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04/12/2020

Advento

 


Advento

 

Esta palavra - Advento - vem do Latim Adventus e sigifica: Chegada; Vinda; Exaltação; Princípio.

Terceira reflexão: Chegada

3

“Chegada” é a conclusão feliz de um anseio íntimo que trazemos dentro de nós bem arreigado na nossa alma e que, sabemos, nos vai sossegar, tranquilizar, satisfazer.

(AMA, 2020)

Perguntas e respostas

 


HOMOSSEXUALIDADE

B. HOMOSEXUALIDADE E ENFERMIDADE

 

3. É indiferente usar o sexo de um modo ou outro? Talvez seja este o núcleo do problema. Há duas possibilidades:

 

Se no sexo vale tudo e não há limitação alguma, então, qualquer uso sexual será correcto: as práticas homossexuais, o adultério, a fornicação, o sexo com menores, etc. Segundo esta sugestão, um uso inteligente do sexo seria a prostituição, pois teria a vantagem de proporcionar dinheiro.

A outra possibilidade é considerar que o sexo tem as suas próprias normas e não se pode usar de qualquer modo nem com qualquer pessoa. Assim se chega à conclusão mais concordante com a natureza humana: o sexo só se deve viver cada marido com a sua mulher e com abertura à vida.

Reflexão

 



Orações diárias

 

É muito comum um cristão ter uma ou mais orações que reza todos os dias.

Até poderá "compôr" algumas especialmente para dias diferentes.

É bom que assim seja porque tal fará parte do seu Plano de Vida.

Tem, no entanto, que estar  preparado para tentações como: 'que é que isto interessa... se não rezares que mal acontece?; ou não rezes agora, deixa para depois'...

Claro que ao tentador não lhe agrada que tenha um Plano de Vida e, muito menos o seu cumprimento.

 

(2020)

Para obedecer, é preciso humildade

 

Quando tiveres de mandar, não humilhes: procede com delicadeza; respeita a inteligência e a vontade de quem obedece. (Forja, 727)

 

Muitas vezes fala-nos através doutros homens e pode acontecer que, à vista dos defeitos dessas pessoas ou pensando que não estão bem informadas ou que talvez não tenham entendido todos os dados do problema, surja uma espécie de convite a não obedecermos.

Tudo isso pode ter um significado divino, porque Deus não nos impõe uma obediência cega, mas uma obediência inteligente, e temos de sentir a responsabilidade de ajudar os outros com a luz do nosso entendimento. Mas sejamos sinceros connosco próprios: examinemos em cada caso se o que nos move é o amor à verdade ou o egoísmo e o apego ao nosso próprio juízo. Quando as nossas ideias nos separam dos outros, quando nos levam a quebrar a comunhão, a unidade com os nossos irmãos, é sinal certo que não estamos a actuar segundo o espírito de Deus.

Não o esqueçamos: para obedecer, repito, é preciso humildade. Vejamos de novo o exemplo de Cristo. Jesus obedece, e obedece a José e a Maria. Deus veio à Terra para obedecer, e para obedecer às criaturas. São duas criaturas perfeitíssimas – Santa Maria, Nossa Mãe; mais do que Ela só Deus; e aquele varão castíssimo, José. Mas criaturas. E Jesus, que é Deus, obedecia-lhes! Temos de amar a Deus, para amar assim a sua vontade, e ter desejos de responder aos chamamentos que nos dirige através das obrigações da nossa vida corrente: nos deveres de estado, na profissão, no trabalho, na família, no convívio social, no nosso próprio sofrimento e no sofrimento dos outros homens, na amizade, no empenho de realizar o que é bom e justo... (Cristo que passa, 17)

 

LEITURA ESPIRITUAL Dez 04

Evangelho

 

Mt IV, 12- 25; V, 1 - 12

 

Jesus volta para a Galileia

 

12 Tendo ouvido dizer que João fora preso, Jesus retirou-se para a Galileia. 13 Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali, 14 para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara: 15 Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios. 16 O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz. 17 A partir desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.» 

 

Vocação dos discípulos

 

18 Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.19 Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.» 20 E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no. 21 Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e 22 eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.

 

Jesus percorre a Galileia

 

23 Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades. 24 A sua fama estendeu-se por toda a Síria e trouxeram-lhe todos os que sofriam de qualquer mal, os que padeciam doenças e tormentos, os possessos, os epilépticos e os paralíticos; e Ele curou-os. 25 E seguiram-no grandes multidões, vindas da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judeia e de além do Jordão.

 



JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR

 

Iniciação à Cristologia

 

Capítulo V

 

CRISTO ENQUANTO HOMEM CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE

 

2. A graça e a santidade de Cristo

 

b) Cristo enquanto homem é santo porque a sua humanidade está unida ao Verbo e lhe pertence. A graça de união

 

    Pela união hipostática, a humanidade de Cristo é santa enquanto foi assumida pelo Filho de Deus, é inteiramente de Deus, pertence ao Verbo, está destinada e consagrada ao seu serviço, e é em si mesma instrumento da divindade. Pela união hipostática a humanidade de Cristo tem a santidade infinita do Verbo.

    Esta mesma união hipostática, considerada como um dom outorgado à natureza humana assumida, chama-se «graça de união». Com efeito, para a humanidade de Cristo é uma graça o facto de ter sido elevada à maior união com a divindade a que um ser pode ser elevado. E este dom gratuito é a própria pessoa do Verbo que foi dada á natureza humana como termo da assunção: é um dom infinito[1].

 

Vicente Ferrer Barriendos

 

(Tradução do castelhano por ama)

 



[1] Cf. S. Th. III,2,10; III,6,6; III,7,13; etc.