Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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12/01/2020
A tarefa dos pais de família é importantíssima
Admira a bondade do nosso Pai Deus:
não te enche de alegria a certeza de que o teu lar, a tua família, o teu país,
que amas com loucura, são matéria de santidade? (Forja, 689)
Comove-me que o Apóstolo qualifique o
matrimónio cristão como "sacramentum
magnum", sacramento grande. Também daqui deduzo que o trabalho dos
pais de família é importantíssimo.
– Participais do poder criador de Deus
e, por isso, o amor humano é santo, nobre e bom: uma alegria do coração, à qual
Nosso Senhor, na sua providência amorosa, quer que outros livremente renunciemos.
Cada filho que Deus vos concede é uma
grande bênção divina: não tenhais medo aos filhos! (Forja,
691)
Nas minhas conversas com tantos
casais, insisto em que, enquanto eles viverem e os filhos também viverem, devem
ajudá-los a ser santos, sabendo que na terra ninguém será santo. Não faremos
mais que lutar, lutar e lutar.
E acrescento: – Vós, mães e pais
cristãos, sois um grande motor espiritual, que manda aos vossos filhos
fortaleza de Deus para essa luta, para vencer, para que sejam santos. Não os
defraudeis! (Forja, 692)
Não tenhas medo de querer bem às
almas, por Ele; e não te importes de amar ainda mais aos teus, sempre que,
querendo-lhes muito, o ames a Ele milhões de vezes mais. (Sulco,
693)
Pela tua intimidade com Cristo, estás
obrigado a dar fruto: Fruto que sacie a fome das almas, quando se aproximarem
de ti, no trabalho, no convívio, no ambiente familiar... (Forja,
981)
THALITA KUM 68
(Cfr. Lc 8, 49-56)
«Andai enquanto tendes luz para que
as trevas não vos dominem. Quem anda nas trevas não sabe para onde vai.» [1]
Aos poucos, como os dois de Emaús, vamos ouvindo o que
nos diz e compreendendo melhor o nosso papel na vida, na sociedade.
A caminho de Emaús, (…) aqueles discípulos estão
tristes. Mais que tristes: estão desanimados e desiludidos. Tinham andado,
talvez longo tempo, com o Mestre, escutado os Seus discursos, presenciado os
Seus milagres.
Ainda
há três dias, quando da entrada triunfal em Jerusalém, tinham gritado a plenos
pulmões: Hossana Filho de David!... e
agora... agora…, era a dura realidade:
O
Senhor morto e sepultado, os Apóstolos escondidos, toda a gente desorientada
sem saber o que fazer.
E
era isto que diziam um ao outro, queixando-se, lamentando talvez, tanto tempo e
tantas ilusões perdidas. Na sua confusão, nem sabiam bem o que pensar:
Teriam
sido enganados por um visionário que morrera vítima do seu próprio sonho?
Como
é que Jesus, que tinha poderes tão extraordinários que Lhe permitiam
ressuscitar mortos, curar enfermos, dar vista aos cegos e, ainda, com uns
poucos de pães e alguns peixes, saciar a fome a milhares de pessoas, ficara
assim, de repente, inerme, nas mãos dos Seus inimigos? (…)
Tudo
isto, em turbilhão, calculamos bem, nas suas cabeças e também nos seus
corações.
Estavam
confusos, tristes, desiludidos.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Baptismo
do Senhor
Evangelho: Mt 3, 13-17
13 Então, veio Jesus da Galileia ao
Jordão ter com João, para ser baptizado por ele. 14 João opunha-se, dizendo:
«Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por ti, e Tu vens a mim?» 15 Jesus,
porém, respondeu-lhe: «Deixa por agora. Convém que cumpramos assim toda a justiça.»
João, então, concordou. 16 Uma vez baptizado, Jesus saiu da água e eis que se
rasgaram os céus, e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre
Ele. 17 E uma voz vinda do Céu dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual
pus todo o meu agrado.»
Comentário:
O baptismo de Cristo é, de facto, um
acontecimento extraordinário.
O próprio senhor da vida e da morte quer receber o sacramento que inicia a vida cristã.
Seria necessário?
Talvez não, já que em qualquer altura
o Senhor poderia institui–lo, mas temos de pensar, até usando a pura lógica, se
Jesus vai iniciar a Sua vida pública parece natural que queira receber o mesmo
benefício que o homem Seu irmão recebe ao iniciar a sua vida de união com Deus.
Parece que assim o Senhor fica mais unido a todos os que O seguem no caminho do Reino de Deus.
(ama,
comentário sobre Mt 3, 13-17, 2014.01.12)
Leitura espiritual
Há um grupo de sete
escritos do Novo Testamento que tem este título muito antigo: Cartas Católicas.
A partir do séc. IV, esta designação genérica foi reservada para as sete Cartas
canónicas: Tiago, 1.ª e 2.ª de Pedro, 1.ª, 2.ª e 3.ª de João e Judas.
“Católico” significa
universal, e tal deve ser a origem do nome destas Cartas: eram dirigidas a toda
a Igreja, e não a comunidades ou pessoas concretas (excepto 2 e 3 Jo, anexas a
1 Jo). Mas nem todas estas Cartas foram, desde os primeiros tempos,
universalmente reconhecidas como escritos inspirados; por isso, o historiador
Eusébio colocou as Cartas de Tiago, 2.ª de Pedro, 2.ª e 3.ª de João e Judas (assim
como o Apocalipse) entre os “livros discutidos, embora admitidos pela maioria”,
aos quais chamamos Deuterocanónicos.
O acordo universal só se
deu no Ocidente pelos fins do séc. IV e no Oriente nos séc. VI-VII. Nem os
autores, nem os destinatários, nem os temas tratados ou a sua forma literária
justificam que estas Cartas formem um conjunto. Agruparam-se pelo simples facto
de não serem escritos paulinos. Mas não têm um destinatário concreto, como acontece
com as Cartas de Paulo.
Nos manuscritos antigos do
Oriente apareciam depois de Actos e antes das Cartas de Paulo, pela ordem em
que hoje as temos, o que deixa ver o grande valor em que já eram tidas; nos
códices, liam-se no lugar que agora ocupam no conjunto dos livros do Novo Testamento,
depois da Carta aos Hebreus e antes do Apocalipse de João.
CONTEÚDO
O que estas Cartas têm de
comum é a temática:
1. Cuidados a ter com os
falsos mestres: 2 Pe 2,1-3.10-22; 2 Pe 3,3-4.16-17; 1 Jo 2,18-23.26; 1 Jo
4,1-6; 2 Jo 7-11; Jd 4-19.
2. Necessidade de guardar
a integridade da fé: Tg 2,14-26; Tg 3,13; Tg 4,3-12; Tg 5,7-11; 1 Pe
2,11-12.13-17; 1 Pe 4,1-4; 2 Pe 3,1-7.14-18; 1 Jo 2,18-29; 1 Jo 4,1-6; 2 Jo
7-11.
3. Exortação à fidelidade
na perseguição: Tg 1,2-4.12; Tg 4,7; 1 Pe 1,6-7; 1 Pe 2,11-17; 1 Pe 3,13-17; 1
Pe 4,12-19; 1 Pe 5,6-10; 1 Jo 2,24-28.
4. Proximidade do fim dos
tempos: Tg 5,3.7-9; 1 Pe 1,5; 1 Pe 4,7; 2 Pe 3,3-4.8-10; 1 Jo 2,18-19; Jd 18.
Tal temática denuncia uma
época relativamente tardia, em que esses problemas eram os mais prementes,
devido ao aparecimento das primeiras heresias cristológicas e a algumas
perseguições. Mas estas podem ter vindo do poder político exterior ou do
interior da própria comunidade – ou seja, dos falsos mestres.
Cartas Católicas
Carta de Tiago
1ª Carta de Pedro
2ª Carta de Pedro
1ª Carta de João
2ª Carta de João
3ª Carta de João
Carta de Judas
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Lembrar-me:
Cultivar a Fé
São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?