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09/03/2020

NUNC COEPI PUBLICAÇÕES

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Comunhão dos Santos

Vivei uma particular Comunhão dos Santos: e cada um sentirá, à hora da luta interior, e à hora do trabalho profissional, a alegria e a força de não estar só. (Caminho, 545)

Há instantes, antes do lavabo, invocámos o Espírito Santo, pedindo-Lhe que abençoasse o Sacrifício oferecido ao Seu Santo Nome. Terminada a purificação, dirigimo-nos à Trindade – Suscipe, Sancta Trinitas –, para que receba o que apresentamos em memória da Vida, da Paixão, da Ressurreição e da Ascensão de Cristo, em honra de Maria, sempre Virgem, e em honra de todos os santos.
A oblacção deve redundar em benefício de todos – Orate, fratres, reza o sacerdote –, porque este sacrifício é meu e vosso, de toda a Igreja Santa. Orai, irmãos, mesmo que sejam poucos os que se encontram reunidos, mesmo que se encontre materialmente presente apenas um cristão ou até só o celebrante, porque uma Missa é sempre o holocausto universal, o resgate de todas as tribos e línguas e povos e nações!
Todos os cristãos, pela comunhão dos Santos, recebem as graças de cada Missa, quer se celebre diante de milhares de pessoas, quer haja apenas como único assistente um menino, possivelmente distraído, a ajudar o sacerdote. Tanto num caso como noutro, a Terra e o Céu unem-se para entoar com os Anjos do Senhor: Sanctus, Sanctus, Sanctus... (Cristo que passa, 89)

Evangelho e comentário


TEMPO DE QUARESMA


Evangelho: Lc 6, 36-38

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados. Não condeneis e não sereis condenados. Perdoai e sereis perdoados. Dai e dar-se-vos-á: deitar-vos-ão no regaço uma boa medida, calcada, sacudida, a transbordar. A medida que usardes com os outros será usada também convosco».

Comentário:

Suponhamos que estamos no tribunal e que o Juiz nos pergunta:

Que pena hei-de considerar no seu caso, que lhe parece?

Teríamos de responder honestamente:

'Algo similar ao que eu considerei em relação aos outros.'

E o Juiz responderia:

Acho justo!

Volto a repetir o que já escrevi: 

Tendo em consideração o que acabamos de ler (Lc 6, 36-38), a sentença será elaborada por nós.

O Senhor a aplicará conforme achar justo. 


(AMA, comentário sobre Lc 6, 36-38,  18.03.2019)

VIA-SACRA

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V ESTAÇÃO
SIMÃO DE CIRENE AJUDA JESUS A LEVAR A CRUZ

Nós Vos adoramos e bendizemos oh Jesus! Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Onde estava eu, Senhor, onde estava eu quando procuravam alguém para Te ajudar a levar a Cruz?
Deveria estar ali, na primeira fila, à espera de ser chamado.
Mas não, estava muito atrás, disfarçado no meio da turba.
Não quis envolver-me no Teu suplício, tive medo de fazer-me notado.
Porque Tu, Senhor, escolhes quem, quando e como queres.
O Cireneu vinha de um campo, passava, portanto. Estivera a trabalhar e, agora, de regresso a casa, vê aquele ajuntamento e acerca-se curioso para ver o que se passa. E é logo "apanhado" por Ti: ‘Tu, Simão, vem e ajuda-me a carregar esta Cruz!’
Obedecendo, sem o saberem, a este convite Teu, os soldados descobrem o Cireneu e compelem-no a cumprir a tarefa que lhe estava destinada desde sempre.
Simão ainda não o sabe, mas Jesus dá-lhe a maior honra que poderia dar a qualquer homem: Ajudar o Senhor a carregar a Cruz da salvação da humanidade.
Tinha de ser um desconhecido... porque, os outros, os amigos, os discípulos, até os parentes... não estava ali nenhum.
Eu, que não sou Simão nem estou nunca no momento preciso, na ocasião necessária, disponível para o que Deus quiser de mim; eu que estou apressado, ocupadíssimo com as minhas coisas, às voltas e reviravoltas com a minha cruz, não tenho tempo para ajudar o meu Senhor.
E Ele precisa que O ajudem. Está cansado, ferido, triste e a Cruz cada vez pesa mais.
Deixa-me pedir-te ajuda para me transformar em Simão de Cirene, disponível e solícito, desprendido de mim mesmo, atento às inspirações que constantemente insinuas na minha alma.


PN, AVM, GLP.
Senhor: Tem piedade de nós.

(AMA, Porto, Quaresma de 1983)

Temas para meditar e reflectir

Felicidade

Uma das razões pelas quais os homens são tão propensos a louvar-se, a sobrestimar o seu próprio valor e os seus próprios poderes, a ressentir-se e qualquer coisa que tenda a rebaixa-los na sua própria estima e na dos outros, é porque não vêm mais esperança para a sua felicidade que eles próprios. 
Por isso são amiúde tão susceptíveis, tão ressentidos quando são criticados, tão desagradáveis para quem os contradiz, tão insistentes em sair-se com "a sua", tão ávidos de ser conhecidos, tão ansiosos de louvor, tão determinados a governar o seu meio ambiente. 
Confiam em si mesmos como o náufrago se agarra a uma palha. 
E a vida prossegue, e estão cada vez mais longe da felicidade.

(E. Boylan, El amor supremo, vol. II, nr. 81, trad ama

Leitura espiritual


JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR 9

Iniciação à Cristologia


PRIMEIRA PARTE


A PESSOA DE JESUS CRISTO



Capítulo IV

O MISTÉRIO DA UNIDADE PESSOAL DE JESUS CRISTO


4. Modos de expressar a realidade do mistério da união hipostática


Sabemos que o Filho de Deus fez suas as propriedades da natureza humana e fez participe a humanidade assumida da dignidade da sua pessoa; de modo que ao expressar o mistério da Encarnação dá-se uma espécie de comunicação de propriedades entre o humano e o divino, o que se denominou com uma locução de origem grega, communicatio idiomatum. Por exemplo, quando São Pedro diz aos judeus: «Matastes o autor da vida» (Act 3,15); ou quando São Paulo diz: «Se tivessem conhecido (a Sabedoria de Deus), nunca teriam crucificado o senhor da glória» (1 Cor 2,8). Em ambos os casos atribuem-se a Deus propriedades humanas (como morrer ou ser crucificado).

Neste campo, há uns modos de falar sobre Cristo que são adequados, mas outros podem ser ambíguos ou erróneos. Portanto, devemos cuidar a precisão da linguagem para nos expressar convenientemente; para isto vejamos algumas regras elementares que devemos observar nas nossas expressões sobre o mistério de Jesus Cristo.


a) Unicamente à pessoa de Cristo há que atribuir todas as propriedades e acções tanto da sua natureza divina como as da sua natureza humana.

Como a pessoa de Cristo é o sujeito que subsiste nas duas naturezas, podem e devem-se atribuir a essa pessoa todas as propriedades e acções da natureza divina e da natureza humana, que realmente são suas e lhe pertencem.

Tenhamos em conta que normalmente nomeamos a pessoa subsistente por meio de nomes concretos: o Verbo, Deus, o Filho de Deus, Jesus de Nazaré, Cristo, o Filho do homem, este homem, etc.

Assim podemos dizer que Deus nasceu de Maria Virgem, ou que o Filho de Deus morreu por nós. E também podemos dizer que Jesus é Deus, é a Verdade e ávida, que por Ele se criaram todas as coisas, ou que existe antes de Abraão. E assim o confessa o símbolo Niceno-Constatinopolitano: «Creio num só Senhor, Jesus Cristo, Filho único de Deus, nascido do pai antes de todos os séculos (…) por quem tudo foi feito; que por nós, os homens (…) encarnou em Maria, a Virgem, e se fez homem; e por nossa causa foi crucificado em tempos de Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e subiu ao céu».


b) Não se podem atribuir a uma natureza de Cristo as propriedades e acções de outra

Como depois da união hipostática as duas naturezas de Cristo permanecem distintas e sem confusão, não se podem pregar ou atribuir a uma natureza as propriedades ou acções da outra.

Tenhamos em conta que normalmente designamos as naturezas em si mesmas, e não a pessoa dessa natureza, com os nomes abstractos que qualificam o seu modo de ser: p. ex. a divindade, a humanidade.

Assim, não se pode dizer de modo algum que a divindade nasceu no tempo, ou que era passível, ou que morreu por nós. Como tampouco se pode dizer que a humanidade de Cristo é incriada, eterna, omnipotente, ou que era impassível.


Mas também temos de ter em conta outro modo de significar as naturezas: a reduplicação. Os nomes que significam a natureza em concreto (p. ex. Deus, homem), que em princípio significariam a pessoa, se usarmos a reduplicação (p. ex. Jesus Cristo, enquanto Deus; ou o Filho de Deus, enquanto é homem), neste caso designam propriamente a natureza (a divina ou a humana), e não a pessoa.

Desta forma podemos dizer que o Filho de Deus, enquanto homem, é inferior ao Pai, é criatura, o que morreu na cruz. E também podemos dizer que Jesus, enquanto Deus, é eterno, igual ao Pai, não foi feito.

Em alternativa, não se pode dizer que Jesus, enquanto Deus, nasceu em Belém; ou que Cristo, enquanto homem, é o Criador, ou é uma pessoa.

Em resumo, ainda que todas as propriedades e acções das duas naturezas se injustamente à única pessoa de Cristo, para evitar equívocos e locuções confusas, muitas vezes convém distinguir a razão dessa atribuição: umas atribuem-se-lhe segundo a sua natureza divina (p. ex. Jesus Cristo é o Criador de todas as coisas enquanto Deus), e outras segundo a sua natureza humana (p. ex. é filho de Maria enquanto homem).


Capítulo V

CRISTO ENQUANTO HOMEM CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE


Como é Cristo enquanto homem? Já dissemos que é perfeito homem e tem uma natureza humana íntegra à qual não falta nada do que é propriamente humano, já que na Encarnação «a natureza humana foi assumida, não absorvida»[1].

Agora estudaremos as diferentes faculdades e qualidades humanas de Jesus Cristo. Não examinaremos as propriedades da sua natureza divina que se estudam noutro tratado. Concretamente, consideraremos neste capítulo a graça e santidade de Cristo assim também o seu conhecimento humano, e no capítulo seguinte veremos outros traços que completam a sua humanidade perfeita: a sua vontade livre, a sua afectividade, etc.

1. Qualidades da humanidade de Cristo para ser o instrumento do Verbo na obra da nossa salvação

Já sabemos que o Filho de Deus se encarnou para ser, como homem, a causa da nossa salvação; por isso a sua humanidade deve ser o instrumento, indissoluvelmente unido ao Verbo, adequado para a obra salvífica.
    E trata-se de um instrumento vivo e racional, não inerte ou passivo, que simplesmente fosse movido pelo agente principal, mas que tem a sua acção própria. Por isso Cristo na sua humanidade tem aquelas qualidades que são convenientes para a finalidade da Encarnação: p. Ex. para comunicar-nos a verdade e a graça divinas pelas quais nos salvamos, está dotado de todas essas qualidades, está «cheio de graça e de verdade» (Jo 1,14), já que «da sua plenitude todos recebemos» (Jo 1,16).

Além do mais, temos de considerar que essas propriedades da sua natureza humana procedem da sua união coma divindade, pois Deus é a fonte de todo o bem e a perfeição duma criatura depende da sua união com Deus. E quanto mais unido se está com deus, mais se participa da sua bondade e mais abundantes bens se recebem, assim como quanto mais alguém se aproxima do fogo mais se aquece. Pois bem, não há uma união mais íntima da criatura com Deus que a união na própria pessoa divina, daí que Cristo na sua humanidade esteja cheio dos dons divinos: é um homem natural e sobrenaturalmente perfeito.

Assim como o Filho de Deus feito homem tem aquelas qualidades naturais e sobrenaturais que são convenientes para a nossa salvação, por essa mesma razão não assumiu com a natureza humana aqueles mesmos defeitos ou limitações que dificultariam a obra salvífica, tais como o pecado ou a ignorância. Ainda que tenha assumido aquelas limitações da nossa natureza que servem a finalidade da Encarnação e que não são defeito moral e não desdizem da sua condição, tais como a passibilidade e a dor.

2. A graça e a santidade de Cristo

a) Aspectos que compreende a santidade de Cristo

A santidade.

A santidade é um atributo próprio de Deus, o só Santo, «três vezes santo» (Is 6,3). O conceito de santidade refere-se ao ser divino em si mesmo que é transcendente sobre tudo o criado; e, como consequência, encerra a ideia de pureza, de ausência de pecado e de tudo o que é contrário à vida divina.

A noção de santidade também se aplica às criaturas que se dizem «santas» enquanto estão unidas a Deus e participam da vida divina. Nesta união com Deus podem distinguir-se dois aspectos. O ontológico e o operativo.

Na Bíblia diz-se que algo ou alguém é santo em sentido ontológico na medida em que está unido a Deus., na medida em que foi assumido por Ele e lhe pertence, e, por conseguinte, está destinado ou consagrado ao seu serviço exclusivo: p. ex. no Antigo Testamento chamam-se santos o Templo, o Sábado, o povo de Deus, etc. A noção de santidade no Novo Testamento, além de conservar a ideia de consagração ou dedicação a Deus, enriquece-se com uma participação na vida divina por acção do Espírito Santo que transforma o homem interiormente, que o diviniza, o faz justo e o purifica do pecado: p. ex. os baptizados em Cristo (cf. Act 9,13; Rom 15,25).

No sentido operativo e moral diz-se que é santo quem vive estavelmente a união sobrenatural com Deus pela fé e o amor e, portanto, move-se em tudo guiado pela vontade santa de Deus e serve-o de coração («o justo vive da fé» Rom 1,17). E a consequência dessa união e desse amor a Deus é a limpeza de todo o pecado, que o homem se conduza longe de todo o pecado e de tudo o que o afaste de Deus.

A santidade de Cristo.

Na Sagrada Escritura, Cristo é chamado Santo (cf. Lc 1,35; Act 3,14) o santo de Deus (cf. Jo 6,69). Evidentemente é santo enquanto Deus. Mas também é santo enquanto homem, e isto em três sentidos: em primeiro lugar, porque a sua humanidade está unida ao único Santo em unidade de pessoa, é de Deus e pertence inteiramente ao Verbo; em segundo lugar, porque mediante a graça a sua humanidade está divinizada na sua essência e nas suas potências; e em terceiro lugar, é santo no aspecto moral porque vive sempre unido à vontade de seu Pai e n’Ele não há pecado algum.

Vejamos estes aspectos da santidade de Cristo enquanto homem.

b) Cristo enquanto homem é santo porque a sua humanidade está unida ao Verbo e lhe pertence. A graça de união

Pela união hipostática, a humanidade de Cristo é santa enquanto foi assumida pelo Filho de Deus, é inteiramente de Deus, pertence ao Verbo, está destinada e consagrada ao seu serviço, e é em si mesma instrumento da divindade. Pela união hipostática a humanidade de Cristo tem a santidade infinita do Verbo.

Esta mesma união hipostática, considerada como um dom outorgado à natureza humana assumida, chama-se «graça de união». Com efeito, para a humanidade de Cristo é uma graça o facto de ter sido elevada à maior união com a divindade a que um ser pode ser elevado. E este dom gratuito é a própria pessoa do Verbo que foi dada á natureza humana como termo da assunção: é um dom infinito[2].

c) Cristo enquanto homem também é santo por graça habitual

A graça habitual é o dom sobrenatural que Deus outorga ao homem pelo qual o une a si e o torna semelhante a si próprio, fazendo-o participe da natureza divina (cf. Pd 1,4) que é santa. Por isso a graça chama-se também «santificante» porque é uma qualidade que transforma a natureza do homem divinizando-o, tornando-o justo e santo.

Os Evangelhos falam-nos explicitamente da existência desta graça em Jesus Cristo: estava «cheio de graça» (Jo 1,14), ou «crescia em graça» (Lc 2,52).
É fácil de entender a conveniência de que Cristo tivesse a graça habitual, já que a sua humanidade não é santa por si mesma, nem se transformou em divina pela união hipostática, uma vez que permanece sempre a distinção das duas naturezas. Por isso, é necessário que a humanidade de Cristo chegue a ser divina e santa por participação, que é o efeito próprio da graça habitual ou santificante[3].

d) A plenitude de graça habitual em Cristo

A revelação não só nos diz que Jesus tem a graça habitual ou santificante, como também que estava «cheio de graça e de verdade» (Jo 1,14), e nos fala da sua «plenitude de graça» (Jo 1,16; cf. Ef 4,13).

Com efeito, a graça é causada no homem pela presença de Deus nele, tal como a luz do ar é consequência da presença do Sol. A razão da plenitude de graça em Cristo é que a sua humanidade está unida a Deus na humanidade mais estreita imaginável, em unidade de pessoa, pelo que recebe a máxima e mais plena comunicação possível da vida divina.

Em que consiste esta plenitude de graça? Considerando-a como uma realidade criada que tem o seu sujeito na alma, é evidente que a graça habitual não pode ser infinita em si mesma, mas limitada. Mas Cristo recebeu na sua humanidade a graça no mais alto grau que pode dar-se. Por isso se pode dizer que a graça em Cristo é de certo modo ilimitada ou infinita «sem medida» (Jo 3,34); enquanto a nós se nos dá segundo medida (cf. Ef 4,7). Quer dizer, Jesus possuía a graça com toda a perfeição possível: com todos os efeitos, virtudes, dons e operações que esta pode ter e alcançar.

Esta plenitude de graça é própria e exclusiva de Cristo, pois foi-lhe conferida para que Ele fosse o princípio universal da justificação de todo o género humano. Todas as graças que os homens tiveram d’Ele provêm, como da sua fonte; e por isso Ele as possui todas, no mais alto grau: «Da sua plenitude todos temos recebido graça por graça» (Jo 1,16). Esta mesma plenitude de graça habitual em Cristo, enquanto é a Cabeça e o princípio da santificação de todos, conhece-se com o nome de «graça capital».




Vicente Ferrer Barriendos

(Tradução do castelhano por ama)


[1] GS, 22,2; Cf. CCE, 470.
[2] Cf. S. Th. III,2,10; III,6,6; III,7,13; etc.
[3] Cf. S.Th. III,7,1,ad 1; III,7,9 ad 2.

A barca da minha vida






Meu comentário:

Gostei muitíssimo deste escrito do meu querido irmão Joaquim.

De facto, se nos aventuramos sozinhos, no mar que é a nossa vida, não passará disso mesmo: uma ventura. Como todas as aventuras... sabemos como começa - um auto-convencimento das nossas capacidades - mas, não como acaba... talvez um desastre, um naufrágio...
Com Ele ao leme - sempre - estamos seguros!

Um abraço


VIRTUDES – Prudência 9


UMA NORMA FUNDAMENTAL DE BOM GOVERNO: DISTRIBUIR RESPONSABILIDADES

A prudência não existe apenas nas pessoas, mas também nas organizações. Por exemplo, S. Josemaria estabeleceu que a estrutura e organização do governo do Opus Dei nos seus diferentes graus devia ser colegial, baseada na responsabilidade de quem faz parte dessas organizações e na confiança mútua. Nesse sentido, diz ele em Sulco: " As decisões de governo tomadas de ânimo leve por uma só pessoa nascem sempre, ou quase sempre, distorcidas por uma visão unilateral dos problemas.
Por maiores que sejam a tua preparação e o teu talento, deves ouvir quem partilha contigo essa tarefa de direcção"(nº 392).

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

SeGUNDa-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?