Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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24/12/2019
Calma, deixa correr o tempo
Estás
intranquilo. – Olha: aconteça o que acontecer na tua vida interior ou no mundo
que te rodeia, nunca te esqueças de que a importância dos acontecimentos ou das
pessoas é muito relativa. – Calma. Deixa correr o tempo; e, depois, olhando de
longe e sem paixão os factos e as pessoas, adquirirás a perspectiva, porás cada
coisa no seu lugar e de acordo com o seu verdadeiro tamanho. Se assim fizeres,
serás mais justo e evitarás muitas preocupações. (Caminho,
702)
Não
vos assusteis nem temais nada, mesmo que as circunstâncias em que trabalheis
sejam tremendas, piores que as de Daniel no fosso com aqueles animais vorazes.
As mãos de Deus continuam a ser igualmente poderosas e, se fosse necessário,
fariam maravilhas. Sede fiéis! Com uma fidelidade amorosa, consciente, alegre,
à doutrina de Cristo, persuadidos de que os anos de agora não são piores do que
os dos outros séculos e de que o Senhor é o mesmo de sempre.
Conheci
um sacerdote já ancião, que afirmava, sorridente, de si mesmo: eu estou sempre
tranquilo, tranquilo. E assim temos de nos encontrar sempre nós, metidos no
mundo, rodeados de leões famintos, mas sem perder a paz: tranquilos! Com amor,
com fé, com esperança, sem esquecer jamais que, se for conveniente, o Senhor
multiplicará os milagres. (Amigos de Deus,
105)
THALITA KUM 49
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Ne timeas!
O medo! O medo
paralisa.
O medo revela,
sempre, uma atitude de cobardia pessoal. Assumir as consequências das nossas
atitudes, dos actos que praticamos é, muitas vezes difícil,
nomeadamente quando, por um motivo ou outro, temos a percepção que merecemos
crítica ou reparo. Faz parte da vida de todos os dias, a vida corrente de cada
um, ter de assumir responsabilidades, grandes ou pequenas, dar respostas, tomar
decisões. Fugir ou pretender ignorar, ou, muitas vezes, adiar para uma ocasião
que consideremos mais oportuna ou favorável, não resolve nada, bem pelo
contrário, talvez agrave e complique, desnecessariamente, a questão.
Quantas vezes nos
sentimos ufanos de comentários favoráveis a nosso respeito e nos deixamos invadir
por uma confortável sensação de bonomia quando, complacentemente, ouvimos um
elogio?
Não pensamos que, o
elogio que nos é feito vem de alguém que não nos conhece verdadeiramente, isto
é, não imagina sequer os muitos defeitos do nosso carácter?
Então, surge o medo
que se venha a saber, que de alguma forma descubram esses defeitos, essas
deficiências que conhecemos bem.
Medo da vida… sim…
medo da vida, do futuro, do dia de amanhã.
O dia de hoje, este
dia concreto em que estamos, é que é importante e tem de ser vivido com
plenitude, não descurando nenhuma oportunidade que se nos apresente de fazer
algo bom, de emendar algo errado que fizemos ontem, de concretizar aquele plano
que tínhamos guardado.
Hoje é o tempo
oportuno, a ocasião favorável.
Medo do
comprometimento em algo que exija de nós desprendimento, serviço, doação.
Daquilo que pode alterar a tranquilidade do nosso viver, o ritmo a que estamos
habituados do esquema de vida que fomos construindo ao longo dos anos e onde
nos sentimos confortáveis.
Medo de corrigir o
que está mal nos outros de, com caridade,
mas com desassombro, apontar o erro, o engano.
Medo de “ficar mal”
se nos mantivermos firmes nas nossas convicções bem informadas e não
transigirmos com o erro – propositado ou fruto da ignorância – que outros
divulgam à nossa volta.
Medo de procurar
conselho, ajuda quando pensamos que esse conselho, essa ajuda, vem exigir de
nós novas atitudes de correcção interior.
Medo, finalmente,
de não sermos ouvidos nas nossas preces quando consideramos a nossa total falta
de merecimento.
Não revelam, todos
estes “medos” falta de coragem, ou seja, cobardia?
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Evangelho: Lc 1, 67-79
Genealogia de Jesus Cristo, Filho de
David, Filho de Abraão: Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacob; Jacob gerou Judá
e seus irmãos. Judá gerou, de Tamar, Farés e Zara; Farés gerou Esrom; Esrom
gerou Arão; Arão gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson; Naasson gerou Salmon;
Salmon gerou, de Raab, Booz; Booz gerou, de Rute, Obed; Obed gerou Jessé; Jessé
gerou o rei David. David, da mulher de Urias, gerou Salomão; Salomão gerou
Roboão; Roboão gerou Abias; Abias gerou Asa; Asa gerou Josafat; Josafat gerou
Jorão; Jorão gerou Ozias; Ozias gerou Joatão; Joatão gerou Acaz; Acaz gerou Ezequias;
Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon; Amon gerou Josias; Josias gerou
Jeconias e seus irmãos, ao tempo do desterro de Babilónia. Depois do desterro
de Babilónia, Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel; Zorobabel
gerou Abiud; Abiud gerou Eliacim; Eliacim gerou Azor; Azor gerou Sadoc; Sadoc
gerou Aquim; Aquim gerou Eliud; Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã; Matã
gerou Jacob; Jacob gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado
Cristo. Assim, todas estas gerações são: de Abraão a David, catorze gerações;
de David ao desterro de Babilónia, catorze gerações; do desterro de Babilónia
até Cristo, catorze gerações. O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo:
Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se
grávida por virtude do Espírito Santo. Mas José, seu esposo, que era justo e
não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. Tinha ele assim pensado,
quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de
David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do
Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu pôr-Lhe-ás o nome de Jesus, porque
Ele salvará o povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para se cumprir o que
o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz: «A Virgem conceberá e dará à
luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus connosco’».
Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu
sua esposa.
Comentário:
São
Lucas apresenta-nos a sua descrição do Nascimento de Jesus de uma forma “mais
completa”, fazendo preceder o acontecimento fulcral da Salvação da humanidade,
da genealogia do Salvador.
A
sua intenção é clara: Revelar a identidade completa do Menino para que não
restem dúvidas de Quem È e como Se relaciona com os homens.
Depois
repete, também, a descrição da revelação do Anjo a São José.
Podemos
dizer que, na véspera do dia em que a Igreja e o mundo celebram o
Acontecimento, quer deixar-nos um relato muito concreto e em detalhe dos
acontecimentos que precederam o grande momento da história da Salvação.
(AMA,
comentário sobre Lc 1, 67-79, 02.10.2019)
Leitura espiritual
Cl 2
A
nossa adesão a Cristo –
1
Com efeito, quero que saibais como é grande a luta que mantenho por vós, bem
como pelos de Laodiceia e por quantos nunca me viram pessoalmente, 2 para que
tenham ânimo nos seus corações, vivendo bem unidos no amor, e assim atinjam
toda a riqueza, que é a plena compreensão, o conhecimento do mistério de Deus:
Cristo, 3 em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.
4 Digo isto para que ninguém vos engane com discursos sedutores. 5 Com efeito,
ainda que eu esteja ausente de corpo, estou, porém, convosco em espírito,
alegrando-me por ver a ordem que há entre vós e a firmeza da vossa fé em
Cristo.
II.
FIDELIDADE AO EVANGELHO (2,6-23)
A
vida em Cristo –
6
Do mesmo modo que recebestes Cristo Jesus, o Senhor, continuai a caminhar nele:
7 enraizados e edificados nele, firmes na fé, tal como fostes instruídos,
transbordando em acção de graças. 8 Olhai que não haja ninguém a enredar-vos
com a filosofia, o que é vazio e enganador, fundado na tradição humana ou nos
elementos do mundo, e não em Cristo. 9 Porque é nele que habita realmente toda
a plenitude da divindade, 10 e nele vós estais repletos de tudo, Ele que é a
cabeça de todo o Poder e Autoridade. 11 Foi nele que fostes circuncidados com
uma circuncisão que não é feita por mão humana: fostes despojados do corpo
carnal, pela circuncisão de Cristo. 12 Sepultados com Ele no Baptismo, foi
também com Ele que fostes ressuscitados, pela fé que tendes no poder de Deus,
que o ressuscitou dos mortos. 13 A vós, que estáveis mortos pelas vossas faltas
e pela incircuncisão da vossa carne, Deus deu-vos a vida juntamente com Ele:
perdoou-nos todas as nossas faltas, 14 anulou o documento que, com os seus decretos,
era contra nós; aboliu-o inteiramente, e cravou-o na cruz. 15 Depois de ter
despojado os Poderes e as Autoridades, expô-los publicamente em espectáculo, e
celebrou o triunfo que na cruz obtivera sobre eles.
Erros
que ameaçam a fé –
16
Por isso, não vos deixeis condenar por ninguém, no que toca à comida e à
bebida, ou a respeito de uma festa, de uma Lua-nova ou de um sábado. 17 Tudo
isto não é mais que uma sombra das coisas que hão-de vir; a realidade está em
Cristo. 18 Não vos deixeis inferiorizar por quem quer que seja que se deleite
com práticas de humildade ou culto dos anjos. É gente que, dando toda a atenção
às suas visões, em vão se gloria com a sua inteligência carnal 19 e não se
apoia naquele que é a Cabeça; é a partir dele que todo o Corpo, abastecido e
mantido pelas junturas e articulações, recebe o seu crescimento de Deus. 20 Se
morrestes com Cristo para os elementos do mundo, porque é que vos submeteis a
normas, como se estivésseis ainda dependentes do mundo? 21 Não tomes, não
proves, não toques 22 em coisas, todas elas destinadas a ser consumidas; coisas
de acordo com os preceitos e ensinamentos dos homens! 23 São normas que, embora
tenham uma aparência de sabedoria - a respeito do culto voluntário, da
humildade, da austeridade corporal - não têm qualquer valor; só servem para
satisfazer a carne.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Aplicação no trabalho.
Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.
Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.
Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?