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15/03/2020

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Deixa-O exigir-te!

Deus quer-nos infinitamente mais do que tu próprio te queres... Deixa-o, pois, exigir-te! (Forja, 813)

O Senhor conhece as nossas limitações, o nosso individualismo e a nossa ambição: a dificuldade em nos conhecermos a nós mesmos e de nos entregarmos aos outros. Sabe o que é não encontrar amor e verificar que mesmo aqueles que dizem segui-Lo o fazem só a meias. Recordai as cenas tremendas que os evangelistas nos descrevem e em que vemos os apóstolos ainda cheios de aspirações temporais e de projectos exclusivamente humanos. Mas Jesus escolheu-os, mantém-nos juntos de Si e confia-lhes a missão que recebeu do Pai.
Também a nós nos chama e nos pergunta como a Tiago e João: Potestis bibere calicem quem ego bibiturus sum?; estais dispostos a beber o cálice (este cálice da completa entrega ao cumprimento da vontade do Pai) que eu vou beber? "Possumus"!. Sim, estamos dispostos! – é a resposta de João e Tiago... Vós e eu, estamos dispostos seriamente a cumprir, em tudo, a vontade do nosso Pai, Deus? Demos ao Senhor o nosso coração inteiro ou continuamos apegados a nós mesmos, aos nossos interesses, à nossa comodidade, ao nosso amor-próprio? Há em nós alguma coisa que não corresponda à nossa condição de cristãos e que nos impeça de nos purificarmos? Hoje apresenta-se-nos a ocasião de rectificar. (Cristo que passa, 15)

Evangelho e comentário


TEMPO DE QUARESMA


Evangelho: Jo 4, 5-42

Naquele tempo, chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, junto da propriedade que Jacob tinha dado a seu filho José, onde estava o poço de Jacob. Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço. Era por volta do meio-dia. Veio uma mulher da Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus: «Dá-Me de beber». Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Respondeu-Lhe a samaritana: «Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?». De facto, os judeus não se dão com os samaritanos. Disse-lhe Jesus: «Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva». Respondeu-Lhe a mulher: «Senhor, Tu nem sequer tens um balde, e o poço é fundo: donde Te vem a água viva? Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, com os seus filhos e os seus rebanhos?». Disse-Lhe Jesus: «Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna». «Senhor, – suplicou a mulher – dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la». Disse-lhe Jesus: «Vai chamar o teu marido e volta aqui». Respondeu-lhe a mulher: «Não tenho marido». Jesus replicou: «Disseste bem que não tens marido, pois tiveste cinco e aquele que tens agora não é teu marido. Neste ponto falaste verdade». Disse-lhe a mulher: «Senhor, vejo que és profeta. Os nossos antepassados adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar». Disse-lhe Jesus: «Mulher, acredita em Mim: Vai chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vai chegar a hora – e já chegou – em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade». Disse-Lhe a mulher: «Eu sei que há-de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo. Quando vier, há-de anunciar-nos todas as coisas». Respondeu-lhe Jesus: «Sou Eu, que estou a falar contigo». Nisto, chegaram os discípulos e ficaram admirados por Ele estar a falar com aquela mulher, mas nenhum deles Lhe perguntou: «Que pretendes?», ou então: «Porque falas com ela?». A mulher deixou a bilha, correu à cidade e falou a todos: «Vinde ver um homem que me disse tudo o que eu fiz. Não será Ele o Messias?». Eles saíram da cidade e vieram ter com Jesus. Entretanto, os discípulos insistiam com Ele, dizendo: «Mestre, come». Mas Ele respondeu-lhes: «Eu tenho um alimento para comer que vós não conheceis». Os discípulos perguntavam uns aos outros: «Porventura alguém Lhe trouxe de comer?». Disse-lhes Jesus: «O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que Me enviou e realizar a sua obra. Não dizeis vós que dentro de quatro meses chegará o tempo da colheita? Pois bem, Eu digo-vos: Erguei os olhos e vede os campos, que já estão loiros para a ceifa. Já o ceifeiro recebe o salário e recolhe o fruto para a vida eterna e, deste modo, se alegra o semeador juntamente com o ceifeiro. Nisto se verifica o ditado: ‘Um é o que semeia e outro o que ceifa’. Eu mandei-vos ceifar o que não trabalhastes. Outros trabalharam e vós aproveitais-vos do seu trabalho». Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra da mulher, que testemunhava: «Ele disse-me tudo o que eu fiz». Por isso os samaritanos, quando vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias. Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram e diziam à mulher: «Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo».

Comentário:

«O meu alimento é fazer a vontade d’Aquele que Me enviou e realizar a sua obra», estas palavras de Jesus gostaríamos, nós cristãos, de poder repetir continuamente:

O que me alimenta, me mantém vivo é fazer, em tudo a Vontade de Deus.

Se o conseguir não precisarei de nada mais.

Tudo ficará preenchido e alcançarei o que mais desejo e ambiciono:

A minha salvação eterna!


(AMA, comentário sobre Jo 4, 5-42, 18.03.2017)

VIA-SACRA

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VIA-SACRA
XI ESTAÇÃO
JESUS É PREGADO NA CRUZ

Nós Vos adoramos e bendizemos oh Jesus! Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Finalmente chegou o momento para o qual nasceste em Belém, naquela gruta.
O meu Senhor, é estendido sobre o madeiro que transportou sobre os ombros em chaga.
As pancadas do martelo soam, cavas e terríveis, no coração de quantos as ouvem, diariamente, desde há dois mil anos.
Debruçam-se curiosos, alguns dos que, desde a casa de Pilatos, Te seguiram pela Via Dolorosa.
Esperam em vão um queixume, um gesto de revolta, ou talvez, uma súbita reacção do homem que ainda há poucos dias, sabiam-no, imperava aos ventos e às tempestades ou alimentava multidões com uns poucos de pães e alguns peixes.
O Senhor, abre gentilmente os braços ao madeiro que O espera.
Todo o Seu corpo estremece quando os grossos pregos Lhe trespassam a carne, mas, da Sua boca, não sai um lamento.
E o meu Senhor ali fica; todo o Seu Corpo distendido, preso pelos cravos dos pulsos e dos pés, de braços abertos entre o Céu e a Terra.
Todos têm de O ver, de todos atrai o olhar.
Aos Seus pés, Sua Mãe, esmagada pela dor; João o discípulo amado, as amigas de sempre: Marta, Madalena, Maria, olham sem acreditar, por entre as lágrimas, o seu doce Rabi, exangue e morrendo.
Oh Senhor!
Como é possível que tal aconteça?
Quem pôde fazer tal coisa?
Os meus pecados, as minhas faltas levaram-te até aí, a esse lugar onde agora estás, a esse madeiro pregado.
Não mais, Senhor, não mais voltarei a ofender-Te, não mais Te farei reviver tal imolação.
Com o coração a sangrar de dor e profundamente agradecido aceito o Teu sublime sacrifício, beijo os Teus pés chagados e abraço-me a essa Cruz onde me redimes e me salvas.


PN, AVM, GLP.
Senhor: Tem piedade de nós.

(AMA, Porto, Quaresma de 1983)

Temas para reflectir e meditar

Arrependimento



Há “um arrependimento geral”. É a dor e a detestação dos pecados cometidos em toda a vida passada. Esse arrependimento geral é para a confissão frequente de uma importância excepcional. 



(B. BaurLa Confesión frequente, Herder, Barcelona 1957, pgs 37-38, trad ama) 



Leitura espiritual


JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR 15

Iniciação à Cristologia


SEGUNDA PARTE

A OBRA REDENTORA DE JESUS CRISTO



Capítulo VII

JESUS CRISTO, MEDIADOR DA NOVA ALIANÇA E CABEÇA DO GÉNERO HUMANO


2. Cristo medeia entre Deus e os homens exercendo os ofícios de sacerdote, Mestre e Pastor

c) Jesus Cristo, Bom Pastor

Emprega-se figuradamente o nome de «pastor» para significar o que governa um povo ou tem uma especial autoridade numa comunidade. Assim o faz frequentemente a Bíblia quando, por exemplo, dá o título de pastor a David e a outros reis de Israel.

Cristo apresenta-se como o Bom Pastor prometido no Antigo Testamento (cf. Jo 10,1-18; Ez 34); Ele é o pastor que ama as suas ovelhas e dá a sua vida para as salvar; quem as conduz aos bons pastos, lhes dispensa o alimento espiritual, e as defende do inimigo.

Paralelamente a este título de «Pastor», a Igreja empregou também os de rei e Senhor, que figuradamente expressam a mesma realidade.

E segundo diferentes tarefas que estão compreendias no ofício pastoral, também apresentou Cristo como Legislador (pois nos dá a Lei nova da graça e da caridade), ou como Juiz (pois dispensa a graça e o perdão dos pecados, e premeia com a glória).


3. Cristo é o novo Adão e Cabeça da linhagem humana em ordem à graça

a) Cristo, novo Adão

Semelhança entre Adão e Cristo, enquanto princípios da humanidade.

Deus quis que a humanidade tivesse o seu princípio em Adão. E, além disso, concedeu ao nosso primeiro pai a justiça original que por ele passa-se aos seus descendentes. Todavia, Adão, pecou e toda a sua estirpe foi privada dessa santidade e ficou vulnerável com as sequelas desse pecado. Adão, pois, pecou não só como pessoa individual, mas também como cabeça do género humano, e a sua acção implicava toda a sua descendência (cf. Rom 5,12-19).
Por outro lado, Deus destinou a Encarnação do seu Filho para que Jesus Cristo fosse o princípio e a causa da vida sobrenatural de todos, o início de uma humanidade redimida. Daí que o Novo Testamento afirme o paralelismo – e a contraposição – entre Adão e Cristo, que é chamado o «novo» ou «segundo» Adão (cf. 1 Cor 15,21-22.45-47). «Como pela queda de um só a condenação afectou todos os homens, assim também pela justiça de um só a justificação, que dá a vida, alcança todos os homens. Pois como pela desobediência de um só homem todos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um só todos serão constituídos justos» (Rom 5,18-19).

Também os Padres da Igreja, e em especial santo Agostinho, tratam frequentemente o tema dos dois «Adão» assinalando a semelhança entre eles: ambos são os princípios de todo o género humano, ainda que Adão o seja quanto à natureza e ao pecado, e Jesus Cristo enquanto á salvação.

Cristo é o homem novo e perfeito, superior a Adão e a todos os homens, o exemplar de todos os demais.

São Paulo afirma que «Adão é a figura do que havia de vir». De Cristo (Rom 5,14): Adão é só figura, isto é, semelhante mas a um nível inferior a Cristo, que é a realidade plena e perfeita. Adão, como simples figura, foi criado à imagem e semelhança d Cristo, que é o exemplar de todos os homens. E «Ele, que é imagem de Deus invisível (Col 1,15) é também o homem perfeito, que devolveu à descendência d Adão a semelhança divina, deformada pelo primeiro pecado»[1].

b) Cristo, Cabeça da linhagem humana em ordem á graça

O Novo Testamento diz-nos, nas «Epístolas do cativeiro», que Cristo foi constituído «Cabeça» do seu «Corpo» que é a Igreja e de todos os homens em ordem à graça.

Vejamos as relações existentes no homem entre a cabeça e o corpo, para ver que significa realmente esta expressão «cabeça» referida metaforicamente a Cristo[2].

Em primeiro lugar existe uma relação de união entre a cabeça e o corpo humano, pois ambos formam um todo e são da mesma espécie. Assim pois, Cristo enquanto Homem é cabeça do género humano porque tem a mesma natureza que os outros homens e é solidário com todos eles[3].

Em segundo lugar, há uma relação de distinção entre a cabeça e os outros membros, enquanto a primeira tem uma proeminência sobre o resto. Por isso se chama cabeça figuradamente ao que é superior ou que sobressai numa ordem (p. ex. o cume de um monte ou a «capital de uma nação). Assim, Cristo é Cabeça dos homens, porque tem uma proeminência sobre eles pela sua plenitude de graça, em virtude da qual é o mais perfeito e o exemplar de cada um dos homens.

E em terceiro lugar, há outra distinção entre a cabeça e o corpo, pois aquela tem um influxo directivo sobre o resto.

Por isso também se chama cabeça figuradamente a quem numa sociedade tem o poder de direcção e de governo (p. ex. o cabeça de família). Assim, Cristo é Cabeça do género humano porque é o princípio da graça de todos os homens, o salvador de todos eles: porque nos redimiu e agora nos comunica a vida sobrenatural. «Da sua plenitude todos recebemos graça sobre graça» (Jo 1,16)[4].

Cristo é Cabeça dos homens por todas essas razões mencionadas: «Ele tem a primazia em tudo» (Col 1,18). Mas principalmente é-o enquanto nos redime e santifica; isto é, enquanto comunica aos outros a vida da graça.

E já sabemos eu o fundamento ou raiz dessa plenitude de graça de Cristo homem que se comunica aos seus membros é a união hipostática; de modo que se Cristo não fosse Deus feito homem, não seria Cabeça do género humano.

4. Aspectos que comporta a capitalidade de Cristo

a) A solidariedade de Cristo com o género humano

Solidariedade física, do sangue, com toda a linhagem humana.

Cristo, por ser homem, comparte a nossa natureza, é filho de Adão como assinala São Lucas na genealogia do Senhor, e forma parte da família humana. Por isso, por isso todos nós fomos feitos irmãos do Filho de Deus (cf. Heb 2,11.17).

Solidariedade moral e intencional pelo amor.

Cristo não só comparte a natureza humana, como ainda toma sobre si tudo o nosso, a nossa história e as nossas penas. Esta solidariedade moral nasce da livre vontade de Jesus, do seu amor, que é a virtude que une e identifica o amante com o amado e que faz que as coisas do amado sejam como próprias.

Assim, pois, Cristo abraça amorosamente todos os homens, faz-se um com eles pelo amor e identifica-se com os seus sofrimentos, como se fossem seus. Precisamente movido por esse amor entregou-se por nós, para reparar o nosso mal e conseguir a nossa salvação: «Amou-me e entregou-se a si mesmo por mim» (Gal 2,20).

Por isso diz o concílio Vaticano II: «O Filho de Deus com a sua Encarnação uniu-se, de certo modo, com todo o homem»[5]. Mas advirtamos que ainda que se fale de uma certa união ou identificação de Cristo com a humanidade, não podemos esquecer a distinção que existe entre o Redentor e os homens redimidos: não há uma «encarnação colectiva». Há sempre uma distinção no ser entre o amante e o amado, entre Cristo e nós.

b) Jesus Cristo representa vicariamente todos os homens ante Deus

Deus destinou Cristo a ser o salvador de todos. Portanto a graça e as acções de Cristo não terminam n’Ele, mas sim estão ordenadas no desígnio divino da salvação do género humano: ante Deus a obra de Cristo termina em nós.
Assim, pois, Cristo, em virtude do desígnio divino da nossa salvação, representa os homens ante Deus e oferece-se por todos, para merecer e reparar o pecado dos homens. Nesta obra actua como Cabeça da humanidade, representando todos e conseguindo «para nós» o que não podíamos conseguir. Isto é o que expressa a fórmula habitual de representação «vigário» de Cristo: do «justo pelos injustos, para levá-los a Deus» (1 Pe 3,18), de um por todos, «em favor de» todos.

Há que assinalar que Jesus nos representa, mas propriamente não nos substitui, ou só em algum aspecto, pois, por exemplo, não decide por nós, uma vez que nós devemos arrepender-nos dos pecados e incorporar-nos voluntariamente n’Ele como seus membros; e tão pouco nesta vida nos poupa as penas do pecado, a morte incluída[6].

c) Cristo tem o poder de salvar os homens: Ele é o autor da salvação

Deus dispôs que Jesus seja o novo Adão, a Cabeça e o princípio da vida sobrenatural da linhagem humana. Por isso a sua humanidade, como instrumento do Verbo, tem o poder de salvar todos. De modo que Ele é o autor e o princípio da salvação: é «o autor da vida» (Act 3,15; cf. Jo 11,25); é como uma fonte inexaurível de vida divina no próprio seio da linhagem humana: «Ele, segundo a sua humanidade, é de alguma forma o princípio de toda a graça de modo semelhante a como Deus é princípio de todo o ser, (…) e por isto tem razão de cabeça»[7].




Vicente Ferrer Barriendos

(Tradução do castelhano por ama)



[1] GS, 22.
[2] Cf. S. TOMÁS DE AQUINO, In III Sent. D 13, q 2 , a 1; S.Th. III,8,1; De Veritate, q 29, a 4.
[3] Todavia, Cristo enquanto Deus não tem essa conformidade connosco e por isso é nossa Cabeça segundo a sua divindade.
[4] A graça eminente de Cristo enquanto se comunica aos seus membros, enquanto é princípio da salvação dos seus membros, chama-se graça capital.
[5] GS, 22.
[6] Como podemos ver, a acção vicária de Cristo como nossa Cabeça não tem o sentido que lhe outorga a «substituição penal», que rejeitámos.
[7] S. TOMÁS DE AQUINO, De Veritate, q 29, a 5.

DEVOÇÃO A SÂO JOSÉ


OS SETE DOMINGOS

7 Dores e Alegrias

VII - A sétima dor e alegria de S. José:

A sua dor quando perdeu o Menino Jesus; a sua alegria quando o encontrou no templo.

"Quando O viram, ficaram vivamente impressionados, e Sua mãe disse-Lhe: Filho, porque procedeste assim connosco? Olha que Teu pai e eu andávamos aflitos à Tua procura."[1]

"Ide a José e encontrareis Jesus: Ide a José e encontrareis Maria, que encheu sempre de paz a amável oficina de Nazaré."[2]



[1] Lc 2,48
[2] Ibid., n. 56


PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

DOMINGO

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?