Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
Páginas
▼
05/05/2020
Imitar Maria
A nossa Mãe é modelo de correspondência à graça e,
ao contemplarmos a sua vida, o Senhor dar-nos-á luz para que saibamos divinizar
a nossa existência vulgar. Durante o ano, quando celebramos as festas marianas,
e cada dia em várias ocasiões, nós, os cristãos, pensamos muitas vezes na
Virgem. Se aproveitamos esses instantes, imaginando como se comportaria a nossa
Mãe nas tarefas que temos de realizar, iremos aprendendo a pouco e pouco, até
que acabaremos por nos parecermos com Ela, como os filhos se parecem com a sua
mãe.
Imitar, em primeiro lugar, o seu amor. A caridade
não se limita a sentimentos: há-de estar presente nas palavras e, sobretudo,
nas obras. A Virgem não só disse fiat, mas também cumpriu essa decisão firme e
irrevogável a todo o momento. Assim, também nós, quando o amor de Deus nos
ferir e soubermos o que Ele quer, devemos comprometer-nos a ser fiéis, leais,
mas a sê-lo efectivamente. Porque nem todo o que me diz: Senhor, Senhor,
entrará no reino dos céus; mas o que faz a vontade de meu Pai, que está nos
Céus, esse entrará no reino dos Céus.
Temos de imitar a sua natural e sobrenatural
elegância. Ela é uma criatura privilegiada na História da Salvação, porque em
Maria o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Foi testemunha delicada, que
soube passar inadvertida; não foi amiga de receber louvores, pois não
ambicionou a sua própria glória. Maria assiste aos mistérios da infância de seu
Filho, mistérios, se assim se pode dizer, cheios de normalidade; mas à hora dos
grandes milagres e das aclamações das massas desaparece. Em Jerusalém, quando
Cristo - montado sobre um jumentinho - é vitoriado como Rei, não está Maria.
Mas reaparece junto da Cruz, quando todos fogem. Este modo de se comportar tem
o sabor, sem qualquer afectação, da grandeza, da profundidade, da santidade da
sua alma!
Procuremos aprender, seguindo também o seu exemplo
de obediência a Deus, numa delicada combinação de submissão e de fidalguia. Em
Maria, nada existe da atitude das virgens néscias, que obedecem, sim, mas como
insensatas. Nossa Senhora ouve com atenção o que Deus quer, pondera aquilo que
não entende, pergunta o que não sabe. Imediatamente a seguir, entrega-se sem
reservas ao cumprimento da vontade divina: eis aqui a escrava do Senhor,
faça-se em mim segundo a Vossa palavra. Vedes esta maravilha? Santa Maria,
mestra de toda a nossa conduta, ensina-nos agora que a obediência a Deus não é
servilismo, não subjuga a consciência, pois move-nos interiormente a
descobrirmos a liberdade dos filhos de Deus. (Cristo que Passa, 173)
LEITURA ESPIRITUAL
São Lucas
Cap. VII
1 Quando acabou de dizer
todas as suas palavras ao povo, Jesus entrou em Cafarnaúm. 2 Ora um centurião
tinha um servo a quem dedicava muita afeição e que estava doente, quase a
morrer. 3 Ouvindo falar de Jesus, enviou-lhe alguns judeus de relevo para lhe
pedir que viesse salvar-lhe o servo. 4 Chegados junto de Jesus, suplicaram-lhe
insistentemente: 'Ele merece que lhe faças isso, 5 pois ama o nosso povo e foi
ele quem nos construiu a sinagoga.' 6 Jesus acompanhou-os. Não estavam já longe
da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por uns amigos: Não te incomodes,
Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, pelo que 7 nem
me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma só palavra e o meu servo será
curado. 8 Porque também eu tenho os meus superiores a quem devo obediência e
soldados sob as minhas ordens, e digo a um: Vai, e ele vai; e a outro: Vem,
e ele vem; e ao meu servo: Faz isto, e ele faz.' 9 Ouvindo estas palavras,
Jesus sentiu admiração por ele e disse à multidão que o seguia: Digo-vos: nem
em Israel encontrei tão grande fé. 10 E, de regresso a casa, os enviados
encontraram o servo de perfeita saúde. 11 Em seguida, dirigiu-se a uma cidade
chama da Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. 12 Quando
estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar,
filho único de sua mãe, que era viúva; e, a acompanhá-la, vinha muita gente da
cidade. 13 Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: Não chores. 14 Aproximando-se,
tocou no caixão, e os que o transportavam pararam. Disse então: Jovem, Eu te
ordeno: Levanta-te! 15 O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o
à sua mãe. 16 O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: 'Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!' 17 E a fama
deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região. 18 Os discípulos de
João informaram-no de todos estes factos. Chamando dois deles, 19 João mandou-os
ao Senhor com esta mensagem: És Tu o que está para vir, ou devemos esperar
outro? 20 Ao chegarem junto dele, os homens disseram: 'João Baptista
mandou-nos ter contigo para te perguntar: ‘És Tu o que está para vir, ou
devemos esperar outro?’? 21 Nessa altura, Jesus curava a muitos das suas
doenças, padecimentos e espíritos malignos e concedia vista a muitos cegos. 22 Tomando
a palavra, disse aos enviados: Ide contar a João o que vistes e ouvistes: Os
cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os
mortos ressuscitam, a Boa-Nova é anunciada aos pobres; 23 e feliz de quem não tiver
em mim ocasião de queda. 24 Depois de os mensageiros de João se terem
retirado, Jesus começou a dizer à multidão acerca dele: Que fostes ver ao deserto?
Uma cana agitada pelo vento? 25 Que fostes ver, então? Um homem vestido com
roupas finas? Os que usam trajes sumptuosos vivem regaladamente e estão nos
palácios dos reis. 26 Que fostes ver, então? Um profeta? Sim, Eu vo-lo digo, e
mais do que um profeta. 27 É aquele de quem está escrito: ‘Vou mandar à tua
frente o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de ti.’ 28 Digo-vos:
Entre os nascidos de mulher não há profeta maior do que João; mas, o mais
pequeno do Reino de Deus é maior do que ele. 29 E todo o povo que o escutou,
bem como os cobradores de impostos, reconheceram a justiça de Deus, recebendo o
baptismo de João. 30 Mas, não se deixando baptizar por ele, os fariseus e os
doutores da Lei anularam os desígnios de Deus a seu respeito. 31 A quem, pois,
compararei os homens desta geração? A quem são semelhantes? 32 Assemelham-se a crianças que, sentadas na
praça, se interpelam umas às outras, dizendo: ‘Tocámos flauta para vós, e não
dançastes! Entoámos lamentações, e não chorastes!’ 33 Veio João Baptista, que
não come pão nem bebe vinho, e dizeis: ‘Está possesso do demónio!’ 34 Veio o
Filho do Homem, que come e bebe, e dizeis: ‘Aí está um glutão e bebedor de
vinho, amigo de cobradores de impostos e de pecadores!’ 35 Mas a sabedoria foi
justificada por todos os seus filhos. 36 Um fariseu convidou-o para comer
consigo. Entrou em casa do fariseu, e pôs-se à mesa. 37 Ora certa mulher,
conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que Ele estava à mesa em casa
do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume. 38 Colocando-se por
detrás dele e chorando, começou a banhar-lhe os pés com lágrimas; enxugava-os
com os cabelos e beijava-os, ungindo-os com perfume. 39 Vendo isto, o fariseu
que o convidara disse para consigo: 'Se este homem fosse profeta, saberia quem
é e de que espécie é a mulher que lhe está a tocar, porque é uma pecadora!' 40 Então,
Jesus disse-lhe: Simão, tenho uma coisa para te dizer. 'Fala, Mestre' -
respondeu ele. 41 Um prestamista tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos
denários e o outro cinquenta. 42 Não tendo eles com que pagar, perdoou aos
dois. Qual deles o amará mais? 43 Simão respondeu: 'Aquele a quem perdoou
mais, creio eu.' Jesus disse-lhe: Julgaste bem. 44 E, voltando-se para a
mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água
para os pés; ela, porém, banhou-me os pés com as suas lágrimas e enxugou-os com
os seus cabelos. 45 Não me deste um ósculo; mas ela, desde que entrou, não
deixou de beijar-me os pés. 46 Não me ungiste a cabeça com óleo, e ela ungiu-me
os pés com perfume. 47 Por isso, digo-te que lhe são perdoados os seus muitos
pecados, porque muito amou; mas àquele a quem pouco se perdoa pouco ama. 48 Depois,
disse à mulher: Os teus pecados estão perdoados. 49 Começaram, então, os
convivas a dizer entre si: 'Quem é este que até perdoa os pecados?' 50 E Jesus
disse à mulher: A tua fé te salvou. Vai em paz.
Comentários:
1-10 -
Antes
de recebermos a Comunhão Eucarística repetimos estas mesmas palavras o Centurião
e com os mesmos sentimentos de humildade e fé: «Mas diz uma só palavra e o meu servo será curado.» De facto, não
somos dignos e sentimo-nos, talvez até, um pouco atemorizados ao dar-nos
verdadeiramente conta do que está para acontecer: Receber o Corpo, Sangue, Alma
e Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo! Com que disposições o faremos! Com
que amor e ternura O vamos receber! Com que respeito e compunção O comungamos! Ah!
Mas fazemo-lo porque Ele o quer e deseja: vir à nossa alma, ser nosso alimento.
Mas… mais ainda: «Quem comer este Corpo e
beber este Sangue terá a VIDA ETERNA!» Recebamo-Lo, pois, com a mesma
ternura, compaixão e entusiasmo com que O recebemos pela primeira vez.
Não
pode deixar de nos impressionar este episódio relatado por São Lucas. E por
várias razões; a primeira das quais será a da fé do centurião, que, aliás, o
Senhor não deixa de referir. Não há maior amor que o amor pela vida do nosso
semelhante, só que, aqui, trata-se de alguém de elevada categoria social que sente
esse amor e preocupação por um servo seu. Não há, no amor verdadeiro, distinção
nem de pessoas nem de classes, e, este centurião, dá-nos um exemplo
extraordinário do que deve ser esse amor. Que interessa que seja um servo, um
chefe, um superior? As pessoas merecem amor pelo que são e não pelo cargo ou
posição social que ocupam. Para termos isto bem claro, basta pensarmos o que
seria de nós se só fossemos amados pelos nossos iguais. Talvez, quem sabe, nos
faltasse amor…
11-17 -
Este
episódio da ressurreição do filho da pobre viúva de Naim enche-nos o coração de
ternura. Ver um Senhor, que é Deus Todo Poderoso, compadecer-se de uma pobre
mulher e acudir-lhe é, de facto. Extraordinário. «Não chores» diz-lhe – gostaríamos tanto de ouvir a entoação da voz
de Jesus! – e poderia ter acrescentado: ‘Não quero que chores, que sucumbas à
tua dor. Eu estou aqui. Sou a Ressurreição e a Vida e, junto de Mim, só podes estar
contente e feliz.’ E toca o caixão… sim… Jesus Cristo toca no caixão, num gesto
de intimidade natural e absolutamente humano. Atrevo-me a dizer que, este
Evangelho, é, sem dúvida, um Evangelho da Misericórdia divina, mas é, também, o
Evangelho do amor que Jesus Cristo sente pelos homens Seus irmãos.
Este milagre
que São Lucas nos conta com tanta simplicidade, deve, de facto, ter sido algo de
extraordinário, de espantoso. Os circunstantes ficaram atemorizados, o que se
compreende, como poderia acontecer tal coisa! O Evangelista não dos dá conta da
reacção da pobre mãe, mas podemos bem imaginar a alegria, a extraordinária
alegria, de ver o seu filho vivo, são e escorreito. Podemos comparar – sem
exageros – a alegria da nossa Mãe do Céu quando, mortos pelo pecado,
regressamos à vida com absolvição dos nossos pecados. Não! Nunca estamos
irremediavelmente mortos porque, o Senhor não espera outra coisa que uma
oportunidade de nos restituir à vida e, como sempre, isto depende unicamente de
nós. Arrependamo-nos e peçamos perdão, sincero, contrito e, a vida, a
verdadeira Vida, regressará.
Na sequência do trecho de ontem, a Liturgia
apresenta-nos hoje outro portentoso milagre de Jesus. Há algumas diferenças
entre o milagre relatado ontem e o de hoje. Sendo ambos actos extraordinários –
por isso lhes chamamos milagres – de restituição da vida perdida existe, de
facto, algo digno de nota: Hoje assistimos à comoção pessoal, profundamente
humana do Senhor. De tal forma que não necessita que alguém Lhe peça que actue,
Ele próprio, movido pelo Seu Coração Amantíssimo não pode deixar de consolar a
pobre mãe pedindo-lhe que não chore e exercer o Seu poder divino ressuscitando
o jovem. Que Senhor! Que Misericórdia! Que carinho com que trata os Seus irmãos
os homens!
31-35 -
Jesus
Cristo, neste trecho de São Lucas, refere, critica, algo muito importante para
todos os homens em geral e para os cristãos em particular: a recta intenção! Mais
que uma questão de carácter ou de honestidade intelectual, a recta intenção tem
de existir sempre no que fazemos, pensamos ou, até, julgamos a propósito de
outros. Se o que se faz não tem como objectivo principal – diria único – fazer
a Vontade de Deus, não passará de algo sem valor intrínseco que nem sequer é
subjectivo. É muito fácil aduzir razões, atitudes, pensamentos baseados apenas no
superficial, no passageiro. Fácil e… inútil, sem qualquer valor, repito. Ver,
ouvir com o coração e com a alma e, depois, agir de acordo.
Os avisos que
Jesus Cristo faz às pessoas da Sua geração aplicam-se a todas as gerações. Não
são as intenções que contam, mas as obras, os actos que se praticam. Por outras
palavras, unidade de vida e recta intenção. Sem estes pressupostos tudo não
passará de palavras ocas e sem outras consequências que não sejam ilusões e
fantasias. Querer, desejar, prometer… só têm valor ou interesse se o que se
quer é legítimo, o que se deseja é conveniente, o que se promete se cumpre.
36-50
-
Fica bem clara
a sensibilidade de Jesus, como Lhe agradam os gestos e manifestações de carinho
que Lhe dirigimos. De tal forma que nunca deixa sem recompensa - e as
"recompensas” do Senhor excedem sempre em muito o que recebe - qualquer
bem que, do íntimo do nosso coração, Lhe façamos.
Todo o bem, honra e glória que
possamos dar ao Senhor ficarão sempre muito aquém do que Ele merece. Louvar o Senhor com palavras, mas, sobretudo, com actos concretos, publicamente
ou em privado, deve ser uma prática comum a todo o cristão autêntico pois sabe
que terá sempre uma dívida de amor que não conseguirá saldar durante toda a sua
vida por mais longa que esta seja.
Santo Rosário com São João Paulo II
Rezar com São João Paulo II:
SANTO ROSÁRIO - Ladainha de Nossa Senhora
Orações de Maio
Mãe,
Vida, minha Esperança, conduz-me pela tua mão..., e se há alguma coisa agora em
mim que desagrada ao meu Pai-Deus, concede-me que a veja e que, entre os dois,
a arranque-mos. (...): - oh clementíssima, oh piedosa, oh doce Virgem Santa
Maria! Roga por mim, para que, cumprindo a amabilíssima Vontade do teu Filho,
seja digno de alcançar e gozar as promessas de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Memórias de Fátima
O que me liga a Fátima - d
O Ti Marto era muito conversador e contava histórias
muito engraçadas sobre a vida rural daquelas terras.
A Ti Olimpia nem tanto, gostava muito de pôr ao colo os
meus irmãos mais novos, talvez por lhe lembrarem o Francisco
A casa era um “brinco”, modesta, mas bem arranjada,
lembro-me, por exemplo, das colchas de renda em cima das camas que tinham sido
da Jacinta e do Francisco.
Que me lembre nunca se falava nem das Aparições nem dos
Videntes – o Francisquito e a Jacintica, como eles lhes chamavam
- só por vezes o Ti Marto se referia aos “montões de pessoal” que, nos
primeiros anos, por ali aparecia para tirar fotografias, fazer perguntas,
pisavam tudo, destruíam a pequena horta, … enfim, um desassossego.
(AMA,
Memórias de Fátima)
Temas para reflectir e meditar
Amor sobrenatural
A razão pela qual o nosso amor se torna sobrenatural está em que realmente é o próprio Deus quem se ama a Si mesmo através de nós (...)
O nosso papel consiste em ter boa vontade para com o próximo, por amor de Deus, porque sabemos que é isto o que Deus quer.
A razão pela qual o nosso amor se torna sobrenatural está em que realmente é o próprio Deus quem se ama a Si mesmo através de nós (...)
O nosso papel consiste em ter boa vontade para com o próximo, por amor de Deus, porque sabemos que é isto o que Deus quer.
(Leo J. Trese, A Fé Explicada, Edições Quadrante, S. Paulo, 4ª Ed., nr. 101-103)
Pequena agenda do cristão
PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Aplicação no trabalho.
Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.
Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.
Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
salmo ii
Quare fremerunt gentes et populi meditati sunt inania?
Astiterum reges terrae et principes convenerunt in unum adversus Dominum et adversus christum eius.
Dirumpamus vincula eorum et proiciamos a nobis iugum ipsorum.
Qui habitabit in caelis, irridebit eos, Dominus subsanabit eos.
Ego autem constitui regem meum super sion montem sanctum meum.
Praedicabo decretum eius Dominus dixit ad me: filius meus es tu; ego hodie genui te.
Postula a me, et dabo tibi gentes hereditatem tuam et possessionem tuam terminos terrae.
Reges eos in virga ferrea et tamquam vas figuli confringes eos.
Et nunc, reges, intelegite, erudimini, qui indicatis terram.
Servite Domino in timore et exultate ei cum tremore.
Apprehendite disciplinam ne quando irascatur et pereatis via, cum exarcerit in brevi ira eius.
Beati omnes qui confident in eo.
Gloria Patri...
Regnum eius regnum sempiternum est et omnes reges servient et obedient.
Oremus:
Omnipotens et sempiterne Deus qui in dilecto Filio Tuo universorum rege omnia instaurare voluisti concede propitius ut cunctae familiae gentium pecati vulnere disgregatae eius suavissimo subdantur imperio: Qui tecum vivit et regnat in unitate Spiritus Sancti Deus, per omnia saecula saeculorum.
Exame Pessoal
Sabes Senhor, qual é, talvez a minha maior fraqueza? É pensar em demasiado mim, nos meus problemas, nas minhas tristezas, naquilo que me acontece e no que gostaria me acontecesse. Nas voltas e reviravoltas que dou sobre mim mesmo, sobre a minha vida.
E os outros? Sim, os outros que rezam por mim, que se interessam por mim, que têm paciência para comigo, que me desculpam as minhas faltas e as minhas fraquezas, que estão sempre prontos a ouvir-me a atender-me, que não se importam de esperar que eu os compense pelo bem que me fazem, que não me pressionam para que pague o que me emprestam, que não me criticam nem julgam com a severidade que mereço.
Ajuda-me Senhor, a ser, pelo menos reconhecido e a devolver o bem que recebo e, além disso a não julgar, a não emitir opinião, critica ou conceito, vendo nos outros, a maior parte das vezes, os defeitos e fraquezas que eu próprio possuo.[i]
Senhor, ajuda-me a pensar nos outros em vez de estar aqui, mergulhado nos meus problemas, girando à volta de mim mesmo, concentrado apenas no que me diz respeito. Os outros! Todos os outros. Os que conheço, de quem sou amigo ou familiar e aqueles que me são desconhecidos. São Teus filhos como eu, logo, todos são meus irmãos. Se somos irmãos somos também herdeiros, convém, portanto que me preocupe com aqueles que vão partilhar a herança comigo.[ii]
Noverim me
Oh Deus que me conheces perfeitamente tal como sou, ajuda-me a conhecer-me a mim mesmo, para que possa combater com eficácia os enormes defeitos do meu carácter, em particular...
Chamaste-me, Senhor, pelo meu nome e eu aqui estou: com as minhas misérias, as minhas debilidades, com palavras maiores que os actos, intenções mais vastas que as obras e desejos que ultrapassam a vontade.
Porque não sou nada, não valho nada, não sei nada e não posso nada, entrego-me totalmente nas Tuas mãos para que, por intercessão de minha Mãe, Maria Santíssima, de São José, meu Pai e Senhor, do Anjo da Minha Guarda e de São Josemaria, possa adquirir um espírito de luta perseverante.[iii]
Meu Senhor e meu Deus, tira-me tudo o que me afaste de Ti.
Meu Senhor e meu Deus, dá-me tudo o que me aproxime de Ti
Meu Senhor e meu Deus, desapega-me de mim mesmo, para que eu me dê todo a ti.
Nada te perturbe / nada te atemorize Tudo passa / Deus não muda A paciência tudo alcança / Quem a Deus tem Nada falta / só Deus basta.[vi]
[i] AMA orações pessoais
[ii] AMA orações pessoais
[iii] AMA orações pessoais
[iv] AMA orações pessoais
[v] AMA orações pessoais
[vi] Santa Teresa de Jesus