Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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06/06/2020
Segui-lo-ás em tudo o que te pedir
Se de verdade desejas que o teu coração reaja de um
modo seguro, aconselho-te que te metas numa Chaga de Nosso Senhor: assim terás
intimidade com Ele, pegar-te-ás a Ele, sentirás palpitar o seu Coração... e
segui-lo-ás em tudo o que te pedir. (Forja,
755)
Quem cultiva uma teologia incerta e uma moral
relaxada, sem freios; quem pratica, a seu capricho, uma liturgia duvidosa, com
uma disciplina de hippies e um governo irresponsável, não é de admirar que
propague contra os que só falam de Jesus Cristo invejas, suspeitas, acusações
falsas, ofensas, maus tratos, humilhações, intrigas e vexames de todo o género.
Quando admiramos e amamos deveras a Santíssima
Humanidade de Jesus, descobrimos, uma a uma, as suas Chagas. E nesses tempos de
expiação passiva, penosos, fortes, de lágrimas doces e amargas que procuramos
esconder, sentiremos necessidade de nos meter dentro de cada uma daquelas
Feridas Santíssimas: para nos purificarmos, para nos enchermos de alegria com
esse Sangue redentor, para nos fortalecermos. Recorreremos a elas como as
pombas que, no dizer da Escritura, se escondem nos buracos das rochas na hora
da tempestade. Escondemo-nos nesse refúgio, para encontrar a intimidade de
Cristo: e veremos que o seu modo de conversar é aprazível e o seu rosto
formoso, porque os que sabem que a sua voz é suave e grata, são os que
receberam a graça do Evangelho, que os faz dizer: Tu tens palavras de vida
eterna.
Não pensemos que, nesta senda da contemplação, as
paixões se calam definitivamente. Enganar-nos-íamos se supuséssemos que a ânsia
de procurar Cristo, a realidade do seu encontro e do seu convívio e a doçura do
seu amor nos tornavam pessoas impecáveis. Embora não lhes falte experiência
disso, deixem-me, no entanto, recordá-lo. O inimigo de Deus e do homem,
Satanás, não se dá por vencido, não descansa. E assedia-nos, mesmo quando a
alma arde inflamada no amor de Deus. Sabe que nessa altura a queda é mais
difícil, mas que – se conseguir que a criatura ofenda o seu Senhor, ainda que
seja em pouco – poderá lançar naquela consciência a grave tentação do
desespero. (Amigos de Deus, ns. 301–303)
LEITURA ESPIRITUAL
São Marcos
Cap. XV
1 Logo
de manhã, os sumos sacerdotes reuniram-se em conselho com os anciãos e os
doutores da Lei e todo o Sinédrio; e, tendo manietado Jesus, levaram-no e
entregaram-no a Pilatos. 2 Perguntou-lhe Pilatos: «És Tu o rei dos Judeus?»
Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes.» 3 Os sumos sacerdotes acusavam-no de muitas
coisas. 4 Pilatos interrogou-o de novo, dizendo: «Não respondes nada? Vê de
quantas coisas és acusado!» 5 Mas Jesus nada mais respondeu, de modo que
Pilatos estava estupefacto. 6 Ora, em cada festa, Pilatos costumava soltar-lhes
um preso que eles pedissem. 7 Havia um, chamado Barrabás, preso com os
insurrectos que tinham cometido um assassínio durante a revolta. 8 A multidão
chegou e começou a pedir-lhe o que ele costumava conceder. 9 Pilatos,
respondendo, disse: «Quereis que vos solte o rei dos judeus?» 10 Porque sabia
que era por inveja que os sumos sacerdotes o tinham entregado. 11 Os sumos
sacerdotes, porém, instigaram a multidão a pedir que lhes soltasse, de
preferência, Barrabás. 12 Tomando novamente a palavra, Pilatos disse-lhes:
«Então que quereis que faça daquele a quem chamais rei dos judeus?» 13 Eles
gritaram novamente: «Crucifica-o!» 14 Pilatos insistiu: «Que fez Ele de mal?»
Mas eles gritaram ainda mais: «Crucifica-o!» 15 Pilatos, desejando agradar à
multidão, soltou-lhes Barrabás; e, depois de mandar flagelar Jesus, entregou-o
para ser crucificado. 16 Os soldados levaram-no para dentro do pátio, isto é,
para o pretório, e convocaram toda a coorte. 17 Revestiram-no de um manto de
púrpura e puseram-lhe uma coroa de espinhos, que tinham entretecido. 18 Depois,
começaram a saudá-lo: «Salve! Ó rei dos judeus!» 19 Batiam-lhe na cabeça com
uma cana, cuspiam sobre Ele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele.
20 Depois de o terem escarnecido, tiraram-lhe o manto de púrpura e revestiram-no
das suas vestes. Levaram-no, então, para o crucificar. 21 Para lhe levar a
cruz, requisitaram um homem que passava por ali ao regressar dos campos, um tal
Simão de Cirene, pai de Alexandre e de Rufo. 22 E conduziram-no ao lugar do
Gólgota, que quer dizer ‘lugar do Crânio’. 23 Queriam dar-lhe vinho misturado
com mirra, mas Ele não quis beber. 24 Depois, crucificaram-no e repartiram
entre si as suas vestes, tirando-as à sorte, para ver o que cabia a cada um. 25
Eram umas nove horas da manhã, quando o crucificaram. 26 Na inscrição com a
condenação, lia-se: «O rei dos judeus.» 27 Com Ele crucificaram dois ladrões,
um à sua direita e o outro à sua esquerda. 28 Deste modo, cumpriu-se a passagem
da Escritura que diz: Foi contado entre os malfeitores. 29 Os que passavam
injuriavam-no e, abanando a cabeça, diziam: «Olha o que destrói o templo e o constrói em três dias! 30 Salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!» 31 Da mesma
forma, os sumos sacerdotes e os doutores da Lei troçavam dele entre si: «Salvou
os outros mas não pode salvar-se a si mesmo! 32 O Messias, o Rei de Israel!
Desça agora da cruz para nós vermos e acreditarmos!» Até os que estavam crucificados
com Ele o injuriavam. 33 Ao chegar o meio-dia, fez-se trevas por toda a terra,
até às três da tarde. 34 E às três da tarde, Jesus exclamou em alta voz: «Eloí,
Eloí, lemá sabachtáni?», que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, porque me
abandonaste? 35 Ao ouvi-lo, alguns que estavam ali disseram: «Está a chamar por
Elias!» 36 Um deles correu a embeber uma esponja em vinagre, pô-la numa cana e
deu-lhe de beber, dizendo: «Esperemos, a ver se Elias vem tirá-lo dali.» 37 Mas
Jesus, com um grito forte, expirou. 38 E o véu do templo rasgou-se em dois, de
alto a baixo. 39 O centurião que estava em frente dele, ao vê-lo expirar
daquela maneira, disse: «Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!» 40 Também
ali estavam algumas mulheres a contemplar de longe; entre elas, Maria de
Magdala, Maria, mãe de Tiago Menor e de José, e Salomé, 41 que o seguiam e
serviam quando Ele estava na Galileia; e muitas outras que tinham subido com
Ele a Jerusalém. 42 Ao cair da tarde, visto ser a Preparação, isto é, véspera
do sábado, 43 José de Arimateia, respeitável membro do Conselho que também
esperava o Reino de Deus, foi corajosamente procurar Pilatos e pediu-lhe o
corpo de Jesus. 44 Pilatos espantou-se por Ele já estar morto e, mandando
chamar o centurião, perguntou-lhe se já tinha morrido há muito. 45 Informado
pelo centurião, Pilatos ordenou que o corpo fosse entregue a José. 46 Este,
depois de comprar um lençol, desceu o corpo da cruz e envolveu-o nele. Em
seguida, depositou-o num sepulcro cavado na rocha e rolou uma pedra sobre a
entrada do sepulcro. 47 Maria de Magdala e Maria, mãe de José, observavam onde
o depositaram.
Comentários:
Este relato da Paixão de Cristo, que São
Marcos faz, segue, de alguma forma, os Sinópticos. Nalguns detalhes difere um
pouco e omite outros como, por exemplo, o diálogo entre Jesus Cristo e o ladrão
crucificado à sua esquerda. Detenho-me, no entanto em numa frase que considero singular:
«Pilatos
espantou-se por Ele já estar morto». Deve, seguramente, ter
colhido esta “informação” do próprio José de Arimateia. Mas, podemos perguntar:
a que se deve o espanto de Pilatos? Talvez na sua perturbada consciência houvesse alguma dúvida acerca da Divindade do
Crucificado? Os sonhos que Cláudia – a sua mulher – lhe relatou terão, de
alguma forma, levado o seu espírito a interrogações e perplexidades? Ter-se-à
informado sobre Jesus e, tomando conhecimento dos Seus milagres, chegado a
alguma “conclusão” sobre a verdadeira Natureza do homem que condenara? Poderia,
de facto, O Homem que condenara, Ser Alguém com poderes extraordinários: curar
enfermos de toda a ordem, multiplicar pães e peixes, andar sobre as águas,
ressuscitar mortos? O centurião ter-lhe-à exposto a conclusão a que chegara: «Verdadeiramente este
homem era Filho de Deus!»? Mas qual Deus? O Deus dos Israelitas?
O Tal Messias? O Rei dos Reis? O que lhe dissera claramente: «Sou Rei!».
Quando mandou colocar aquela inscrição na Cruz «O rei dos judeus» te-lo-à feito por “ironia”, “acinte” para com os Chefes
do Povo? A verdade, também, é que a propósito, dissera:«Quod scripsit
secripsit»!
Seria uma “teimosia” ou um prenúncio da verdade? Mas… ele, não sabia o que era
a Vedade? A sua pergunta a Jesus Cristo, foi de facto uma declaração de ignorância
ou, pelo contrário, uma afirmação de que, no seu entender, a verdade poderia
ser diferente para alguns? A própria postura de Herodes – que a partir de então
se tornou seu amigo – não revelaria uma convicção que Jesus Cristo poderia Ser
O Tal Messias Salvador e Rei dos Judeus? Pilatos era um homem culto e
inteligente, embora calculista, e com uma única preocupação: a sua “carreira no
aparelho” do Império Romano, mas, este “espanto”, leva-me realmente a pensar… O
facto é que Jesus Cristo, pendente da Cruz da Salvação, pediu ao Pai que
perdoasse os responsáveis pela Sua Crucifixão porque «não sabem o que fazem»
e, eu, não posso mais que concluir que, nestes, O meu Salvador, incluía Poncio
Pilatos. Assim, terei “mais uma razão” para não fazer juízos nem me atrever em
considerações sobre a culpabilidade do Pretor Romano. Consta na história que,
caído em desgraça junto do Imperador Romano, terá cometido suicídio pelos anos 38/39 DC. e,
também constam os inúmeros atropelos contra os judeus, nomeadamente assassínios
em massa dos Samaritanos. Mas, a verdade, também, estes actos não “destoam” em muito dos praticados por outros
responsáveis de governo do povos naquela época como, nas posteriores. Realmente,
é muito comum que o poder – quanto mais
absoluto pior – pode corromper a consciência ao ponto de levar quem possui a
cometer actos de inimaginável crueldade e desrespeito pela vida dos que
governa. Pilatos foi “pior” que Hitler; ou Estaline; ou… ?
Doutrina – 535
O SACRAMENTO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS
318.
Como se celebra este sacramento?
CIC: 1520 – 1523 - 1532
A celebração deste
sacramento consiste essencialmente na unção com óleo benzido, se possível, pelo
Bispo, na fronte e nas mãos do doente (no rito romano, ou também noutras partes
do corpo segundo outros ritos), acompanhada da oração do sacerdote, que implora
a graça especial deste sacramento.
São Pio de Petrelcina
O grande
amor de Deus
Olhemos
primeiro para o alto e depois para nós mesmos. A infinita distância entre o azul
do céu e o abismo que gera a humildade.
(365
dias com São Pio de Petrelcina)
Pequena agenda do cristão
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Orações sugeridas: