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Orações de Maio



Saudação à Virgem Maria [1]

Salve, ó Senhora Santa, Rainha Santíssima, Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja, eleita pelo Santíssimo Pai celestial, que vos consagrou por seu Santíssimo e dilecto Filho e o Espírito Santo Paráclito.
Em vós residiu e reside toda plenitude da graça e todo o bem.
Salve, ó palácio do Senhor!
Salve, ó tabernáculo do Senhor!
Salve, ó morada do Senhor!
Salve, ó manto do Senhor!
Salve, ó serva do Senhor!
Salve, ó mãe do Senhor!
E salve vós todas, ó santas virtudes derramadas, pela graça e iluminação do Espírito Santo, nos corações dos fiéis, transformando-os de infiéis em fiéis servos de Deus!
Ámen.



[1] S. Francisco de Assis

SANTO ROSÁRIO rezar com São João Paulo II


Rezar com São João Paulo II: 

SANTO ROSÁRIO Ladainha de Nossa Senhora

PAPA SÃO JOÃO PAULO II



Notas: 
1 - Em Latim
2 - Publicação diária durante Maio

Memórias de Fátima

As minhas memórias de Fátima - 21

O que me liga a Fátima - u

Tínhamos alguns “encargos”, já se vê, por exemplo, ir de manhã à padaria do Heleno buscar o pão para o pequeno almoço. Que pão, senhores!
Muitas vezes, quando chegávamos a casa tínhamos de voltar à padaria porque, pelo caminho, o pão fresco, estaladiço, já tinha “marchado”.

Outro “encargo” era ir ao Carmelo buscar leite fresco.

Levávamos uma jarra de esmalte branco, que colocávamos na “roda” do parlatório e, passados poucos minutos, a “roda” dava a volta e lá vinha a caneca cheia de leite.

(AMA, Memórias de Fátima)

LEITURA ESPIRITUAL

COMENTANDO OS EVANGELHOS

São Lucas

Cap. XXI



1 Levantando os olhos, Jesus viu os ricos deitarem no cofre do tesouro as suas ofertas. 2 Viu também uma viúva pobre deitar lá duas moedinhas 3 e disse: «Em verdade vos digo que esta viúva pobre deitou mais do que todos os outros; 4 pois eles deitaram no tesouro do que lhes sobejava, enquanto ela, da sua indigência, deitou tudo o que tinha para viver.» 5 Como alguns falassem do templo, dizendo que estava adornado de belas pedras e de ofertas votivas, respondeu: 6 «Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.» 7 Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?» 8 Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo.’ Não os sigais. 9 Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.» 10 Disse-lhes depois: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. 11 Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenómenos apavorantes e grandes sinais no céu.» 12 «Mas, antes de tudo, vão deitar-vos as mãos e perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e metendo-vos nas prisões; hão-de conduzir-vos perante reis e governadores, por causa do meu nome. 13 Assim, tereis ocasião de dar testemunho. 14 Gravai, pois, no vosso coração, que não vos deveis preocupar com a vossa defesa, 15 porque Eu próprio vos darei palavras de sabedoria, a que não poderão resistir ou contradizer os vossos adversários. 16 Sereis entregues até pelos pais, irmãos, parentes e amigos. Hão-de causar a morte a alguns de vós 17 e sereis odiados por todos, por causa do meu nome. 18 Mas não se perderá um só cabelo da vossa cabeça. 19 Pela vossa constância é que sereis salvos.» 20«Mas, quando virdes Jerusalém sitiada por exércitos, ficai sabendo que a sua ruína está próxima. 21 Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade retirem-se; e os que estiverem no campo não voltem para a cidade, 22 pois esses dias serão de punição, a fim de se cumprir tudo quanto está escrito. 23 Ai das que estiverem grávidas e das que estiverem a amamentar naqueles dias, porque haverá uma terrível angústia no país e um castigo contra este povo. 24 Serão passados a fio de espada, serão levados cativos para todas as nações; e Jerusalém será calcada pelos gentios, até se completar o tempo dos pagãos.» 25 «Haverá sinais no Sol, na Lua e nas estrelas; e, na Terra, angústia entre os povos, aterrados com o bramido e a agitação do mar; 26 os homens morrerão de pavor, na expectativa do que vai acontecer ao universo, pois as forças celestes serão abaladas. 27 Então, hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória. 28 Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.» 29 E disse-lhes uma comparação: «Reparai na figueira e nas restantes árvores. 30 Quando começam a deitar rebentos, ao vê-los, ficais a saber que o Verão está próximo. 31 Assim também, quando virdes essas coisas, conhecereis que o Reino de Deus está próximo. 32  Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo se cumpra. 33 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão-de passar.» 34 «Tende cuidado convosco: que os vossos corações não se tornem pesados com a devassidão, a embriaguez e as preocupações da vida, e que esse dia não caia sobre vós subitamente, 35 como um laço; pois atingirá todos os que habitam a terra inteira. 36 Velai, pois, orando continuamente, a fim de terdes força para escapar a tudo o que vai acontecer e aparecerdes firmes diante do Filho do Homem.» 37 Durante o dia, Jesus estava no templo a ensinar; mas saía para passar a noite no Monte das Oliveiras. 38 E todo o povo, de madrugada, ia ter com Ele ao templo, para o escutar.

Comentários:

1-4 -
Temos todos os homens - sobretudo os cristãos - obrigação de dar algo para ajudar outros sejam quem forem, quer através de instituições credíveis, ou pessoal e directamente. Qual a medida que devemos usar? Aquela que corresponde a um são e esclarecido critério. Temos um exemplo: Jesus Cristo que deu quanto tinha, inclusive a Sua própria vida e por todos, não excluindo ninguém. Em "troca" quer amor, que tentemos imita-lo como nos for possível.
Possuir muito ou pouco não pode condicionar a esmola! A esmola – neste caso o que se dá na Igreja – é uma obrigação de todos os cristãos que devem contribuir para o sustento do clero e manutenção dos templos. Parece que quem é capaz a gastar algum dinheiro com o objectivo de ganhar mais algum – caso das lotarias, “raspadinhas”, etc., etc., não lhe ocorra que, o que – nestes casos - não passa de uma mera hipótese, o dinheiro dado na Igreja tem “retorno” garantido, seguro.
Muitas vezes – talvez – nos ocorre o pensamento se e quanto devemos dar de esmola na Santa Missa. Olhamos de soslaio para a bandeja que passa e vemos algumas – muitas – moedas e, também notas de valor significativo. E ficamo-nos pensando o que devemos fazer. Ocorre-nos que já damos esmola para muitas coisas, organizações ou obras da Igreja e que, portanto, o nosso contributo, nesse momento, pouco ou nada a acrescentará às reais necessidades da Igreja. Não me parece que este deva ser um problema. O que damos – decidimos dar – não tem que ver com “contabilidades” nem cálculos, mas apenas com a generosidade solidária. Desde que nos sintamos em paz connosco próprios, não pensamos mais nisso, não se trata nem de uma falta nem de uma omissão. O que pomos na bandeja é – tem de ser – o fruto de uma decisão íntima que nos leva a julgar o que será mais acertado fazer.
Dar esmola na Igreja, de facto não é propriamente uma dádiva, mas antes c,omo que uma devolução ou "amortização" do muito que recebemos de Deus. Sim, pode ser fruto do nosso trabalho mas… quem nos proporciona esse trabalho? Na "contabilidade" divina somos eternos devedores e Ele nunca reclama que devolvamos como deveríamos. Mas convém muito que, pelo menos demos provas de que desejamos fazê-lo.
De facto, dar do que nos sobra ou, de alguma forma, não nos faz falta não deixa de ser uma esmola meritória. Mas é, também, mais que isso porque, de certa forma, ajuda a não cometer um pecado muito grave. Sim! Para que queremos e guardamos para nós o que nos sobra seja em bens ou no que for? Não estará aqui um pecado de avareza?

5-11 -
Desde sempre o homem suporta como que um “peso” coberto de trevas e angústia com o chamado “fim do mundo”. Jesus Cristo, de facto, fala em fenómenos espantososgrandes sinais no céu, mas não confirma que esses são prenúncios do fim. Podemos, no entanto, considerando uma Sua afirmação: «Então, hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória.» (Cfr Lc 21, 27), que este será de facto, algo espantoso preenchendo quanto existir no mundo.
O Senhor faz um presságio sobre o fim do mundo? Julgo que não, descreve apenas o que virá a acontecer e, fá-lo por três motivos: O primeiro para pôr de sobreaviso os que O escutam; O segundo para demonstrar a precaridade das obras humanas por mais grandiosas e espectaculares que possam ser; O terceiro para que os que O ouvem e os que se seguirão, tenham bem presente que, Ele é o Senhor, com todo o poder sobre o mundo e os homens e, portanto, o refúgio seguro onde procurar abrigo e auxílio.
Há como que um sentimento generalizado que, o chamado “fim do mundo” será uma enorme catástrofe na qual desaparecerão todas as coisas criadas incluindo, obviamente, a humanidade. Mas, de facto, não há nada absolutamente dito pelo Senhor donde se possa inferir tal coisa. Quando Jesus Cristo fala em guerras, lutas, terremotos, cataclismos tremendos não os coloca como “sinais”, marcos, prenúncios do fim do mundo, mas apenas de eventos que virão a acontecer – e algumas já acontecerem – pelo que convém ao homem estar preparado para elas. Nada nos diz que esse “fim do mundo” não seja como que um suave apagar de uma luz que se extingue voltando tudo ao estado anterior da criação. De resto, poder-se-ia considerar que esse “fim do mundo apocalíptico” seria como uma espécie de castigo divino brutal e definitivo. Não nos esqueçamos – nunca – que Deus nos criou para a eternidade e não para uma vida terrena mais ou menos longa.

5-19 -
Cristo já tinha, por várias vezes, “avisado” os Seus discípulos sobre as dificuldades e perigos de toda a ordem que teriam de enfrentar por O seguirem. E, também uma vez mais, lhes dá garantia que, Ele, nunca lhes faltará com a Sua assistência. Mas há, de facto, uma condição importante: a perseverança! Por outras palavras: quem perseverar será salvo!

12-19 -
A perseverança é uma virtude absolutamente necessária para atingir um objectivo que nos propomos, chegar onde queremos ir. Quem desiste por causa das dificuldades, dos escolhos, obstáculos e toda a sorte de contrariedades, não conseguirá dar um passo em frente, antes retrocede no já andado. Por nós próprios, que podemos nada, não conseguiremos a perseverança sem uma luta continua travada contra o comodismo, o "deixar andar", a inércia. O cristão sabe muito bem que nunca pode abrandar nesta luta pedindo as ajudas necessárias para a travar sem descanso.
Parece impossível – sobretudo nos dias de hoje – que tal Pastor, com este programa, possa ter seguidores fieis e indefectíveis. Mas, a verdade, é que sempre teve e, cada dia, cresce essa multidão ávida de seguir Jesus depois de ouvir as Suas palavras de vida eterna. Falávamos “nos dias de hoje”, mas, de facto, sempre houve pessoas para quem o sacrifício ou renúncia são algo obsoleto e disparatado “impróprio” de pessoas inteligentes e “modernas”. A nós, cristãos, causam-nos pena porque ouvem e não entendem e veem e não compreendem e, assim vão pela vida sem se preocuparem com o objectivo grandioso e extraordinário da salvação eterna. Rezemos por eles.



20-28 -
O Evangelho escrito por São Lucas continua a transcrever com grande riqueza de pormenores o “fim os tempos”. Jesus Cristo não terá feito este discurso para “impressionar” ou atemorizar quem O escuta mas, apenas, com o objectivo claro da necessidade de estar preparado para esses dias derradeiros. E, pelas Suas palavras percebemos que não temos qualquer motivo para apreensão ou temor porque, Ele mesmo, nos dá um sinal claríssimo de quando e como acontecerá e o que devemos fazer: «Então, hão-de ver o Filho do Homem vir numa nuvem com grande poder e glória. Quando estas coisas começarem a acontecer, cobrai ânimo e levantai a cabeça, porque a vossa redenção está próxima.».

29-33 -
O tema do “fim dos tempos” é, desde sempre, motivo de especulações e, nalguns casos, apreensão. O desconhecimento do que e como será deixa apreensivos os que pensam na vida corrente como se esta fosse definitiva. Mas todos sabemos que não é assim e que tarde ou cedo, a morte reclamará os seus foros. E, este, sim, é que é o “fim do mundo” que nos deve preocupar. Nós cristãos, temos a certeza absoluta que a morte não será mais que uma passagem desta vida terrena para a vida eterna e, é esta e só esta, a certeza que de facto temos. As palavras que Jesus vai pronunciando sobre este tema, o Reino de Deus, a Vida Eterna, destinam-se a pôr-nos alerta, de sobreaviso de modo a tudo fazer para estar - sempre – preparados, sem medos nem receios, mas com a confiança na Justiça e Misericórdia divinas que a nossa vida de bons filhos nos garante.
Não devemos preocupar-nos como e quando será o “fim do mundo”,  mas, sim, que esse "fim do mundo" acontece realmente com a nossa morte. Sim... no momento em que morremos o mundo deixa de existir para nós. Esta é a realidade que deve preocupar-nos e, por isso mesmo, preparar enquanto é tempo  - hoje, agora - esse momento. Sem medos nem pessimismo porque, sabemos muito bem o que fazer: Pedir com perseverança ajuda para cumprir - em tudo - a Vontade de Deus.
As palavras de Cristo são palavras de vida eterna, não são nem vaticínios nem prenúncios, mas a constatação da simples e completa verdade. Mas, também, são um aviso muito sério para ser levado em conta. Ninguém poderá, com verdade, invocar desconhecimento ou surpresa. Que fazer, pois, senão estar preparados para o futuro que não sabemos se próximo ou longínquo? E como nos havemos de preparar? Não há outro caminho: seguir, em tudo, o Senhor que é o nosso Pastor e Guia, pedindo também ao Espírito Santo que nos conceda os Seus Dons para melhor conseguir esse objectivo.

34-36 -
Na continuação dos versículos anteriores, o Evangelista insiste nas recomendações do Senhor. De facto, Ele quer que todos se salvem, pois para isso, veio ao mundo e morreu na Cruz. É o sempre repetido tema da vigilância, do estar atento, do viver a nossa vida como cristãos autênticos que procuram, em tudo, fazer a Vontade de Deus. E, Jesus, dá a “receita”: Orar continuamente, sem desfalecimento, com fé e esperança que Ele não nos deixará entregues a nós mesmos sem nos prestar a Sua assistência.
Como Jesus Cristo nos disse tantas vezes, também nós, cristãos, temos de estar convencidos desta verdade: Só a oração, confiante, contínua, nos salva. Não há outro caminho, não existe outro meio.



Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?