência dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras. 23 Quando completou os quarenta anos, veio-lhe ao espírito a ideia de visitar seus irmãos, os filhos de Israel. 24 Ao ver um deles maltratado, tomou a sua defesa e vingou o oprimido, matando o egípcio. 25 Pensava que os seus irmãos compreenderiam ser Deus quem, por sua mão, lhes trazia a liberdade, mas não o compreenderam. 26 No dia seguinte, apareceu a dois deles que lutavam, e pretendeu reconciliá-los, dizendo: 'Sendo irmãos, porque vos agredis um ao outro?' 27 Então, aquele que agredia o companheiro repeliu-o, dizendo: 'Quem te nomeou nosso chefe e nosso juiz. 28 Queres matar-me como ontem mataste o egípcio?' 29 A essas palavras, Moisés fugiu e foi residir, como estrangeiro, para a terra de Madian, onde teve dois filhos. 30 Ao fim de quarenta anos, apareceu-lhe um Anjo no deserto do monte Sinai, na chama de uma sarça ardente. 31 Perante essa aparição, Moisés ficou estupefacto e, aproximando-se para observar melhor, fez-se ouvir a voz do Senhor: 32 'Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob.' A tremer, Moisés não ousava erguer os olhos. 33 Então, o Senhor disse-lhe: 'Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa. 34 Eu vi a angústia do meu povo no Egipto, ouvi os seus gemidos e desci para o libertar. E, agora, vem cá, pois vou mandar-te ao Egipto.' 35 Este Moisés, que eles renegaram, dizendo: 'Quem te nomeou chefe e juiz', é este que foi enviado por Deus como chefe e libertador pela mão do anjo que lhe apareceu na sarça. 36 Foi ele que os fez sair do Egipto, realizando prodígios e milagres na terra do Egipto, no Mar Vermelho e no deserto, durante quarenta anos. 37 Foi ele, Moisés, quem disse aos filhos de Israel: 'Deus fará surgir um profeta como eu, entre os vossos irmãos.' 38 Foi ele que, durante a assembleia no deserto, esteve entre o Anjo, que lhe falava no monte Sinai, e os nossos pais; foi ele que recebeu as palavras de vida, para no-las transmitir. 39 Foi a ele que os nossos pais se recusaram a obedecer, antes o repeliram, voltando em seus corações ao Egipto 40 e dizendo a Aarão: 'Faz-nos deuses que marchem à nossa frente, pois desse Moisés que nos fez sair do Egipto, não sabemos o que foi feito dele.' 41 E, nesses dias, construíram um bezerro, ofereceram um sacrifício ao ídolo e festejaram alegremente a obra das suas próprias mãos. 42 Deus, então, afastou-se deles e entregou-os ao culto do exército celeste, como está escrito no Livro dos Profetas: 'Oferecestes-me, porventura, vítimas e sacrifícios durante quarenta anos, no deserto, ó Casa de Israel? 43 Vós transportastes a tenda de Moloc e a estrela do deus Refan, imagens que fizestes para as adorar! Por isso, exilar-vos-ei para além da Babilónia.' 44 Os nossos pais tinham no deserto a tenda do testemunho, como ordenara aquele que disse a Moisés que a construísse de harmonia com o modelo por ele visto. 45 Foi precisamente essa tenda que os nossos pais receberam e introduziram, sob o comando de Josué, no território conquistado aos povos que Deus expulsou na sua frente, e assim se manteve até aos dias de David. 46 Este achou graça diante de Deus e pediu para edificar uma habitação ao Deus de Jacob. 47 Foi, porém, Salomão quem lhe construiu uma casa. 48 Mas o Altíssimo não habita em casas erguidas pela mão do homem, como diz o profeta: 49 'O Céu é o meu trono e a Terra, estrado dos meus pés. Que casa me haveis de construir, diz o Senhor, e qual será o lugar do meu repouso? 50 Não foi a minha mão que fez todas as coisas?' 51 Homens de cerviz dura, incircuncisos de coração e de ouvidos, sempre vos opondes ao Espírito Santo; como foram os vossos pais, assim sois vós também. 52 Qual foi o profeta que os vossos pais não tenham perseguido? Mataram os que predisseram a vinda do Justo, a quem traístes e assassinastes, 53 vós, que recebestes a Lei pelo ministério dos anjos, mas não a guardastes!»

 

Martírio de Estêvão

54 Ao ouvirem tais palavras, encheram-se intimamente de raiva e rangeram os dentes contra Estêvão. 55 Mas este, cheio do Espírito Santo e de olhos fixos no Céu, viu a glória de Deus e Jesus de pé, à direita de Deus. 56 «Olhai, disse ele, eu vejo o Céu aberto e o Filho do Homem de pé, à direita de Deus.» 57 Eles, então, soltaram um grande grito e taparam os ouvidos; depois, à uma, atiraram-se a ele 58 e, arrastando-o para fora da cidade, começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram as capas aos pés de um jovem chamado Saulo. 59 E, enquanto o apedrejavam, Estêvão orava, dizendo: «Senhor Jesus, recebe o meu espírito.» 60 Depois, posto de joelhos, bradou com voz forte: «Senhor, não lhes atribuas este pecado.» Dito isto, adormeceu.

 

S. MIGUEL, S. GABRIEL e S. RAFAEL, Arcanjos

 


SÃO JOSEMARIA – textos

 

É curto o nosso tempo para amar

Um filho de Deus não tem medo da vida nem medo da morte, porque o fundamento da sua vida espiritual é o sentido da filiação divina: Deus é meu Pai, pensa, e é o Autor de todo o bem, é toda a Bondade. – Mas tu e eu procedemos, de verdade, como filhos de Deus? (Forja, 987)

Para nós, cristãos, a fugacidade do caminho terreno deve incitar-nos a aproveitar melhor o tempo, não a temer Nosso Senhor, e muito menos a olhar a morte como um final desastroso. Um ano que termina – já foi dito de mil modos, mais ou menos poéticos – com a graça e a misericórdia de Deus, é mais um passo que nos aproxima do Céu, nossa Pátria definitiva. Ao pensar nesta realidade, compreendo perfeitamente aquela exclamação que São Paulo escreve aos de Corinto: tempus breve est!, que breve é a nossa passagem pela terra! Para um cristão coerente, estas palavras soam, no mais íntimo do seu coração, como uma censura à falta de generosidade e como um convite constante a ser leal. Realmente é curto o nosso tempo para amar, para dar, para desagravar. Não é justo, portanto, que o malbaratemos, nem que atiremos irresponsavelmente este tesouro pela janela fora. Não podemos desperdiçar esta etapa do mundo que Deus confia a cada um de nós. (…) Há-de chegar também para nós esse dia, que será o último e não nos causa medo. Confiando firmemente na graça de Deus, estamos dispostos desde este momento, com generosidade, com fortaleza, pondo amor nas pequenas coisas, a acudir a esse encontro com o Senhor, levando as lâmpadas acesas, porque nos espera a grande festa do Céu.

28/09/2021

NUNC COEPI Publicações em Setembro 28

 


 

                     Quarta-Feira 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

Propósito: Simplicidade e modéstia.

Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.

 

Lembrar-me: Do meu Anjo da Guarda.

Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


LEITURA ESPIRITUAL

 

Novo Testamento

 

ACTOS DOS APÓSTOLOS

Capítulo 6

 

Instituição dos Sete

1 Por esses dias, como o número de discípulos ia aumentando, houve queixas dos helenistas contra os hebreus, porque as suas viúvas eram esquecidas no serviço diário. 2 Os Doze convocaram, então, a assembleia dos discípulos e disseram: «Não convém deixarmos a palavra de Deus, para servirmos às mesas. 3 Irmãos, é melhor procurardes entre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria; confiar-lhes-emos essa tarefa. 4 Quanto a nós, entregar-nos-emos assiduamente à oração e ao serviço da Palavra.» 5 A proposta agradou a toda a assembleia e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócuro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. 6 Foram apresentados aos Apóstolos que, depois de orarem, lhes impuseram as mãos. 7 A palavra de Deus ia-se espalhando cada vez mais; o número dos discípulos aumentava consideravelmente em Jerusalém, e grande número de sacerdotes obedeciam à Fé.

 

Prisão de Estêvão

8 Cheio de graça e força, Estêvão fazia extraordinários milagres e prodígios entre o povo. 9 Ora, alguns membros da sinagoga, chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos e dos da Cilícia e da Ásia, vieram para discutir com Estêvão; 10 mas era-lhes impossível resistir à sabedoria e ao Espírito com que ele falava. 11 Subornaram, então, uns homens para dizerem: «Ouvimo-lo proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.» 12 Provocaram, assim, a ira do povo, dos anciãos e dos escribas; depois, surgindo-lhe na frente, arrebataram-no e levaram-no ao Sinédrio. 13 Aí, apresentaram falsas testemunhas que declararam: «Este homem não cessa de falar contra este Lugar Santo e contra a Lei, 14 pois ouvimo-lo afirmar que Jesus, o Nazareno, destruiria este lugar e mudaria as regras que Moisés nos legou.» 15Todos os membros do Sinédrio tinham os olhos fixos nele e viram que o seu rosto era como o rosto de um Anjo.

 

 


SANTÍSSIMA VIRGEM

 

 

CARTA ENCÍCLICA

REDEMPTORIS MATER

DO SUMO PONTÍFICE

JOÃO PAULO II

SOBRE A BEM-AVENTURADA

VIRGEM MARIA

NA VIDA DA IGREJA

QUE ESTÁ A CAMINHO

 

 

Veneráveis Irmãos, caríssimos Filhos e Filhas: saúde e Bênção Apostólica!

 

INTRODUÇÃO

 

 

PRIMEIRA PARTE

MARIA NO MISTÉRIO DE CRISTO

 

10. A Carta aos Efésios, falando da «magnificência da graça» pela qual «Deus Pai ... nos tornou agradáveis em seu amado Filho», acrescenta: «N'Ele temos a redenção pelo seu sangue» (Ef 1, 7). Segundo a doutrina formulada em documentos solenes da Igreja, esta «magnificência da graça» manifestou-se na Mãe de Deus pelo facto de ela ter sido «redimida de um modo mais sublime». Em virtude da riqueza da graça do amado Filho e por motivo dos merecimentos redentores d'Aquele que haveria de tornar-se seu Filho, Maria foi preservada da herança do pecado original. Deste modo, logo desde o primeiro instante da sua concepção, ou seja da sua existência, ela pertence a Cristo, participa da graça salvífica e santificante e daquele amor que tem o seu início no «amado Filho», no Filho do eterno Pai que, mediante a Incarnação, se tornou o seu próprio Filho. Sendo assim, por obra do Espírito Santo, na ordem da graça, ou seja, da participação da natureza di vina, Maria recebe a vida d'Aquele, ao qual ela própria, na ordem da geração terrena, deu a vida como mãe. A Liturgia não hesita em chamá-la «genetriz do seu Genitor» e em saudá-la com as palavras que Dante Alighieri põe na boca de São Bernardo: «filha do teu Filho». E, uma vez que Maria recebe esta «vida nova» numa plenitude correspondente ao amor do Filho para com a Mãe, e por conseguinte à dignidade da maternidade divina, o Anjo na Anunciação chama-lhe «cheia de graça».

 


 

SÃO JOSEMARIA textos

 

Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti

Para que não o imites, copio de uma carta este exemplo de covardia: "Antes de mais, agradeço-lhe muito que se lembre de mim, porque necessito de muitas orações. Mas também lhe agradeço que, ao suplicar ao Senhor que me faça “apóstolo”, não se esforce em pedir-Lhe que me exija a entrega da liberdade". (Sulco, 11)

Precisamente por isso, percebo muito bem aquelas palavras do Bispo de Hipona (Santo Agostinho), que soam como um cântico maravilhoso à liberdade: Deus, que te criou sem ti, não te salvará sem ti, porque cada um de nós, tu, eu, temos sempre a possibilidade – a triste desventura – de nos levantarmos contra Deus, de rejeitá-lo –talvez só com a nossa conduta – ou de exclamar: não queremos que reine sobre nós . (...) Queres pensar – pela minha parte também farei o meu exame – se manténs imutável e firme a tua escolha da Vida? Se, ao ouvires essa voz de Deus, amabilíssima, que te estimula à santidade, respondes livremente que sim? Dirijamos o olhar para o nosso Jesus, quando falava às multidões pelas cidades e campos da Palestina. Não pretende impor-se. Se queres ser perfeito..., diz ao jovem rico. Aquele rapaz rejeitou o convite e o Evangelho conta que abiit tristis, que se retirou entristecido. Por isso, alguma vez lhe chamei a ave triste: perdeu a alegria, porque se negou a entregar a liberdade a Deus. (Amigos de Deus, 23–24)

 

 

 

 

 

27/09/2021

Publicações em Outubro 6

 



 

Oração

Senhor sabes bem como me deixo condicionar pelos meus sentimentos que quase sempre me levam à tristeza e abatimento. Quero, em vez de queixar-me, agradecer a oportunidade que me dás de merecer e desagravar e pedir força, ânimo, coragem para viver como queres que viva.

 

CONSIDERAÇÕES

 

Por vezes ocorre uma inspiração: devia fazer isto!

Depois de analisar bem concluo que é importante mas, como que paralizo porque me esmaga a grandeza da tarefa... não... não sou capaz... Depois... Penso melhor: Sim... eu não sou capaz mas Quem me inspirou é!

E fica resolvido!

 

MEDITAÇÃO

 

Santíssima Virgem

Glória e Graça

 

Cura de enfermos

 

A exemplo de tantos Santos tambem eu gosto de chamar a Jesus O MÉDICO DIVINO! Qualquer médico consciente da sua profissão e observante do compromisso que assumiu consagra toda a sua vida a tratar dos feridos, curar as suas doenças, minimizar os seus sofrimentos.

Evidentemente que, sendo esta a sua vida de trabalho terá de ser compensado pelo mesmo mas sempre deverá ter em conta a situação económica dos que atende. Recusar-se a prestar serviços porque não espera receber por eles será algo impensável porque contrário à justiça mais elementar.

O Médico Divino nunca Se recusa a cuidar os de dEle precisam nem Se detém a pensar na “paga” que poderia legítimamente esperar. Essa “paga” é a alegria da cura operada e o exemplo de caridade que os circunstantes deverão guardar e, sem dúvida, o reconhecimento que Ele pode tudo. Mas… O Médico Divino faz muito mais que curarar males do corpo, vai ao ponto de fazer algo surpreendente para os que O rodeiam: Toca o doente, como tocou o leproso postado à beira do caminho. Muito pior que a lepra do corpo é a lepra do pecado e também aqui O Médico Divino acrescenta algo que só Ele pode acrescentar: «Vai em paz, os teus pecados estão perdoados» e para confirmar o que digo antes, por vezes acrescenta: «Vê lá… não voltes a pecar para que não te aconteça algo muito pior».

O Evangelho refere que era costume do povo levar até Jesus os familiares ou amigos doentes, muitas vezes amontoando-se à porta da casa onde estaria, outras vezes pondo as enxergas dos doentes nas praças ou caminhos por onde havia de passar e, a Sua sombra curava-os.

Quem acredita neste MÉDICO DIVINO tem sempre a Quem agarrar-se nas aflições da vida corrente com a certeza que Ele actuará como for mais conveniente. Mesmo que não considere curar a doença dará sempre a força e o ânimo para a suportar e, sobretudo, para merecer graças incontáveis para o doente e para muitíssimos outros. É, de facto, o que vemos com surpreza em muitos hospitais: a serenidade e até alegria de muitos doentes em situações graves de doenças prolongadas que os médicos não conseguem debelar. Tenho pessoalmente experiências de internamento prolongado em hospitais e pude constatar quanto disse atrás. Para mim foram lições inesquecíveis que muito me servem quando os incómodos, dores e mal-estar me assolam para que não me queixe… antes agradeça a oportunidade de ter algum merecimento.

De facto muitos andam pela vida fora queixando-se por tudo e por nada, uma dor de cabeça, de dentes, um incómodo próprio da idade como seja a locomoção, aos ais e esgares de sofrimento. São pessoas que nos incomodam imenso que em vez de suscitarem a nossa solidaridedade próxima nos afastam para longe.

Pessoalmente tenho problemas sérios de locumoção que a idade vai agravando mas não será por me queixar que esses problemas desaparecem por isso mesmo faço o possível – ás vezes sem o conseguir – em vez de um “AI!” dizer antes: Ofereço-Te Senhor! E, a verdade, é que quase sempre é suficiente e bastante para que o incómodo desapareça. E, então eu sei, tenho a certeza absoluta que o MÉDICO DIVINO actuou.

Atrevo-me adizer que quem não tem confiança neste MÉDICO DIVINO tem muito poucos ou ningém que o salve em caso de necessidade. Devo fazer como cristãos o que me compete fazer: anunciar a todos os que se cruzem conmigo nos caminhos da vida esta verdade: que há um MÉDICO DIVINO sempre pronto, diponível e solicícito para nos atender e assistir.

Bastará chamá-Lo e Ele não deixará de vir em nosso auxílio.

NUNC COEPI Publicações em Setembro 27

 


Segunda-Feira

 PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me: 

Sorrir, ser amável.

Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


 


LEITURA ESPIRITUAL

 

Novo Testamento

 

Actos dos Apóstolos

5

 

Fraude de Ananias e Safira

1 Um certo homem, chamado Ananias, com sua mulher, Safira, vendeu uma propriedade; 2 mas desviou parte do preço, de acordo com a mulher e, trazendo o restante, depositou-o aos pés dos Apóstolos. 3 Então Pedro perguntou-lhe: «Ananias, porque é que Satanás invadiu o teu coração, a ponto de te levar a mentir ao Espírito Santo e subtraíres uma parte do preço do terreno? 4 Não podias tu conservá-lo sem o vender? E, depois de o teres vendido, não podias dispor livremente do valor em teu poder? Como pudeste conceber semelhante plano no teu coração? Não foi aos homens que tu mentiste, mas a Deus.» 5 Ao ouvir tais palavras, Ananias caiu e expirou, e um grande terror se apoderou de todos os assistentes. 6 Os mais novos aproximaram-se para amortalhar o corpo e levaram-no a enterrar. 7 Cerca de três horas depois, entrou sua mulher, ignorando o que se passara. 8 Pedro perguntou-lhe: «Foi por tanto que vendestes o terreno?» Ela respondeu: «Sim, foi por esse preço.» 9 Pedro insistiu: «Porque combinaste pôr à prova o Espírito do Senhor? Aí estão à porta os pés daqueles que sepultaram o teu marido, e te hão-de levar a ti.» 10 No mesmo instante, caiu aos pés do Apóstolo e expirou. Os jovens, entrando, encontraram-na morta e, levando-a, sepultaram-na ao lado do marido. 11 Então, um grande temor se apoderou de toda a Igreja e de todos quantos ouviram contar estes acontecimentos.

 

Milagres dos Apóstolos

12 Entretanto, pela intervenção dos Apóstolos, faziam-se muitos milagres e prodígios no meio do povo. Reuniam-se todos no Pórtico de Salomão 13 e, dos restantes, ninguém se atrevia a juntar-se a eles, mas o povo não cessava de os enaltecer. 14 Sempre em maior número, juntavam-se, em massa, homens e mulheres, acreditando no Senhor, 15 a tal ponto que traziam os doentes para as ruas e colocavam-nos em enxergas e catres, a fim de que, à passagem de Pedro, ao menos a sua sombra cobrisse alguns deles. 16 A multidão vinha também das cidades próximas de Jerusalém, transportando enfermos e atormentados por espíritos malignos, e todos eram curados.

 

Prisão e libertação dos Apóstolos

17 Surgiu, então, o Sumo Sacerdote com todos os seus sequazes, isto é, o partido dos saduceus; encheram-se de inveja 18 e deitaram as mãos aos Apóstolos, metendo-os na prisão pública. 19 Mas, durante a noite, o Anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, depois de os ter conduzido para fora, disse-lhes: 20 «Ide para o templo e anunciai ao povo a Palavra da Vida.» 21 Obedientes a essas ordens, entraram no templo de manhã cedo e começaram a ensinar. Entretanto, chegou o Sumo Sacerdote com os seus sequazes; convocaram o Sinédrio e todo o Senado dos filhos de Israel e mandaram buscar os Apóstolos à cadeia. 22 Os guardas foram lá, mas não os encontraram na prisão e voltaram, declarando: 23 «Encontrámos a cadeia fechada com toda a segurança e os guardas de sentinela à porta, mas, depois de a abrirmos, não encontrámos ninguém no interior.» 24 Esta notícia pôs os sumos sacerdotes e o comandante do templo numa grande perplexidade acerca dos Apóstolos, e perguntavam a si próprios o que poderia significar tudo aquilo. 25 Veio, então, alguém comunicar-lhes: «Os homens que metestes na prisão estão agora no templo a ensinar o povo.» 26 O comandante do templo dirigiu-se imediatamente para lá com os guardas e trouxe os Apóstolos, mas não à força, pois receavam ser apedrejados pelo povo. 27 Trouxeram-nos, pois, e levaram-nos à presença do Sinédrio. O Sumo Sacerdote, interrogando-os, 28 disse: «Proibimo-vos formalmente de ensinardes nesse nome, mas vós enchestes Jerusalém com a vossa doutrina e quereis fazer recair sobre nós o sangue desse homem.» 29 Mas Pedro e os Apóstolos responderam: «Importa mais obedecer a Deus do que aos homens. 30 O Deus dos nossos pais ressuscitou Jesus, a quem matastes, suspendendo-o num madeiro. 31 Foi a Ele que Deus elevou, com a sua direita, como Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados. 32 E nós somos testemunhas destas coisas, juntamente com o Espírito Santo, que Deus tem concedido àqueles que lhe obedecem.»

 

Intervenção de Gamaliel

33 Enraivecidos com tal linguagem, pensaram a sério em matá-los. 34 Ergueu-se, então, um homem no Sinédrio, um fariseu chamado Gamaliel, doutor da Lei, respeitado por todo o povo. Mandou sair os acusados por alguns momentos 35 e, tomando a palavra, disse: «Homens de Israel, tende cuidado com o que ides fazer a esses homens! 36 Nos últimos tempos, apareceu Teudas, que se dizia alguém e ao qual seguiram cerca de quatrocentos homens. Ele foi liquidado e todos os seus partidários foram destroçados e reduzidos a nada. 37 Depois dele, apareceu também Judas, o galileu, nos dias do recenseamento, e arrastou o povo atrás dele. Morreu, igualmente, e todos os seus adeptos foram dispersos. 38 E, agora, digo-vos: não vos metais com esses homens, deixai-os. Se o seu empreendimento é dos homens, esta obra acabará por si própria; 39 mas, se vem de Deus, não conseguireis destruí-los, sem correrdes o risco de entrardes em guerra contra Deus.» Concordaram, então, com as suas palavras. 40 Trouxeram novamente os Apóstolos e, depois de os mandarem açoitar, proibiram-lhes de falar no nome de Jesus e libertaram-nos. 41 Quanto a eles, saíram da sala do Sinédrio cheios de alegria, por terem sido considerados dignos de sofrer vexames por causa do Nome de Jesus. 42 E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e de anunciar a Boa-Nova de Jesus, o Messias.

 

 


REFLEXÃO

 

Uma das frequentes tentações do demónio é levar-nos a considerar que as orações diárias são um ritual, algo que se torna automático e sem "substância", inútil portanto. Bom... e isso, mesmo que seja um hábito, que tem? Faz parte do meu plano de vida, visto e revisto com a ajuda do meu Director Espiritual, por isso é para cumprir. E... cumprindo faço o que devo e, isso me basta.

(AMA, 2020)

 


 

SÃO JOSEMARIA - textos

 

Senhor, tantas almas longe de Ti!

Vejo a tua Cruz, meu Jesus, e alegro-me com a tua graça, porque o prémio do teu Calvário foi para nós o Espírito Santo... E dás-te a mim, cada dia, amoroso – louco! – na Hóstia Santíssima... E fizeste-me filho de Deus e deste-me a tua Mãe! Não me basta a acção de graças; vai-se-me o pensamento: – Senhor, Senhor, tantas almas longe de Ti! Fomenta na tua vida as ânsias de apostolado, para que o conheçam..., e o amem..., e se sintam amados! (Forja, 27)

Que respeito, que veneração, que carinho temos de sentir por uma só alma, ante a realidade de que Deus a ama como algo seu! (Forja, 34)

Ante a aparente esterilidade do apostolado, assaltam-te as cristas de uma onda de desalento, que a tua fé repele com firmeza... Mas reparas que necessitas de mais fé, humilde, viva e operativa. – Tu, que desejas a salvação das almas, grita como o pai daquele rapaz doente, possesso: "Domine, adiuva incredulitatem meam!" – Senhor, ajuda a minha incredulidade! Não duvides: o milagre repetir-se-á. (Forja, 257)