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06/05/2020
Pequena agenda do cristão
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Simplicidade e modéstia.
Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.
Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.
Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Santo Rosário com São João Paulo II
Rezar com São João Paulo II:
SANTO ROSÁRIO - Ladainha de Nossa Senhora
Orações de Maio
Bendita
a Vossa Pureza
Eternamente
bendita!
Que
até Deus se delicia
Com
tão graciosa beleza!
A
Vós, celeste princesa
Sagrada
Virgem Maria
Vos
ofereço neste dia
Alma,
vida e coração!
Olhai-me
com compaixão!
Não
me deixes, ó Maria!
Temas para reflectir e meditar
Quem sonha não é realista?
Não corroboro porque quase
sempre se sonha com a realidade que pretendemos.
(AMA, reflexões,
22.09.2019)
Mestra de apóstolos
Mas não penseis só em vós mesmos: dilatai o vosso
coração até abarcar toda a Humanidade. Pensai, antes de mais nada, naqueles que
vos rodeiam - parentes, amigos, colegas - e vede como podereis levá-los a
sentir mais profundamente a amizade com Nosso Senhor. Se se trata de pessoas
honradas e rectas, capazes de estarem habitualmente mais próximas de Deus,
recomendai-as concretamente a Nossa Senhora. E pedi também por tantas almas que
não conheceis, porque todos os homens estão embarcados na mesma barca.
Sede leais, generosos. Fazemos parte de um só corpo,
do Corpo Místico de Cristo, da Igreja Santa, à qual estão chamados muitos que
procuram nobremente a verdade. Por isso temos obrigação estrita de manifestar
aos outros a qualidade, a profundidade do amor de Cristo. O cristão não pode
ser egoísta. Se o fosse, atraiçoaria a sua própria vocação. Não é de Cristo a
atitude daqueles que se contentam com conservar a sua alma em paz - falsa paz é
essa... - despreocupando-se dos bens dos outros. Desde que aceitemos o
significado autêntico da vida humana - que nos foi revelado pela fé - não
podemos sentir-nos satisfeitos, persuadidos de que nos comportamos bem
pessoalmente, se não fizermos com que os outros se aproximem de Deus, de
maneira prática e concreta.
Há um obstáculo real para apostolado: o falso
respeito, o temor de tocar temas espirituais, a suspeita de que uma tal
conversa não agradará em determinados ambientes, o medo de ferir
susceptibilidades. Quantas e quantas vezes esse raciocínio não é mais do que a
máscara do egoísmo!. Não se trata de ferir ninguém, mas, pelo contrário, de
servir. Embora sejamos pessoalmente indignos, a graça de Deus torna-nos
instrumentos para sermos úteis aos outros, comunicando-lhes a boa nova de que
Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.
E será licito meter-se desse modo na vida das outras
pessoas? É necessário. Cristo meteu-se na nossa vida sem nos pedir autorização.
Assim procedeu também com os primeiros discípulos: passando, ao longo do mar da
Galileia, viu Simão e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram
pescadores. E disse-lhes Jesus: Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens.
Cada um de nós mantém a liberdade, a falsa liberdade, de responder a Deus que
não, como aquele jovem carregado de riquezas,de quem nos fala S. Lucas. Mas o
Senhor e nós - se lhe obedecermos: ide e ensinai - temos. o direito e o dever
de falar de Deus, deste grande tema humano, porque o desejo de Deus é o mais
profundo que nasce no coração do homem.
Santa Maria, Regina Apostolorum, rainha de todos
aqueles que desejam dar a conhecer o amor de teu filho: tu, que compreendes tão
bem as nossas misérias, pede perdão pela nossa vida, pelo que em nós poderia
ter sido fogo e não passou de cinzas, pela luz que deixou de iluminar, pelo sal
que se tomou insípido. Mãe de Deus, omnipotência suplicante: dá-nos juntamente
com o perdão, a força de vivermos verdadeiramente de fé e de amor, para
podermos levar aos outros a fé de Cristo. (Cristo
que Passa, 175)
Memórias de Fátima
O que me liga a Fátima - e
Agora – estou a falar dos anos quarenta e poucos – estava
tudo mais calmo e embora ainda houvesse visitantes curiosos o Ti Marto dizia,
com um riso matreiro, que, quando os avistava, logo se fechavam em casa
fingindo que não estava ninguém.
Aliás eram as instruções que tinham recebido do Padre
Formigão o “encarregado” pelo Senhor Bispo – D. José Alves Correia da Silva –
de fazer a primeira recolha de informações sobre as Aparições e os Videntes.
Uma das recomendações era que não fossem à Cova da Iria
nos dias treze de Maio a Outubro, porque poderiam ser reconhecidos e
instalar-se-ia, seguramente, grande agitação.
(AMA,
Memórias de Fátima)