Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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13/02/2020
Penitência é atender os que sofrem
Esta é a receita para o teu caminho de cristão: oração,
penitência, trabalho sem descanso, com um cumprimento amoroso do dever. (Forja, 65)
E se agora não te ocorre como responder concretamente aos apelos
divinos que se fazem ouvir no teu coração, ouve-me bem.Penitência é o
cumprimento exacto do horário que te fixaste, mesmo que o corpo resista ou a
mente pretenda evadir-se com sonhos quiméricos. Penitência é levantares-te
pontualmente. E também, não deixar para mais tarde, sem motivo justificado,
essa tarefa que te é mais difícil ou custosa. A penitência está em saber
compaginar as tuas obrigações relativas a Deus, aos outros e a ti próprio, exigindo-te,
de modo que consigas encontrar o tempo necessário para cada coisa. És penitente
quando te submetes amorosamente ao teu plano de oração, apesar de estares
cansado, sem vontade ou frio. (Amigos
de Deus, 138)
THALITA KUM 100
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Dizemos muitas
vezes que são “os outros”, o governo, os deputados, os ministros… e
esquecemo-nos que, na base de tudo, estamos nós – todos – os que levámos essas
pessoas aos lugares onde estão.
O que podemos
fazer?
Podemos fazer tudo
e devemos fazer tudo.
Começando pelo
princípio, votando em consciência nas pessoas que nos merecem crédito.
Nunca votar por
conveniência – mais vale votar neste, que é um mal menor, que votar naquele,
como de facto desejava – o que equivale a fazer depender a nossa opinião e
vontade de cálculos imponderáveis e “estratégias” absolutamente falíveis.
Muito menos, deixar
de votar, quer dizer, eximir-se de uma obrigação grave.
Esta atitude tem
sempre consequências devastadoras.
Quando se vê que
num país a abstenção é elevada – muitas vezes ultrapassa mais de metade da
população – é a mesma coisa que dizer que os eleitos governarão para essa
percentagem que os elegeu em detrimento ou desconsideração da outra parte.
Nunca se pode “servir a dois senhores”!
«As famílias, os grupos, os Estados, a própria Comunidade internacional,
necessitam de abrir-se ao perdão para restaurar os laços interrompidos, superar
situações estéreis de mútua condenação, vencer a tentação de excluir os outros,
negando-lhes a possibilidade de apelo.
A capacidade de perdão está na base de cada projecto de uma sociedade
futura mais justa e solidária.
Pelo contrário, a falta de perdão, especialmente quando alimenta o
prolongamento de conflitos, supõe custos enormes para o desenvolvimento dos
povos.
Os recursos são destinados para manter a corrida aos armamentos, as
despesas de guerra, as consequências das represálias económicas.
Acabam assim por faltar os recursos financeiros necessários para gerar
desenvolvimento, paz e justiça.
Quantos sofrimentos a humanidade padece por não saber reconciliar-se, e
quantos atrasos por não saber perdoar!
A paz é a condição do desenvolvimento, mas uma verdadeira paz torna-se
possível somente com o perdão.
A proposta do perdão não é de imediata compreensão nem de fácil aceitação;
é uma mensagem de certo modo paradoxal.
De facto, o perdão implica sempre uma aparente perda a curto termo, mas
garante, a longo prazo, um lucro real.
Com a violência é exactamente o contrário: opta-se por um lucro de
vencimento imediato, mas prepara para depois uma perda real e permanente.
À primeira vista, o perdão poderia parecer uma fraqueza, mas não: Tanto
para ser concedido quanto para ser aceite supõe uma força espiritual e uma
coragem moral a toda a prova.
Em vez de humilhar a pessoa, o perdão leva-a a um humanismo mais pleno e
mais rico, capaz de reflectir em si um raio do esplendor do Criador.». [1]
(AMA, reflexões).
Evangelho e comentário
Evangelho: Mc 7, 24-30
24 Partindo dali, Jesus foi para a
região de Tiro e de Sídon. Entrou numa casa e não queria que ninguém o
soubesse, mas não pode passar despercebido, 25 porque logo uma mulher que tinha
uma filha possessa de um espírito maligno, ouvindo falar dele, veio lançar-se a
seus pés. 26 Era gentia, siro-fenícia de origem, e pedia que livrasse a filha o
demónio. 27 Ele respondeu: «Deixa que os filhos comam primeiro pois não está
bem tomar o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos.» 28 Mas ela
replicou: «Dizes bem, Senhor, mas até os cachorrinhos comem debaixo da mesa as
migalhas dos filhos.» 29 «Em atenção a essa palavra, vai: o demónio saiu de tua
filha.» 30 Ela voltou para casa e encontrou a menina recostada na cama. O demónio
tinha-a deixado.
Comentário:
Aqui está bem expresso que o Senhor não faz
acepção de pessoas.
As Suas palavras aparentemente duras para a
mulher que O interpelava de facto não o são já que esta não estranha o
tratamento que lhe é dado.
Jesus Cristo quis deliberadamente mostrar aos
circunstantes que todo o ser humano tem o mesmo valor intrínseco perante Deus
Criador e nem o facto de ter dado – por assim dizer – a primazia ao povo judeu
no cumprimento da promessa feita a Abraão é motivo para não atender os que O
procuram com Fé e Confiança.
(ama,
comentário sobre MC 7, 24-30, 2015.02.12)
Leitura espiritual
Cartas de São Paulo
2ª Carta a Timóteo
2Tm 4
Exortação solene –
1 Diante de Deus e de
Cristo Jesus, que há-de julgar os vivos e os mortos, peço-te encarecidamente,
pela sua vinda e pelo seu Reino: 2 proclama a palavra, insiste em tempo
propício e fora dele, convence, repreende, exorta com toda a compreensão e
competência. 3 Virão tempos em que o ensinamento salutar não será aceite, mas
as pessoas acumularão mestres que lhes encham os ouvidos, de acordo com os próprios
desejos. 4 Desviarão os ouvidos da verdade e divagarão ao sabor de fábulas. 5 Tu,
porém, controla-te em tudo, suporta as adversidades, dedica-te ao trabalho do
Evangelho e desempenha com esmero o teu ministério.
Paulo no crepúsculo da
vida –
6 Quanto a mim, já estou
pronto para oferecer-me como sacrifício; avizinha-se o tempo da minha
libertação. 7 Combati o bom combate, terminei a corrida, permaneci fiel. 8 A
partir de agora, já me aguarda a merecida coroa, que me entregará, naquele dia,
o Senhor, justo juiz, e não somente a mim, mas a todos os que anseiam pela sua
vinda.
Últimas recomendações –
9 Vem ter comigo quanto
antes, 10 pois Demas abandonou-me. Preferiu o mundo presente e foi para
Tessalónica. Crescente foi para a Galácia, e Tito para a Dalmácia. 11 Apenas
Lucas está comigo. Traz contigo Marcos, pois me será de grande ajuda no
ministério. 12 Quanto a Tíquico, enviei-o a Éfeso. 13 Quando vieres, traz o
manto que deixei em Tróade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente
os pergaminhos. 14 Alexandre, o fundidor de cobre, causou-me muitos danos. O
Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras. 15 Toma tu também cuidado com ele,
pois muito se tem oposto ao nosso ensinamento. 16 Na minha primeira defesa,
ninguém esteve ao meu lado. Todos me abandonaram. Que não lhes seja levado em
conta. 17 O Senhor, porém, esteve comigo e deu-me forças, a fim de que, por meu
intermédio, o anúncio fosse plenamente proclamado e todos os gentios o
escutassem. Assim fui arrebatado da boca do leão. 18 O Senhor me livrará de
todo o mal e me levará a salvo para o seu Reino celeste. A Ele, a glória, pelos
séculos dos séculos. Ámen!
Saudação final –
19 Saúda Priscila e
Áquila, bem como a família de Onesíforo. 20 Erasto ficou em Corinto. Deixei
Trófimo doente em Mileto. 21 Faz o possível por vir antes do Inverno. Cumprimentos
de Êubulo, Pudente, Lino, Claúdia, e todos os irmãos. 22 O Senhor esteja
contigo e a graça vos acompanhe.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me:
Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?