Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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16/02/2020
Espírito de mortificação e penitência
O espírito de mortificação, mais do que manifestação de Amor,
brota como uma das suas consequências. Se falhas nessas pequenas provas,
reconhece-o, fraqueja o teu amor ao Amor. (Sulco, 981)
Penitência, para os pais e, em geral, para os que têm uma missão
de dirigir ou de educar é corrigir quando é necessário fazê-lo, de acordo com a
natureza do erro e com as condições de quem necessita dessa ajuda, superando
subjectivismos néscios e sentimentais.
O espírito de penitência leva a não nos apegarmos desordenadamente
a esse esboço monumental dos projectos futuros, no qual já previmos quais serão
os nossos traços e pinceladas mestras. Que alegria damos a Deus quando sabemos
renunciar aos nossos gatafunhos e pinceladas, e permitimos que seja Ele a
acrescentar os traços e cores que mais lhe agradam! (Amigos de Deus, 138)
THALITA KUM 103
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Sem Se deter mais,
Jesus retoma o caminho e o braço de Jairo.
Este não consegue
articular palavra. Assistiu a tudo, ouviu tudo. Estava mesmo ali, ao lado do
Mestre, e entendeu perfeitamente o que este tinha feito.
A fé e confiança
que o levaram a procurar Jesus para que curasse a sua querida filha, redobram e
confirmam-se:
Ele é capaz de
tudo! Pode tudo!
Jesus respeita o
silêncio comovido de Jairo e, por momentos, cessa a conversa.
Lá atrás, a
multidão, está agora, também, em silêncio. Alguns batem no peito, no gesto
tradicional dos orientais que significa recolhimento interior.
Ocorrem-lhe os
próprios problemas, as doenças, as dificuldades, as desavenças familiares, a
falta de meios, as limitações.
Também se encontram
na multidão algumas pessoas que destoam, um pouco, do povo anónimo. São
escribas, sacerdotes, membros do Sinédrio.
Enquanto uns seguem
a multidão de perto, procurando não se misturar com ela, mas suficientemente
próximos para ouvirem e verem quanto Jesus disser e fizer, á espreita de
encontrar algo que, no seu entender estreito e
preconceituoso, seja contrário á lei e que, portanto, lhes permita intervir com
a sua autoridade, outros pensam numa forma de contactar Jesus, talvez não em
público, mas na tranquilidade de um encontro a sós. Têm algum pudor em expor a
sua vida, assim, a nu em frente dos demais.
Talvez um ou outro
se tenha decidido a procurar o Mestre de noite, fora dos olhares e da presença
de outras pessoas.
As suas dúvidas são
sérias, a pregação de Jesus, que vêm ouvindo há algum tempo, não só nos grandes
ajuntamentos, como agora, mas também, aos Sábados, nas sinagogas, trazem-nos
inquietos e algo perplexos.
Reconhecem no
Mestre uma doutrina muito simples se comparada com a tradicional complexidade
dos preceitos rabínicos. E, no entanto, ouviram-nos afirmar que não vinha
revogar a lei ([1]),
mas dar-lhe um novo enfoque, uma nova luz.
As suas respostas
têm sempre um sentido claro e objectivo, não obstante as questões capciosas que
muitas vezes lhe colocam.
Reconhecem que tem
um carisma que arrasta multidões, que atrai como íman poderoso pessoas de todas
as classes e condições sociais.
Ao contrário de
muitos chefes do povo, não faz acepção de pessoas e parece à-vontade com todos,
publicanos e pecadores, homens de cultura e responsabilidade, judeus,
samaritanos e de outras nacionalidades. Não foge ao contacto pessoal, directo, seja com quem for. Compadece-se dos desgraçados
miseráveis, enternece-se com as crianças e os humildes.
Talvez, depois de
tudo isto, o que mais os impressiona é saberem que não tem bens pessoais,
dependendo da generosidade dos Seus discípulos e seguidores.
Não aceita ofertas
de valor, nem procura benefícios próprios, nem para Si nem para os Seus. Não é
um ser solitário, triste. Aprecia o convívio e não enjeita convites para se
hospedar em casa de alguém ou participar numa refeição.
Embora, por vezes,
apresente um ar fatigado das intermináveis caminhadas e longas horas de
pregação, nunca se nega a ouvir, atender, acolher quem O procura.
É, não têm dúvida, um personagem
apaixonante que os intriga e faz pensar.
Um destes há-de
chegar, de facto, à fala com Jesus e dizer-lhe com veemência:
Outros tomam uma
decisão pessoal importante:
Têm se de
esclarecer, tirar dúvidas, saber mais.
Compreendem que o
Mestre fala em parábolas para que todos entendam a Sua mensagem, mas, no seu
caso, desejam ouvir em concreto a doutrina de Jesus a qual se lhes afigura
muito digna de estudo detalhado. Como homens de saber, habituados a interpretar
a lei, mais que a curiosidade move-os o desejo de aprofundar, de ir mais longe.
Talvez, um destes
se chame Nicodemos…
(AMA, reflexões).
Evangelho e comentário
Evangelho: Mt 5, 17-37
Naquele tempo, disse Jesus aos seus
discípulos: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar,
mas completar. Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a terra, não
passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se
cumpra. Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais
pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus.
Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus. Porque Eu
vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não
entrareis no reino dos Céus. Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não matarás;
quem matar será submetido a julgamento’. Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que
se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento. Quem chamar imbecil a
seu irmão será submetido ao Sinédrio, e quem lhe chamar louco será submetido à
geena de fogo. Portanto, se fores apresentar a tua oferta ao altar e ali te
recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta
diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão e vem depois
apresentar a tua oferta. Reconcilia-te com o teu adversário, enquanto vais com
ele a caminho, não seja caso que te entregue ao juiz, o juiz ao guarda, e sejas
metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o
último centavo. Ouvistes que foi dito: ‘Não cometerás adultério’. Eu, porém,
digo-vos: Todo aquele que olhar para uma mulher com maus desejos já cometeu
adultério com ela no seu coração. Se o teu olho direito é para ti ocasião de
pecado, arranca-o e lança-o para longe de ti, pois é melhor perder-se um só dos
teus olhos do que todo o corpo ser lançado na geena. E se a tua mão direita é
para ti ocasião de pecado, corta-a e lança-a para longe de ti, porque é melhor
que se perca um só dos teus membros, do que todo o corpo ser lançado na geena.
Também foi dito: ‘Quem repudiar sua mulher dê-lhe certidão de repúdio’. Eu,
porém, digo-vos: Todo aquele que repudiar sua mulher, salvo em caso de união
ilegítima, expõe-na ao adultério. E quem se casar com uma repudiada comete
adultério. Ouvistes ainda que foi dito aos antigos: ‘Não faltarás ao que
tiveres jurado, mas cumprirás diante do Senhor o que juraste’. Eu, porém,
digo-vos que não jureis em caso algum: nem pelo Céu, que é o trono de Deus; nem
pela terra, que é o escabelo dos seus pés; nem por Jerusalém, que é a cidade do
grande Rei. Também não jures pela tua cabeça, porque não podes fazer branco ou
preto um só cabelo. A vossa linguagem deve ser: ‘Sim, sim; não, não’. O que
passa disto vem do Maligno».
Comentário:
Cristo
afirma, uma vez mais, que a Missão que O trouxe ao mundo encarnado no seio
puríssimo da Santíssima Virgem, não foi para instituir uma Nova Lei mas sim
para aperfeiçoar e tornar sólida e decisiva a Lei dada por Moisés no monte
Sinai.
Toda
a Sua pregação confirma este propósito: o Reino de Deus está no meio dos homens
– todos os homens – sem distinção nem condições.
Dependerá
do homem aceitá-lo e cumprir a Lei e, só assim, terá garantida a salvação
eterna.
Deus,
contudo, é Absolutamente Justo e, por isso mesmo, não impõe mas convida.
(AMA,
comentário sobre Mt 5, 17-37, 22.10.2019)
Leitura espiritual
Cartas de São Paulo
2ª Carta aos Tessalonicenses
2Ts 2
II.
A VINDA DO SENHOR (2,1-3,5)
Vinda
do Senhor e seus sinais (Mt 24; Mc 13; Lc 21) –
1
Acerca da vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo e da nossa reunião junto dele,
pedimo-vos, irmãos, 2 que não percais tão depressa a presença de espírito, nem
vos aterrorizeis com uma revelação profética, uma palavra ou uma carta
atribuída a nós, como se o Dia do Senhor estivesse iminente. 3 Ninguém, de modo
algum, vos engane. Com efeito, antes deve vir a apostasia e manifestar-se o
homem da iniquidade, o filho da perdição, 4 o adversário, aquele que se ergue
contra tudo o que se chama Deus ou é objecto de culto, até a ponto de ele
próprio se sentar no templo de Deus e de se ostentar a si mesmo como Deus. 5 Não
vos lembrais de que, quando ainda estava convosco, vos dizia estas coisas? 6 E
agora sabeis o que o detém para que se manifeste no momento que lhe toca. 7 Com
efeito, o mistério da iniquidade já está em acção; basta que seja afastado
aquele que agora o detém. 8 Então é que se manifestará o iníquo que o Senhor
destruirá com o sopro da sua boca e aniquilará com o fulgor da sua vinda. 9 A
vinda do iníquo dá-se por obra de Satanás, com toda a espécie de milagres,
sinais e prodígios enganadores, 10 com todo o tipo de seduções de injustiça
para os que se perdem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos.
11 Por isso, Deus manda-lhes uma força que leva ao erro para que acreditem na
mentira, 12 e sejam condenados todos os que não acreditaram na verdade mas
sentiram prazer na injustiça. 13 Nós, porém, devemos dar continuamente graças a
Deus por vós, irmãos amados do Senhor, pois Deus vos escolheu desde o princípio
para a salvação na santificação do Espírito e na fé da verdade. 14 A isto Ele
vos chamou por meio do nosso Evangelho: à posse da glória de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Encorajamento
–
15
Portanto, irmãos, estai firmes e conservai as tradições nas quais fostes
instruídos por nós, por palavra ou por carta. 16 O próprio Senhor Nosso Jesus
Cristo e Deus, nosso Pai, que nos amou e nos deu, pela sua graça, uma
consolação eterna e uma boa esperança, 17 consolem os vossos corações e os confirmem
em toda a obra e palavra boa.
DEVOÇÃO A SÃO JOSÉ
7 Dores e Alegrias
III
- A terceira dor e alegria de S. José:
A sua dor quando viu o sangue de
Jesus derramado na circuncisão; a sua alegria quando Lhe deu o nome de Jesus.
"Quando
se completaram oito dias para O circuncidarem, deram-Lhe o nome de Jesus,
indicado pelo Anjo antes de Ele ter sido concebido no seio materno."[i]
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Lembrar-me:
Cultivar a Fé
São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?