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12/01/2020

Nota de AMA

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nunc coepi


A tarefa dos pais de família é importantíssima


Admira a bondade do nosso Pai Deus: não te enche de alegria a certeza de que o teu lar, a tua família, o teu país, que amas com loucura, são matéria de santidade? (Forja, 689)


Comove-me que o Apóstolo qualifique o matrimónio cristão como "sacramentum magnum", sacramento grande. Também daqui deduzo que o trabalho dos pais de família é importantíssimo.

– Participais do poder criador de Deus e, por isso, o amor humano é santo, nobre e bom: uma alegria do coração, à qual Nosso Senhor, na sua providência amorosa, quer que outros livremente renunciemos.

Cada filho que Deus vos concede é uma grande bênção divina: não tenhais medo aos filhos! (Forja, 691)

Nas minhas conversas com tantos casais, insisto em que, enquanto eles viverem e os filhos também viverem, devem ajudá-los a ser santos, sabendo que na terra ninguém será santo. Não faremos mais que lutar, lutar e lutar.

E acrescento: – Vós, mães e pais cristãos, sois um grande motor espiritual, que manda aos vossos filhos fortaleza de Deus para essa luta, para vencer, para que sejam santos. Não os defraudeis! (Forja, 692)


Não tenhas medo de querer bem às almas, por Ele; e não te importes de amar ainda mais aos teus, sempre que, querendo-lhes muito, o ames a Ele milhões de vezes mais. (Sulco, 693)


Pela tua intimidade com Cristo, estás obrigado a dar fruto: Fruto que sacie a fome das almas, quando se aproximarem de ti, no trabalho, no convívio, no ambiente familiar... (Forja, 981)

THALITA KUM 68


THALITA KUM 68

(Cfr. Lc 8, 49-56)


 Para abandonar as trevas e andar com a segurança que dá a claridade, é fundamental caminhar com Jesus Cristo, passo a passo, todos os momentos do dia.

«Andai enquanto tendes luz para que as trevas não vos dominem. Quem anda nas trevas não sabe para onde vai.» [1]

Aos poucos, como os dois de Emaús, vamos ouvindo o que nos diz e compreendendo melhor o nosso papel na vida, na sociedade.
A caminho de Emaús, (…) aqueles discípulos estão tristes. Mais que tristes: estão desanimados e desiludidos. Tinham andado, talvez longo tempo, com o Mestre, escutado os Seus discursos, presenciado os Seus milagres.
Ainda há três dias, quando da entrada triunfal em Jerusalém, tinham gritado a plenos pulmões: Hossana Filho de David!... e agora... agora…, era a dura realidade:

O Senhor morto e sepultado, os Apóstolos escondidos, toda a gente desorientada sem saber o que fazer.

E era isto que diziam um ao outro, queixando-se, lamentando talvez, tanto tempo e tantas ilusões perdidas. Na sua confusão, nem sabiam bem o que pensar:

Teriam sido enganados por um visionário que morrera vítima do seu próprio sonho?

Como é que Jesus, que tinha poderes tão extraordinários que Lhe permitiam ressuscitar mortos, curar enfermos, dar vista aos cegos e, ainda, com uns poucos de pães e alguns peixes, saciar a fome a milhares de pessoas, ficara assim, de repente, inerme, nas mãos dos Seus inimigos? (…)

Tudo isto, em turbilhão, calculamos bem, nas suas cabeças e também nos seus corações.
Estavam confusos, tristes, desiludidos.


(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Jo 12, 35.

Evangelho e comentário


TEMPO DE NATAL


Baptismo do Senhor

Evangelho: Mt 3, 13-17

13 Então, veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser baptizado por ele. 14 João opunha-se, dizendo: «Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por ti, e Tu vens a mim?» 15 Jesus, porém, respondeu-lhe: «Deixa por agora. Convém que cumpramos assim toda a justiça.» João, então, concordou. 16 Uma vez baptizado, Jesus saiu da água e eis que se rasgaram os céus, e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre Ele. 17 E uma voz vinda do Céu dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado.»


Comentário:

O baptismo de Cristo é, de facto, um acontecimento extraordinário.

O próprio senhor da vida e da morte quer receber o sacramento que inicia a vida cristã.


Seria necessário?


Talvez não, já que em qualquer altura o Senhor poderia institui–lo, mas temos de pensar, até usando a pura lógica, se Jesus vai iniciar a Sua vida pública parece natural que queira receber o mesmo benefício que o homem Seu irmão recebe ao iniciar a sua vida de união com Deus.


Parece que assim o Senhor fica mais unido a todos os que O seguem no caminho do Reino de Deus.


(ama, comentário sobre Mt 3, 13-17, 2014.01.12)


Leitura espiritual


Cartas Católicas

Há um grupo de sete escritos do Novo Testamento que tem este título muito antigo: Cartas Católicas. A partir do séc. IV, esta designação genérica foi reservada para as sete Cartas canónicas: Tiago, 1.ª e 2.ª de Pedro, 1.ª, 2.ª e 3.ª de João e Judas.

“Católico” significa universal, e tal deve ser a origem do nome destas Cartas: eram dirigidas a toda a Igreja, e não a comunidades ou pessoas concretas (excepto 2 e 3 Jo, anexas a 1 Jo). Mas nem todas estas Cartas foram, desde os primeiros tempos, universalmente reconhecidas como escritos inspirados; por isso, o historiador Eusébio colocou as Cartas de Tiago, 2.ª de Pedro, 2.ª e 3.ª de João e Judas (assim como o Apocalipse) entre os “livros discutidos, embora admitidos pela maioria”, aos quais chamamos Deuterocanónicos.

O acordo universal só se deu no Ocidente pelos fins do séc. IV e no Oriente nos séc. VI-VII. Nem os autores, nem os destinatários, nem os temas tratados ou a sua forma literária justificam que estas Cartas formem um conjunto. Agruparam-se pelo simples facto de não serem escritos paulinos. Mas não têm um destinatário concreto, como acontece com as Cartas de Paulo.

Nos manuscritos antigos do Oriente apareciam depois de Actos e antes das Cartas de Paulo, pela ordem em que hoje as temos, o que deixa ver o grande valor em que já eram tidas; nos códices, liam-se no lugar que agora ocupam no conjunto dos livros do Novo Testamento, depois da Carta aos Hebreus e antes do Apocalipse de João.

CONTEÚDO

O que estas Cartas têm de comum é a temática:

1. Cuidados a ter com os falsos mestres: 2 Pe 2,1-3.10-22; 2 Pe 3,3-4.16-17; 1 Jo 2,18-23.26; 1 Jo 4,1-6; 2 Jo 7-11; Jd 4-19.

2. Necessidade de guardar a integridade da fé: Tg 2,14-26; Tg 3,13; Tg 4,3-12; Tg 5,7-11; 1 Pe 2,11-12.13-17; 1 Pe 4,1-4; 2 Pe 3,1-7.14-18; 1 Jo 2,18-29; 1 Jo 4,1-6; 2 Jo 7-11.

3. Exortação à fidelidade na perseguição: Tg 1,2-4.12; Tg 4,7; 1 Pe 1,6-7; 1 Pe 2,11-17; 1 Pe 3,13-17; 1 Pe 4,12-19; 1 Pe 5,6-10; 1 Jo 2,24-28.

4. Proximidade do fim dos tempos: Tg 5,3.7-9; 1 Pe 1,5; 1 Pe 4,7; 2 Pe 3,3-4.8-10; 1 Jo 2,18-19; Jd 18.

Tal temática denuncia uma época relativamente tardia, em que esses problemas eram os mais prementes, devido ao aparecimento das primeiras heresias cristológicas e a algumas perseguições. Mas estas podem ter vindo do poder político exterior ou do interior da própria comunidade – ou seja, dos falsos mestres.

Cartas Católicas
Carta de Tiago
1ª Carta de Pedro
2ª Carta de Pedro
1ª Carta de João
2ª Carta de João
3ª Carta de João
Carta de Judas




Pequena agenda do cristão

DOMINGO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Lembrar-me:
Cultivar a Fé

São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?