Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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07/01/2020
Fez-se Homem para nos redimir
Pasma
ante a magnanimidade de Deus: fez-se Homem para nos redimir, para que tu e eu –
que não valemos nada, reconhece-o! – o tratemos com confiança. (Forja,
30)
Lux fulgebit hodie super
nos, quia natus est nobis Dominus – Hoje brilhará sobre nós
a luz, porque nos nasceu o Senhor! Eis a grande novidade que comove os cristãos
e que, através deles, se dirige à Humanidade inteira. Deus está aqui! Esta
verdade deve encher as nossas vidas. Cada Natal deve ser para nós um novo
encontro especial com Deus, deixando que a sua luz e a sua graça entrem até ao
fundo da nossa alma.
Detemo-nos
diante do Menino, de Maria e de José; estamos contemplando o Filho de Deus
revestido da nossa carne... Vem-me à lembrança a viagem que fiz a Loreto, em 15
de Agosto de 1951, para visitar a Santa Casa por motivo muito íntimo. Celebrei
lá a Santa Missa. Queria dizê-la com recolhimento mas não tinha contado com o
fervor da multidão. Não tinha calculado que nesse grande dia de festa muitas
pessoas dos arredores viriam a Loreto – com a bendita fé dessa terra e com o
amor que têm à Madona. E a sua piedade, considerando as coisas – como diria? –
só do ponto de vista das leis rituais da Igreja, levava-as a manifestações não
muito correctas.
E
assim, enquanto eu beijava o altar, nos momentos prescritos pelas rubricas da
Missa, três ou quatro camponeses beijavam-no ao mesmo tempo. Distraía-me mas
estava emocionado. E também me atraía a atenção a lembrança de que naquela
Santa Casa – que a tradição assegura ser o lugar onde viveram Jesus, Maria e
José – na mesa do altar tinham gravado estas palavras: Hic Verbum caro factum est. Aqui, numa casa construída pelas mãos
dos homens, num pedaço de terra em que vivemos, habitou Deus! (Cristo
que passa, 12)
THALITA KUM 63
(Cfr. Lc 8, 49-56)
O olhar de Jesus!
Um olhar humano e divino, o olhar humano de Deus. Um olhar que arrasta,
convence, atrai, chama.
Mas também é o olhar de tédio quando mira Herodes; de cólera quando expulsa
os vendilhões do Templo; de repreensão quando encara os acusadores da adúltera.
Um olhar que põe a nu os defeitos e erros, que acusa, que repudia, que
afasta.
Jesus fala com o olhar em todas as situações: rindo contentes com a alegria
do filho regressado à casa paterna, deixando correr as lágrimas pelo amigo
morto há já três dias, toldado com a névoa da tristeza na Última Ceia, olhar de
aflição e terror em Getsémani.
Os Seus seguidores mais próximos, não podem esquecer o olhar de Jesus.
Mais que as Suas palavras ou os Seus gestos – mesmo os de maior significado
– o Seu olhar ficou-lhes gravado no coração desde o primeiro momento em que os
encarou, um a um, chamando-os à Sua intimidade, ao Seu círculo mais próximo de
confidentes e amigos.
No nosso círculo de confidentes e amigos – onde levamos a cabo o nosso
“apostolado de amizade e confidência” – conhecem-nos pelo nosso olhar franco,
aberto, claro, bem-disposto?
O nosso olhar inspira confiança?
Transmite tranquilidade?
Perguntas que devemos colocar-nos cada dia.
Os olhos são o espelho da alma, costuma dizer-se, e, que preocupação
devemos ter que, de facto, o sejam!
Com os mesmos olhos com que contemplamos, embevecidos, a Hóstia Santa que o
Sacerdote nos mostra na hora de comungar, poderemos contemplar imagens impuras
ou impróprias?
Os olhos que se perdem na vastidão do infinito Amor de Deus poderão ser os
mesmos que se deixam absorver pela passageira e fugaz imagem do prazer do
momento?
Podem, sim, sabemos que podem!
Somos humanos, fracos, débeis, volúveis. Que remédio
teremos, senão pedir, constantemente, à nossa Mãe do Céu que proteja o nosso
olhar, que guie o nosso olhar?
Que poderemos mais senão implorar que nos ajude a
guardar a vista como um bem precioso e caríssimo que não queremos desperdiçar?
Que mais desejar que manter o olhar de crianças,
límpido, puro, franco e aberto?
«Olho para Ti, olhos nos olhos, e digo-te que Te amo e, não tenho medo que
não acredites, Sei que o vês nos meus olhos. Quero guardar para Ti, - só para
Ti – o meu olhar. Se possível fosse ter estes olhos com que agora Te contemplo,
bem guardados num cofre donde só os retiraria para Te contemplar. Outros olhos,
para o dia-a-dia, seriam “reforçados” com lentes especiais que só me permitissem
ver o que pode ser visto. Ou, se preferires, Senhor, ser cego para tudo quanto
não sejas Tu. A Tua Face que quero contemplar ([1])
tão cedo quanto Tu mo permitires, há-de iluminar os meus olhos com a mesma luz
do Céu, aquela luz onde se movem os anjos e os santos que Te contemplam. Olhos
só para Ti, Senhor, só para Ti, para mais nada os quero a não ser… a não ser…,
para ver as maravilhas que Tu criaste e, por elas, dar-te graças
continuamente». [2]
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Evangelho: Mc 6, 34-44
34 Ao desembarcar, Jesus viu uma
grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor.
Começou, então, a ensinar-lhes muitas coisas. 35 A hora já ia muito adiantada,
quando os discípulos se aproximaram e disseram: «O lugar é deserto e a hora vai
adiantada. 36 Manda-os embora, para irem aos campos e aldeias comprar de
comer.» 37 Jesus respondeu: «Dai-lhes vós mesmos de comer.» Eles disseram-lhe:
«Vamos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?» 38 Mas Ele
perguntou: «Quantos pães tendes? Ide ver.» Depois de se informarem,
responderam: «Cinco pães e dois peixes.» 39 Ordenou-lhes que os mandassem
sentar por grupos na erva verde. 40 E sentaram-se, por grupos de cem e cinquenta.
41 Jesus tomou, então, os cinco pães e os dois peixes e, erguendo os olhos ao
céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e dava-os aos seus discípulos, para
que eles os repartissem. Dividiu também os dois peixes por todos. 42 Comeram
até ficarem saciados. 43 E havia ainda doze cestos com os bocados de pão e os
restos de peixe. 44 Ora os que tinham comido daqueles pães eram cinco mil
homens.
Comentário:
O
que Jesus vê naquela enorme multidão são «ovelhas
sem pastor», pessoas de várias origens, homens e mulheres todos em busca de
alguém que lhes fale verdade, que os ensine, que os conduza por caminho seguro.
De
facto, a enorme confusão e rivalidade entre os que tinham por missão guiar,
conduzir o povo nada mais fizera até então que sobrecarregá-lo com minuciosas
interpretações da Lei que mudavam a cada passo consoante interesses e visões
particulares.
O
extraordinário milagre que o Senhor opera, deixará em todos uma certeza: vale a
pena seguir este Homem, ouvi-lo e aceitar a Sua doutrina.
A
sua fome e sede de justiça são, de forma simbólica, saciadas pelo portentoso
milagre.
Podemos
concluir que ninguém que participou naquela refeição gratuita, abundante,
milagrosa esquecerá Aquele que lha proporcionou.
(AMA,
comentário sobre Lc 6, 34-44, 09,11,2018)
Leitura espiritual
Flm 1
Apresentação
e saudação –
1
Paulo, prisioneiro por causa de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, a Filémon,
nosso querido colaborador, 2 à irmã Ápia, a Arquipo, nosso companheiro de luta,
e à igreja que se reúne em tua casa: 3 a vós, graça e paz da parte de Deus,
nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo!
Acção
de graças –
4
Dou graças ao meu Deus, lembrando-me sempre de ti nas minhas orações, 5 por
ouvir falar do teu amor e da tua fé: fé no Senhor Jesus e amor para com todos
os santos. 6 Que a tua comunhão de fé se torne eficaz, no reconhecimento de
tudo aquilo que entre nós é considerado bom em relação a Cristo. 7 De facto,
foi grande a alegria e a consolação que tive com o teu amor, porque os corações
dos santos foram reconfortados por meio de ti, irmão.
Pedido
a respeito de Onésimo –
8
Por isso, embora tenha toda a autoridade em Cristo para te impor o que mais
convém, 9 levado pelo amor, prefiro pedir como aquele que sou: Paulo, um ancião
e, agora, até prisioneiro por causa de Cristo Jesus. 10 Peço-te pelo meu filho,
que gerei na prisão: Onésimo, 11 que outrora te era inútil, mas agora é, para
ti e para mim, bem útil. 12 É ele que eu te envio: ele, isto é, o meu próprio
coração. 13 Eu bem desejava mantê-lo junto de mim, para, em vez de ti, se
colocar ao meu serviço nas prisões que sofro por causa do evangelho. 14 Porém,
nada quero fazer sem o teu consentimento, para que o bem que fazes não seja por
obrigação, mas de livre vontade. 15 É que, afinal, talvez tenha sido por isto
que ele foi afastado por breve tempo: para que o recebas para sempre, 16 não já
como escravo, mas muito mais do que um escravo: como irmão querido; isto
especialmente para mim, quanto mais para ti, que com ele estás relacionado
tanto humanamente como no Senhor. 17 Se, pois, me consideras em comunhão
contigo, recebe-o como a mim próprio. 18 E se ele te causou algum prejuízo ou
alguma coisa te deve, põe isso na minha conta. 19 Sou eu, Paulo, que o escrevo
pela minha própria mão: serei eu a pagar. Isto, para não te dizer que me deves
a tua própria pessoa. 20 Sim, irmão, possa eu sentir-me satisfeito contigo no
Senhor: reconforta o meu coração em Cristo. 21 Escrevo-te porque confio na tua
obediência: sei que até farás mais do que aquilo que digo. 22 Mas, ao mesmo tempo,
prepara também alojamento para mim, pois espero, graças às vossas orações,
poder brevemente ser entregue a vós.
Saudações
e bênção –
23
Saúdam-te Epafras, meu companheiro de prisão em Cristo Jesus, 24 assim como
Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus colaboradores. 25 A graça do Senhor
Jesus Cristo esteja convosco.
Perguntas e respostas
1.
O que é a eutanásia?
Chamamos eutanásia ao acto de provocar a morte a um
doente, porque está em fase terminal ou tem uma doença difícil de suportar.
ID, (Tradução
por AMA)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Aplicação no trabalho.
Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.
Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.
Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?