Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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05/01/2020
Temos de ser humildes
Não
ponhas o teu "eu" na tua saúde, no teu nome, na tua carreira, na tua
ocupação, em cada passo que dás... Que coisa tão maçadora! Parece que te
esqueceste que "tu" não tens nada, é tudo d'Ele. Quando ao longo do
dia te sentires, talvez sem razão, humilhado; quando pensares que o teu
critério deveria prevalecer; quando notares que a cada instante borbota o teu
"eu", o teu, o teu, o teu..., convence-te de que estás a matar o
tempo e que estás a precisar que "matem" o teu egoísmo. (Forja,
1050)
Pertransiit benefaciendo...
Que fez Jesus para derramar tanto bem, e só bem, por onde quer que passou? Os
Santos Evangelhos transmitiram-nos outra biografia de Jesus, resumida em três
palavras latinas, que nos dá a resposta: erat
subditus illis, obedecia. Hoje, que o ambiente está cheio de desobediência,
de murmuração, de desunião, havemos de estimar especialmente a obediência.
Sou
muito amigo da liberdade e precisamente por isso amo tanto essa virtude cristã.
Devemos sentir-nos filhos de Deus e viver com o empenho de cumprir a vontade do
nosso Pai, de realizar tudo segundo o querer de Deus, porque nos dá na gana,
que é a razão mais sobrenatural.
O
espírito do Opus Dei, que tenho procurado praticar e ensinar desde há mais de
trinta e cinco anos, fez-me compreender e amar a liberdade pessoal. Quando Deus
Nosso Senhor concede a sua graça aos homens, quando os chama com uma vocação
específica, é como se lhes estendesse a mão, uma mão paternal, cheia de
fortaleza, repleta sobretudo de amor, porque nos busca um a um, como filhas e
filhos seus, e porque conhece a nossa debilidade. O Senhor espera que façamos o
esforço de agarrar a sua mão, essa mão que Ele nos estende. Deus pede-nos um
esforço, prova da nossa liberdade. E para conseguirmos isso, temos de ser
humildes, temos de sentir-nos filhos pequenos e amar a bendita obediência com
que respondemos à bendita paternidade de Deus. (Cristo que passa,
17)
THALITA KUM 61
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Os milagres de Jesus fazem parte integrante da Sua missão. Destinam-se a
confirmar a fé dos mais incrédulos, a convencer os mais obstinados. O Seu
Coração Amantíssimo não pode deixar de se mover e, os milagres, as curas, as
ressurreições, são como que inevitáveis.
Jesus não resiste ao sofrimento, à dor, à miséria física ou moral do homem.
Nada disto, porém, é suficiente para os Seus inimigos. Aliás, nada do que
Jesus, se quisesse, poderia fazer, por mais portentoso, fantástico,
espectacular, será suficiente. [1]
Quando não encontram explicação refugiam-se na blasfémia:
Jesus não Se surpreende com esta obstinação, numa das Suas parábolas
explica exactamente a razão porque não colhe. [3]
Ainda nos dias de hoje isto acontece e, com tanta frequência! Somos levados
como que por um excesso de zelo a encontrar explicações para o que não
entendemos.
Excesso de zelo, entenda-se, porque nos consideramos pessoas inteligentes,
com critério, que sabemos muito bem distinguir os momentos e ocasiões em que é
conveniente desviar a conversa para assunto menos polémico ou controverso como
podem ser as questões da fé, ou da Igreja, ou do Papa ou… “cada coisa no seu
lugar”, dizemos com a segurança de quem diz uma verdade intrínseca.
Igreja, Papa, Fé são assuntos para se falarem em local e circunstâncias
próprias, adequadas. Não vá acontecer, que alguém diga que, tudo não passa de
uma fantasia, fanatismo ou manipulação das consciências e nós nos vejamos
embrenhados numa discussão que não nos apetece ter.
Não… não é “quem cala consente”, é antes… decoro, pudor, contenção.
Mas, claro, deveríamos dizer: medo, cobardia, falsas razões, comodismo…
mas, ficamo-nos por aí, a menos que, consideremos ter audiência a nosso favor,
que podemos, seguramente, “marcar pontos” e, então podemos empenhar-nos na
discussão.
Tal como no tempo de Jesus na Palestina, também procedemos como os Fariseus
e os Príncipes dos Sacerdotes: vemos a verdade, compreendemos o que acontece, mas julgamos mais adequado passar adiante.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
[1] Entre as acusações mais antigas de judeus e pagãos
contra Jesus encontra-se a de ser um mago. No século II, Orígenes refuta as
imputações de magia que Celso faz do Mestre de Nazaré e às que aludem São Justino, Arnóbio e Lactâncio. Também
algumas tradições judaicas que podem remontar ao século II contêm acusações de
feitiçaria. Em todos estes casos, não se afirma que ele não tenha existido, ou
que não tenha realizado prodígios, mas que os motivos que o levavam a fazê-los
eram o interesse e a fama pessoais. Destas afirmações se conclui a existência
histórica de Jesus e a sua fama de taumaturgo, tal como o mostram os
evangelhos. Por isso, hoje em dia, entre os dados que se dão por demonstrados
sobre a vida de Jesus, está o facto de ter realizado exorcismos e curas. No
entanto, em relação a outros personagens da época conhecidos por realizar
prodígios, Jesus é único. Distingue-se pelo número muito maior de milagres que
fez e pelo sentido que lhes deu,
absolutamente diferente dos prodígios que realizaram alguns desses personagens
(se é que realmente os fizeram) de milagres atribuídos a outros taumaturgos é
muito reduzido, enquanto nos evangelhos temos 19 relatos de milagres em Mt, 18
em Mc; 20 em Lc e 8 em Jo Além disso há referências nos sinópticos e João a
muitos outros milagres que Jesus fez (Cfr. Mc 1, 32-34 e par.; 3, 7-12 e
par.; 6, 53-56; Jo 20, 30). É também diferente
de qualquer outro taumaturgo: Jesus faz milagres que implicavam nos
beneficiados um reconhecimento da bondade de Deus e uma mudança de vida. A sua resistência a fazê-los mostra que não
buscava a sua própria exaltação ou glória. Daí que tenham um significado
próprio. Os milagres de Jesus entendem-se no contexto do Reino de Deus: “Se eu
expulso os demónios pelo Espírito de Deus, é porque o Reino de Deus chegou a
vós” (Mt 12, 28). Jesus inaugura o Reino de Deus e os milagres são
uma chamada a uma resposta e fé. Isto é fundamental e distintivo dos milagres
que fez Jesus. Reino e milagres são inseparáveis. Os milagres de Jesus não eram
fruto de técnicas (como um médico) ou da actuação de demónios ou anjos (como um
mago), mas resultado do poder sobrenatural do Espírito de Deus. Portanto, Jesus
fez milagres para confirmar que o Reino estava presente nele, anunciar a
derrota definitiva de Satanás e aumentar a fé na sua Pessoa. Não podem explicar-se como prodígios assombrosos, mas como actuações de próprio Deus com um
significado mais profundo do que o facto prodigioso. Os milagres sobre a
natureza são sinais de que o poder divino que actua em Jesus se estende para
além do mundo humano e se manifesta como poder de domínio também sobre as
forças da natureza. Os milagres de cura e os exorcismos são sinais de que Jesus
manifestou o seu poder de salvar o homem do mal que ameaça a alma. Uns e outros
são sinais de outras realidades espirituais: as curas do corpo – a libertação
da escravidão da doença – significam a cura da alma da escravidão do pecado; o
poder de expulsar os demónios indica a vitória de Cristo sobre o mal; a
multiplicação dos pães alude ao dom da Eucaristia; a tempestade acalmada é um
convite a confiar em Cristo nos momentos da contradição ou da dificuldade; a
ressurreição de Lázaro anuncia que o próprio Cristo é a ressurreição, e é
figura da ressurreição final; etc. (Cfr. Jesus Cristo e a Igreja, 54 Perguntas e
Respostas, textos
elaborados por uma equipa de professores de Teologia da Universidade 3,20-de Navarra, dirigida por Francisco Varo.)
[2] Mt
12, 24.
[3] Cfr. Mt 12, 22-37.
Evangelho e comentário
Epifania
do Senhor
Evangelho: Mt 2, 1-12
1
Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, chegaram a
Jerusalém uns magos vindos do Oriente. 2 E perguntaram: «Onde está o rei dos
judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.»
3 Ao ouvir tal notícia, o rei Herodes perturbou-se e toda a Jerusalém com ele.
4 E, reunindo todos os sumos sacerdotes e escribas do povo, perguntou-lhes onde
devia nascer o Messias. 5 Eles responderam: «Em Belém da Judeia, pois assim foi
escrito pelo profeta: 6 E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor
entre as principais cidades da Judeia; porque de ti vai sair o Príncipe que
há-de apascentar o meu povo de Israel.» 7 Então Herodes mandou chamar
secretamente os magos e pediu-lhes informações exactas sobre a data em que a
estrela lhes tinha aparecido. 8 E, enviando-os a Belém, disse-lhes: «Ide e
informai-vos cuidadosamente acerca do menino; e, depois de o encontrardes,
vinde comunicar-mo para eu ir também prestar-lhe homenagem.» 9 Depois de ter
ouvido o rei, os magos puseram-se a caminho. E a estrela que tinham visto no
Oriente ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o menino,
parou. 10 Ao ver a estrela, sentiram imensa alegria; 11 e, entrando na casa,
viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, adoraram-no; e, abrindo os
cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra. 12 Avisados em sonhos
para não voltarem junto de Herodes, regressaram ao seu país por outro caminho.
Comentário:
Eis aqui comprovado que
Jesus Cristo veio ao mundo por todos os homens de toda e qualquer condição
social ou raça.
Recebe primeiro as
homenagens simples e cheias de alegria dos pastores da Sua terra, Belém de
Judá.
Depois vêm os estrangeiros
de outros locais muito afastados, pessoas de alta classe social de cultura.
No Seu Nascimento o
Messias quer, desde logo, unir toda a humanidade à Sua volta.
Consumará este desejo na
Última Ceia pedindo ao Pai que todos sejamos um como Ele e o Pai são Um.
(ama, comentário
sobre Mt 2, 1-12, 2015.01.04)
Leitura espiritual
2Ts 3
1
Quanto ao resto, irmãos, orai por nós para que a palavra do Senhor avance e
seja glorificada como o é entre vós, 2 e para que sejamos libertados dos homens
perversos e malvados, pois nem todos têm fé. 3 Mas fiel é o Senhor que vos
confirmará e vos protegerá do mal. 4 A respeito de vós, temos confiança no
Senhor em que já fazeis e continuareis a fazer o que vos ordenamos. 5 O Senhor
dirija os vossos corações para o amor de Deus e para a constância de Cristo.
III.
VIDA DESORDENADA E INACTICA (3,6-15)
Contra
a ociosidade –
6
Ordenamo-vos, irmãos, no nome do Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo
o irmão que leva uma vida desordenada e oposta à tradição que de nós
recebestes. 7 Com efeito, vós próprios sabeis como deveis imitar-nos, pois não
vivemos desordenadamente entre vós, 8 nem comemos o pão de graça à custa de
alguém, mas com esforço e canseira, trabalhámos noite e dia, para não sermos um
peso para nenhum de vós. 9 Não é que não tivéssemos esse direito, mas foi para
nos apresentarmos a nós mesmos como modelo, para que nos imitásseis. 10 a
verdade, quando ainda estávamos convosco, era isto que vos ordenávamos: se
alguém não quer trabalhar também não coma. 11 Ora constou-nos que alguns vivem
no meio de vós desordenadamente, não se ocupando de nada mas vagueando
preocupados. 12 A estes tais ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo a que
ganhem o pão que comem, com um trabalho tranquilo. 13 Da vossa parte, irmãos,
não vos canseis de fazer o bem. 14 Se alguém não obedecer à nossa palavra
comunicada nesta Carta, a esse assinalai-o, não tenhais contacto com ele para
que se envergonhe. 15 Não o considereis, todavia, como um inimigo mas
repreendei-o como a um irmão.
Saudação
final –
16
O Senhor da paz, Ele próprio, vos dê a paz, sempre e em todos os lugares. O
Senhor esteja com todos vós. 17 A saudação é do meu punho, de Paulo. É este o
sinal em todas as Cartas. É assim que eu escrevo. 18 A graça de Nosso Senhor
Jesus Cristo esteja com todos vós.
El aborto: más de 42,3 millones de víctimas
El aborto, principal causa de muerte en todo el mundo en 2019: más de 42,3 millones de víctimas
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Lembrar-me:
Cultivar a Fé
São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?