Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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31/01/2020
A maior revolução de todos os tempos!
Se
nós, os cristãos, vivêssemos realmente de acordo com a nossa fé, far-se-ia a
maior revolução de todos os tempos! A eficácia da co-redenção depende também de
cada um de nós! Pensa nisto. (Forja, 945)
Sentir-te-ás
plenamente responsável quando compreenderes que, perante Deus, só tens deveres.
Ele se encarrega de te conceder direitos! (Forja, 946)
Um
pensamento te ajudará nos momentos difíceis: quanto mais aumente a minha
fidelidade, melhor contribuirei para que os outros cresçam nesta virtude. E é
tão atraente sentir-nos apoiados uns pelos outros! (Forja,
948)
Corres
o grande perigo de te conformares com viver (ou pensar que deves viver...) como
um "bom rapaz", que se hospeda numa casa arrumada, sem problemas, e
que não conhece senão a felicidade.
Isso
é uma caricatura do lar de Nazaré. Cristo, justamente porque trazia a
felicidade e a ordem ao mundo, saiu a propagar esses tesouros entre os homens e
mulheres de todos os tempos. (Forja, 952)
THALITA KUM 87
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Ter paz é ter a
consciência tranquila, viver não em função de si mesmo, mas em função dos
outros:
«Sabes, Senhor, qual é talvez a minha maior fraqueza?
É pensar em demasiado mim, nos meus problemas, nas minhas tristezas,
naquilo que me acontece e no que gostaria me acontecesse. Nas voltas e
reviravoltas que dou sobre mim mesmo, sobre a minha vida.
E os outros?
Sim, os outros que rezam por mim, que se interessam por mim, que têm
paciência para comigo, que me desculpam as minhas faltas e as minhas fraquezas,
que estão sempre prontos a ouvir-me a atender-me, que não se importam de
esperar que eu os compense pelo bem que me fazem, que não me pressionam para
que pague o que me emprestam, que não me criticam nem julgam com a severidade
que mereço.
Ajuda-me Senhor, a ser, pelo menos reconhecido e a devolver o bem que
recebo e, além disso, a não julgar, a não emitir
opinião, critica ou conceito, vendo nos outros, a maior parte das vezes os
defeitos e fraquezas que eu próprio possuo.
Senhor que eu saiba ser reconhecido aos outros pelo seu interesse e orações
por mim, mantendo-me atento às suas necessidades, mesmo que as não conheça em
pormenor.
Que o meu coração, o meu pensamento, não girem à volta de mim mesmo e dos
meus problemas, mas tendo em conta, em primeiríssimo lugar, os outros.
Meu Deus, sabes bem o que pesa na minha vida o valor da amizade, dos amigos
que tenho e que não me abandonam.
Ajuda-me a ser generoso com eles, a lembrar-me nas minhas orações e na
minha solidariedade, a ser, reconhecido, numa palavra». [1]
AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Evangelho: Mc 4, 26-34
26 Dizia ainda: «O Reino de Deus é
como um homem que lançou a semente à terra. 27 Quer esteja a dormir, quer se
levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como. 28 A
terra produz por si, primeiro o caule, depois a espiga e, finalmente, o trigo
perfeito na espiga. 29 E, quando o fruto amadurece, logo ele lhe mete a foice,
porque chegou o tempo da ceifa.» 30 Dizia também: «Com que havemos de comparar
o Reino de Deus? Ou com qual parábola o representaremos? 31 É como um grão de
mostarda que, ao ser deitado à terra, é a mais pequena de todas as sementes que
existem; 32 mas, uma vez semeado, cresce, transforma-se na maior de todas as
plantas do horto e estende tanto os ramos, que as aves do céu se podem abrigar
à sua sombra.» 33 Com muitas parábolas como estas, pregava-lhes a Palavra,
conforme eram capazes de compreender. 34 Não lhes falava senão em parábolas;
mas explicava tudo aos discípulos, em particular.
Comentário:
Como
já antes comentamos as comparações que o Senhor faz com o Reino dos Céus são
tão simples e despidas de artifícios que qualquer um pode entender.
Aos
que nos dedicamos ao apostolado - que devemos ser todos os cristãos - deve
servir-nos de exemplo a seguir: a nossa preocupação deve ser que nos entendam e
compreendam o que desejamos transmitir.
Donde
que a "velha desculpa eu não tenho jeito para falar" não tem qualquer
cabimento.
(AMA, comentário sobre Mc 4, 26-34, Carvide,
17.06.2018)
Leitura espiritual
1ª Carta de João
1Jo 2
1
Filhinhos meus, escrevo-vos estas coisas para que não pequeis; mas, se alguém
pecar, temos junto do Pai um advogado, Jesus Cristo, o Justo, 2 pois Ele é a vítima
que expia os nossos pecados, e não somente os nossos, mas também os de todo o
mundo.
Observar
os mandamentos –
3
Sabemos que o conhecemos por isto: se guardamos os seus mandamentos. 4 Quem
diz: «Eu conheço-o», mas não guarda os seus mandamentos é um mentiroso e a
verdade não está nele; 5 ao passo que quem guarda a sua palavra, nesse é que o
amor de Deus é verdadeiramente perfeito; por isto reconhecemos que estamos
nele. 6 Quem diz que permanece em Deus também deve caminhar como Ele caminhou. 7
Caríssimos, não vos escrevo um mandamento novo, mas um mandamento antigo, que
já tínheis desde o princípio: este mandamento antigo é a palavra que ouvistes.
8 É, contudo, um mandamento novo o que vos escrevo - o que é verdade nele e em
vós - pois as trevas passaram e a luz verdadeira já brilha. 9 Quem diz que está
na luz, mas tem ódio a seu irmão, ainda está nas trevas. 10 Quem ama o seu
irmão permanece na luz e não corre perigo de tropeçar. 11 Mas quem tem ódio ao
seu irmão está nas trevas e nas trevas caminha, sem saber para onde vai, porque
as trevas lhe cegaram os olhos.
Apelo
à fé contra o mundo e os anticristos –
12
Eu vo-lo escrevo, filhinhos: Os vossos pecados estão-vos perdoados pelo nome de
Jesus. 13 Eu vo-lo escrevo, pais: vós conheceis aquele que existe desde o
princípio. Eu vo-lo escrevo, jovens: vós vencestes o maligno. 14 Eu vo-lo
escrevi, filhinhos: vós conhecestes o Pai. Eu vo-lo escrevi, pais: vós
conheceis aquele que existe desde o princípio. Eu vo-lo escrevi, jovens: vós
sois fortes, a palavra de Deus permanece em vós e vós vencestes o Maligno. 15 Não
ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não
está nele. 16 Pois tudo o que há no mundo - a concupiscência da carne, a
concupiscência dos olhos e o estilo de vida orgulhoso - não vem do Pai, mas sim
do mundo. 17 Ora, o mundo passa e também as suas concupiscências, mas quem faz
a vontade de Deus permanece para sempre. 18 Filhinhos, estamos na última hora.
Ouvistes dizer que há-de vir um Anticristo; pois bem, já apareceram muitos
anticristos; por isso reconhecemos que é a última hora. 19 Eles saíram de entre
nós, mas não eram dos nossos, porque, se tivessem sido dos nossos, teriam
permanecido connosco; mas aconteceu assim para que ficasse claro que nenhum
deles é dos nossos. 20 Vós, porém, tendes uma unção recebida do Santo e todos
estais instruídos. 21 Não vos escrevi por não saberdes a verdade, mas porque a
sabeis, e também que da verdade não vem nenhuma mentira. 22 Quem é, então, o
mentiroso? Quem é, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse é o
Anticristo, aquele que nega o Pai e igualmente o Filho. 23 Todo aquele que nega
o Filho fica sem o Pai; aquele que confessa o Filho tem também o Pai. 24 Quanto
a vós, procurai que em vós permaneça o que ouvistes desde o princípio. Se em
vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também vós permanecereis no
Filho e no Pai. 25E esta é a promessa que Ele nos fez: a vida eterna. 26 Escrevo-vos
isto a propósito dos que procuram enganar-vos. 27 Quanto a vós, a unção que
dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que ninguém vos
ensine; mas, tal como a sua unção vos ensina acerca de todas as coisas - e ela
é verdadeira e não engana - permanecei nele, de acordo com o que Ele vos
ensinou. 28 E agora, filhinhos, permanecei nele, para que, quando Ele se manifestar,
tenhamos plena confiança e não fiquemos cheios de vergonha, longe dele, por
ocasião da sua vinda. 29 Se sabeis que Ele é justo, sabei também que todo
aquele que pratica a justiça nasceu dele.
Perguntas e respostas
1.
Mas o tempo da doença costuma
ser importante.
A duração de uma enfermidade exige resistência,
paciência e capacidade de sacrifício que aumenta se a situação se prolonga.
Por isto, o tempo torna mais gravosa uma doença.
Mas o que seja difícil de aguentar não permite a
supressão da própria vida ou a dos outros.
ID, (Tradução
por AMA)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Contenção; alguma privação; ser humilde.
Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
Lembrar-me:
Filiação divina.
Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
30/01/2020
Os filhos de Deus têm de ser contemplativos
Nunca compartilharei a opinião – ainda
que a respeite – dos que separam a oração da vida activa, como se fossem
incompatíveis. Os filhos de Deus têm de ser contemplativos: pessoas que, no
meio do fragor da multidão, sabem encontrar o silêncio da alma em colóquio
permanente com Nosso Senhor: e olhá-lo como se olha um Pai, como se olha um
Amigo, a quem se quer com loucura. (Forja, 738)
Não duvideis, meus filhos: qualquer
forma de evasão das honestas realidades diárias é, para vós, homens e mulheres
do mundo, coisa oposta à vontade de Deus.
Pelo contrário, deveis compreender
agora – com uma nova clareza – que Deus vos chama a servi-Lo em e a partir das
ocupações civis, materiais, seculares da vida humana: Deus espera-nos todos os
dias no laboratório, no bloco operatório, no quartel, na cátedra universitária,
na fábrica, na oficina, no campo, no lar e em todo o imenso panorama do
trabalho. Ficai a saber: escondido nas situações mais comuns há um quê de
santo, de divino, que toca a cada um de vós descobrir.
Eu costumava dizer àqueles
universitários e àqueles operários que vinham ter comigo por volta de 1930 que
tinham que saber materializar a vida espiritual. Queria afastá-los assim da
tentação, tão frequente então como agora, de viver uma vida dupla: a vida
interior, a vida de relação com Deus, por um lado; e por outro, diferente e separada,
a vida familiar, profissional e social, cheia de pequenas realidades terrenas.
Não, meus filhos! Não pode haver uma
vida dupla; se queremos ser cristãos, não podemos ser esquizofrénicos. Há uma
única vida, feita de carne e espírito, e essa é que tem de ser – na alma e no
corpo – santa e cheia de Deus, deste Deus invisível que encontramos nas coisas
mais visíveis e materiais.
Não há outro caminho, meus filhos: ou
sabemos encontrar Nosso Senhor na nossa vida corrente ou nunca O encontraremos
Por isso posso dizer-vos que a nossa época precisa de restituir à matéria e às
situações que parecem mais vulgares o seu sentido nobre e original, colocá-las
ao serviço do Reino de Deus, espiritualizá-las, fazendo delas o meio e a
ocasião do nosso encontro permanente com Jesus Cristo. (Temas
Actuais do Cristianismo, n. 114)
THALITA KUM 86
(Cfr. Lc 8, 49-56)
É interessante
verificar que Jesus, quando atende uma súplica, concede uma graça, efectua um
milagre, diz quase sempre as mesmas duas palavras “chave”:
«Vai em paz» e «a tua fé te salvou».
A paz é
verdadeiramente o principal dom de Deus aos homens.
Por nós próprios,
somos incapazes de viver em paz, connosco e com os outros.
Connosco, porque me
debato permanentemente nessa discussão íntima do fazer isto ou fazer aquilo, as
minhas prioridades, se actuo bem e convenientemente em cada circunstância, se
dou bem conta do que devo fazer.
Essa luta
permanente que é a procura de um lugar na sociedade que me garanta o sustento,
o acesso ao que desejo, aquilo que me considero merecedor.
Quantas vezes, me
deixo levar pela imaginação, arquitectando futuros que julgo os mais risonhos,
ou deixando-me acabrunhar com a visão da catástrofe, da falta de meios, da
exiguidade de recursos.
Tudo isto se traduz
numa inquietação, num desassossego que quase me tira a paz.
Olho e não vejo,
toco e não sinto, julgo ouvir e estou surdo.
Não estou bem em
nenhum lugar, almejo sempre por outra situação, mais aprazível, menos
trabalhosa, mais compensadora.
Começo uma tarefa
que logo deixo por outra, começando um sem número de coisas que nunca chego a
acabar, esboços que nunca se concluem em quadros com consistência, princípio,
meio e fim.
Com os outros,
porque tenho sempre a atenção focada no que fazem e como fazem, pronto a
levantar a dúvida da justiça do seu actuar, a clareza das suas intenções e a
bondade das suas relações com Deus.
Tudo isto,
obviamente, são obstáculos à paz na minha vida.
Por isso peço,
diariamente:
«Senhor que eu saiba ser reconhecido aos outros pelo seu interesse e
orações por mim, mantendo-me atento às suas necessidades, mesmo que as não
conheça em pormenor. Que o meu coração, o meu pensamento, não girem à volta de
mim mesmo e dos meus problemas, mas tendo em conta, em primeiríssimo lugar, os
outros.
Senhor, ajuda-me a pensar nos outros em vez de, com tanta frequência, estar
concentrado apenas no que me diz respeito.
Os outros! Todos os outros. Os que conheço, de quem sou amigo ou familiar e
aqueles que me são desconhecidos. São todos Teus filhos como eu, logo, todos
são meus irmãos. Se somos irmãos, somos também herdeiros, convém, portanto, que
me preocupe com aqueles que vão partilhar a herança comigo.
Ajuda-me Senhor, a conter-me no meu tão frequente julgamento dos outros.
Intimamente e de viva voz. Põe na minha frente o espelho dos meus próprios
defeitos e faltas de carácter, tudo aquilo que julgo ver nos outros.
AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Evangelho: Mc 4, 21-25
21 Disse-lhes ainda: «Põe-se,
porventura, a candeia debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não é para ser
colocada no candelabro? 22 Porque não há nada escondido que não venha a
descobrir-se, nem há nada oculto que não venha à luz. 23 Se alguém tem ouvidos
para ouvir, oiça.» 24 E prosseguiu: «Tomai sentido no que ouvis. Com a medida
que empregardes para medir é que sereis medidos, e ainda vos será acrescentado.
25 Pois àquele que tem, será dado; e ao que não tem, mesmo aquilo que tem lhe
será tirado.»
Comentário:
Nós,
os cristãos, somos a “luz do mundo” na medida em reflectimos a Luz de Deus,
esta, não temos o direito de a guardar só para nós.
Iluminados pelo
Espírito Santo, vamos – temos de ir – espalhando à nossa volta essa claridade
que tudo descobre e retira das sombras o que deve estar à vista.
Mas… atenção, essa
“luz” não é outra coisa que o exemplo que damos de nós mesmos com a nossa vida
e comportamento.
(ama, comentário sobre Mc
4, 21-25, 11.10.2020)
Leitura espiritual
1ª Carta de João
1Jo
1
Prólogo
–
1
O que existia desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos
olhos, o que contemplámos e as nossas mãos tocaram relativamente ao Verbo da
Vida, 2 de facto, a Vida manifestou-se; nós vimo-la, dela damos testemunho e
anunciamo-vos a Vida eterna que estava junto do Pai e que se manifestou a nós 3
o que nós vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também vós estejais em
comunhão connosco. E nós estamos em comunhão com o Pai e com seu Filho, Jesus
Cristo. 4 Escrevemo-vos isto para que a nossa alegria seja completa.
I.
CAMINHAR NA LUZ (1,5-2,29)
Deus
é Luz –
5
Eis a mensagem que ouvimos de Jesus e vos anunciamos: Deus é luz e nele não há
nenhuma espécie de trevas. 6 Se dizemos que temos comunhão com Ele, mas
caminhamos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. 7 Pelo contrário,
se caminhamos na luz, como Ele, que está na luz, então temos comunhão uns com
os outros e o sangue do seu Filho Jesus purifica-nos de todo o pecado.
Romper
com o pecado –
8
Se dizemos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos e a verdade não está
em nós. 9 Se confessamos os nossos pecados, Deus é fiel e justo para nos
perdoar os pecados e nos purificar de toda a iniquidade. 10 Se dizemos que não
somos pecadores, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me:
Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
29/01/2020
A dor de corrigir
Esconde-se uma grande comodidade – e
às vezes uma grande falta de responsabilidade – naqueles que, constituídos em
autoridade, fogem da dor de corrigir, com a desculpa de evitar o sofrimento
alheio. Talvez poupem desgostos nesta vida..., mas põem em jogo a felicidade
eterna – a deles e a dos outros – pelas suas omissões que são verdadeiros
pecados. (Forja,
577)
O santo, para a vida de muitos, é
"incómodo". Mas isto não significa que tenha de ser insuportável.
O seu zelo nunca deve ser amargo; a
sua correcção nunca deve ferir; o seu exemplo nunca deve ser uma bofetada
moral, arrogante, na cara do próximo. (Forja, 578)
Portanto, quando nos apercebemos de
que na nossa vida ou na dos outros alguma coisa corre mal, alguma coisa precisa
do auxílio espiritual e humano, que nós, filhos de Deus, podemos e devemos
prestar, uma clara manifestação de prudência consistirá em dar-lhe remédio
oportuno, a fundo, com caridade e com fortaleza, com sinceridade. Não valem as
inibições. É errado pensar que com omissões ou adiamentos se resolvem os
problemas.
Sempre que a situação o requeira, a
prudência exige que se aplique o remédio totalmente e sem paliativos, depois de
pôr a chaga a descoberto. Ao notar os menores sintomas do mal, sede simples,
verazes, quer sejais vós a curar os outros, quer sejais vós a receber essa assistência.
Nesses casos, deve-se permitir à pessoa que está em condições de curar em nome
de Deus que aperte de longe a zona infectada e depois de mais perto, até sair
todo o pus, de modo que o foco da infecção acabe por ficar bem limpo. Em
primeiro lugar, temos que proceder assim connosco mesmos e com quem, por
motivos de justiça ou caridade, temos obrigação de ajudar. Rezo nesse sentido
especialmente pelos pais e por quem se dedica a tarefas de formação e de
ensino. (Amigos
de Deus, 157)
THALITA KUM 85
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Porque era uma fé
total, completa, sem dúvidas ou desvios.
Peçamos muito ao
Senhor que aumente a nossa fé, que a vivifique e fortaleça porque, fracos como
somos, sem a Sua ajuda preciosa, pouca fé teremos.
A Nossa Mãe do Céu é
a melhor medianeira para solicitarmos esta fé simples e confiante.
Devemos pedir-lhe
que interceda por nós junto do Seu amabilíssimo Filho para que Ele nos torne
homens de fé rija, forte, total. Débeis como somos, precisamos do alimento
extraordinário que é a Sagrada Eucaristia.
Com que
empenhamento devemos procurar comungar com frequência, todos os dias se
possível!
Jesus que nos
conhece, sabe das nossas faltas e perdoa-nos os nossos pecados veniais quando O
recebemos com o coração contrito.
A Comunhão é
verdadeiro alimento que, não só revigora o espírito, como ajuda a vencermos as
nossas debilidades e a reforçar as nossas defesas contra o demónio.
Santa Catarina de
Sena comparava a Comunhão à luz de várias velas.
Assim, a Comunhão
frequente, constituirá para nós reserva de luz interior, que nos mantém
despertos para o bem e se espalha à nossa volta, iluminando outros».
AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)