Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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06/01/2020
Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer?
A humildade é outro bom caminho para
chegar à paz interior. – Foi Ele que o disse: "Aprendei de mim, que sou
manso e humilde de coração... e encontrareis paz para as vossas almas". (Caminho,
607)
Onde está o rei dos judeus que acaba
de nascer? Também eu, instado por esta pergunta, contemplo agora Jesus, deitado
numa manjedoura, num lugar que só é próprio para os animais. Onde está, Senhor,
a tua realeza: o diadema, a espada, o ceptro? Pertencem-lhe e não os quer;
reina envolto em panos. É um rei inerme, que se nos apresenta indefeso; é uma
criança. Como não havemos de recordar aquelas palavras do Apóstolo:
aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo.
Nosso Senhor encarnou para nos
manifestar a vontade do Pai. E começa a instruir-nos estando ainda no berço.
Jesus Cristo procura-nos – com uma vocação, que é vocação para a santidade –, a
fim de consumarmos com Ele a Redenção. Considerai o seu primeiro ensinamento:
temos de co-redimir à custa de triunfar, não sobre o próximo, mas sobre nós
mesmos. Tal como Cristo, precisamos de nos aniquilar, de sentir-nos servidores
dos outros para os conduzir a Deus.
Onde está o nosso Rei? Não será que
Jesus quer reinar, antes de mais, no coração, no teu coração? Por isso se fez
menino: quem é capaz de ter o coração fechado para uma criança? Onde está o
nosso Rei? Onde está o Cristo que o Espírito Santo procura formar na nossa
alma? Cristo não pode estar na soberba, que nos separa de Deus, nem na falta de
caridade, que nos isola dos homens. Aí não podemos encontrar Cristo, mas apenas
a solidão.
No dia da Epifania, prostrados aos pés
de Jesus Menino, diante de um Rei que não ostenta sinais externos de realeza,
podeis dizer-lhe: Senhor, expulsa a soberba da minha vida, subjuga o meu
amor-próprio, esta minha vontade de afirmação pessoal e de imposição da minha
vontade aos outros. Faz com que o fundamento da minha personalidade seja a
identificação contigo. (Cristo que passa, 31)
THALITA KUM 62
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Jesus tem uma forma muito Sua de lidar com estas situações.
Não as despreza, como seria, talvez, legítimo esperar, não as ignora,
porque são gritantes, não foge delas porque não tem medo nenhum do quer que
seja.
Olha as pessoas no fundo da alma.
O Seu olhar trespassa o coração e deixa o homem mudo e estático, varado
como que por um raio que com a sua luz ofuscante, põe às claras todos os
pensamentos mais recônditos e escondidos.
O mesmo olhar de recriminação triste e sentida com que vai olhar para Pedro
na noite da Paixão; o mesmo olhar de ternura filial com que encarará Sua Mãe no
início da Via Crucis; o mesmo olhar cheio de fulgor apostólico com que mirou
João e Pedro e Tiago e Mateus e os outros Sete; o mesmo olhar de amorosa
expectativa que dirigiu ao jovem rico.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Evangelho: Mt 4, 12-17. 23-25
12
Tendo ouvido dizer que João fora preso, Jesus retirou-se para a Galileia. 13 Depois,
abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na
região de Zabulão e Neftali, 14 para que se cumprisse o que o profeta Isaías
anunciara: 15 Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do
Jordão, Galileia dos gentios. 16 O povo que jazia nas trevas viu uma grande
luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz. 17 A partir
desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertei-vos, porque está
próximo o Reino do Céu.»
Comentário:
Com a prisão do Baptista
termina a sua missão de percursor e Jesus Cristo, dá início à missão que O
trouxe à terra.
Esta missão sublime – a
instauração do Reino de Deus – constituirá todo um trabalho exaustivo, sem
qualquer descanso ou repouso.
Reunirá à Sua volta
multidões vindas de todos os lados atraídas pela fama dos seus milagres, da Sua
pregação simples e verdadeira dirigida a todos os homens, a Sua figura de homem
comum com uma sabedoria e predicados que nunca tinham visto arrastam e
convencem.
De tal forma Sua pregação
e doutrina arrastam e convencem que gerará um conflito quase permanente com os
chefes do povo e, de um modo particular, a classe dos fariseus.
(AMA,
comentário sobre Mt 4, 12-17. 23-25, 09.11.2018)
Leitura espiritual
Pelo
tema e pelo tom afectuoso, esta é certamente uma Carta autêntica de Paulo
(v.19). Filémon era um cristão de elevada posição social, convertido por Paulo,
e tinha como escravo um outro cristão, Onésimo. Este, tendo fugido ao seu senhor,
refugiou-se junto de Paulo (v.10), que o refere em Cl 4,9 como «irmão fiel e
querido». Este facto era motivo de graves penas civis, tanto para o escravo
como para quem o acolhia.
Paulo,
prescindindo da questão legal, envia-o ao seu senhor com o presente “bilhete” e
pede a Filémon que acolha de novo, não como escravo, mas «como irmão querido»
(v.16), um irmão na fé. Mais: como se fosse o próprio Paulo (v.17).
LUGAR
Pelo
que é dito no v.1, a Carta terá sido escrita num dos cativeiros de Paulo (Roma,
Éfeso ou Cesareia), nos últimos anos da sua vida (ver v.9-10.13.18). Os
companheiros referidos aqui (v.23-24) são os mencionados em Cl 4,7-17.
DIVISÃO
E CONTEÚDO
Esta
tem a estrutura normal das Cartas de Paulo:
Apresentação
e saudação: v.1-3;
Acção
de graças: v.4-7;
Corpo
da Carta: v.8-22;
Saudação
final: v.23-25.
TEOLOGIA
Como
noutras ocasiões em que trata a questão da escravatura, Paulo não se preocupa
em mudar a estrutura social em vigor (1 Cor 7,20-24; Ef 6,5-9; Cl 3,22-4,1). O
que ele faz é prescindir disso e deslocar o problema para a questão do amor
fraterno, mais profunda que a questão legal em vigor, pois, em Cristo, «não há
escravo nem livre» (Gl 3,28).
Daí
em diante, Filémon deve tratar o (antigo) escravo Onésimo como irmão, porque
Paulo está disposto a recompensá-lo monetariamente, isto é, a resgatar Onésimo.
Com
isto, Paulo, embora não se oponha frontalmente à escravatura, tão-pouco a
aprova; e afirma que o amor fraterno, centro do Evangelho de Cristo, é que
levará à eliminação da escravatura.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.
Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.
Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.
Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.
Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.
Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.
Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?