Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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22/12/2019
Nunca amarás bastante
Os
verdadeiros obstáculos que te separam de Cristo – a soberba, a sensualidade...
– superam-se com oração e penitência. E rezar e mortificar-se é também
ocupar-se dos outros e esquecer-se de si próprio. Se viveres assim, verás como
a maior parte dos contratempos que tens, desaparecem. (Via Sacra, Estação X. n. 4)
Falas
e não te escutam. E, se te escutam, não te entendem. És um incompreendido!...
De acordo. De qualquer forma para que a tua cruz tenha todo o relevo da Cruz de
Cristo, é preciso que trabalhes agora assim, sem te ligarem importância. Outros
te entenderão. (Via Sacra, Estação III.
n. 4)
Quantos,
com a soberba e a imaginação, se metem nuns calvários que não são de Cristo!
A
Cruz que deves levar é divina. Não queiras levar nenhuma cruz humana. Se alguma
vez caíres nessa armadilha, rectifica imediatamente: bastar-se-á pensar que Ele
sofreu infinitamente mais por nosso amor. (Via
Sacra, Estação III. n. 5)
Por
muito que ames, nunca amarás bastante.
O
coração humano tem um coeficiente de dilatação enorme. Quando ama, dilata-se
num crescendo de carinho que supera todas as barreiras.
Se
amas o Senhor, não haverá criatura que não encontre lugar no teu coração. (Via Sacra, Estação VIII. n. 5)
ADVENTO
Paz
A
expectativa do Nascimento do Salvador é algo que nos condiciona o pensamento
diário.
Quer
queiramos quer não ocorre-nos com frequência esse dia – essa Noite – e quase de
forma automática vêm-nos à memória o que acontecia na nossa família, a festa,
as reuniões, os abraços, as Boas-Festas, o Presépio… enfim tantas coisas que
desde a infância fomos guardando e que, nestes dias de Advento, “saltam” para a
“ribalta” das prioridades a ter em conta.
Sim,
queremos, uma vez mais, preparar-nos para esse dia, para a alegria e, também,
para as saudades, as lembranças de “como era”, de “quem estava presente
fisicamente e agora só o vai estar na memória”, enfim… queremos estar
preparados.
É
natural!
Mas,
o que de facto importa é que no nosso coração, aberto de par em par, se vá instalando
um desejo fremente de receber esse Menino condignamente – por todos esses
motivos – principalmente porque Ele é o Portador da Paz.
Temas para reflectir e meditar
Príncipe da Paz
Vem
aí já muito próximo o Príncipe da Paz!
E
como precisamos dela!
No
mundo em fremente conflito por tantos lugares – alguns bem próximos – mas
sobretudo em nós próprios.
Precisamos
de Paz Interior que se reflicta na nossa vida, no comportamento diário, no
trato com os outros, com a generosidade e o perdão.
Vem
aí o Príncipe da Paz!
Recebamo-lo
com a alegria que só a esperança e confiança podem verdadeiramente dar aos que
a desejam com toda a alma, com todo o coração.
Alegres
e felizes porque não há felicidade sem alegria!
THALITA KUM 47
(Cfr. Lc 8, 49-56)
No nosso mar
“particular”, que é a nossa vida, não estamos nunca sozinhos. Na margem, Jesus
espera uma oportunidade de subir para a nossa barca para nos indicar o melhor
rumo a seguir. Quer que vamos mar adentro «duc
in altum», mas sabe muito bem que somos incapazes, por nós mesmos, de o
fazer. E, então, dispõe-se a dar-nos as instruções precisas, fundamentais que,
só um timoneiro divino pode dar.
Remar sem descanso,
com um ritmo certo e vigoroso, levantar as velas quando houver vento favorável,
recolhê-las, cautelosamente, quando a tempestade se aproxima, corrigir o rumo
quando as correntes nos desviam da rota e, finalmente, lançar a rede onde só
Ele sabe que há peixe para recolher.
É um trabalho de uma
vida, sem descanso nem distracções, somos pescadores não do “nosso mar” mas do
oceano divino e, o mandato que recebemos é bem preciso: Pescadores de homens!
‘Quais homens?’
pergunto-me às vezes. E a resposta é sempre a mesma: Todos os homens, todos são Meus filhos, por todos dei a Minha Vida.
Há para aí alguns –
muitos, infelizmente – que andam perdidos, embrulhados nas redes das paixões
deste mundo, confundidos com as correntes das opiniões dos outros, desnorteados
com os rumos que lhe sugerem.
‘Tu – diz-me Ele a
mim – és importante, imprescindível para os trazeres de volta à praia. Aqueles
que esperam por ti, se não os encontrares e salvares, perder-se-ão porque não
há substitutos para a tua missão.’
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Tempo do Advento
Evangelho: Mt 1, 18-24
O nascimento de Jesus deu-se do
seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum,
encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo. Mas José, seu esposo, que
era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo. Tinha ele
assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse:
«José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se
gerou é fruto do Espírito Santo. Ela dará à luz um Filho e tu pôr-Lhe-ás o nome
de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados». Tudo isto aconteceu para
se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz: «A Virgem
conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer
‘Deus connosco’». Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe
ordenara e recebeu sua esposa.
Comentário:
Os Santos Anjos
desempenham tarefas de suma importância ao serviço de Deus.
Entre muitas outras o
Senhor usa-os para transmitir aos homens assuntos de suma importância como
neste caso, com São José.
Sem pretender especular
pode perceber-se que não conhecendo Deus, isto é, como é Deus, seria difícil a
qualquer um aceitar uma mensagem dada directamente, mas, um Anjo tem uma
identidade que o ser humano reconhece quase imediatamente.
Depois, pelo teor da
mensagem, melhor se convence que quem lhe fala ou inspira o faz por expressa
ordem recebida directamente de Deus.
(AMA,
comentário sobre Mt 1, 18-25, 12.09.2017)
Leitura espiritual
Colossos
era uma pequena cidade da Ásia Menor situada junto de Hierápoles, entre Éfeso e
Laodiceia. Parece que nunca foi visitada por Paulo. O fundador desta igreja foi
Epafras (4,12), discípulo de Paulo. A ela pertenciam Filémon, destinatário de
uma Carta-bilhete a propósito do escravo Onésimo (Flm), e Arquipo (4,17).
O
problema dos anjos, a que se alude na introdução da Carta aos Efésios, também
era aqui muito vivo. Esta Carta segundo parece, cronologicamente anterior à dos
Efésios dá uma primeira resposta paulina a esse problema. As qualidades, os
poderes e as funções que os judeo-gnósticos atribuíam aos anjos, atribui-os
Paulo ao Cristo-Cósmico, que tem a primazia em toda a criação e é Filho de Deus
por natureza.
DESTINATÁRIO
A
Carta foi dirigida aos cristãos de Colossos durante o primeiro cativeiro de
Paulo (4,3.10.18), na última parte do seu ministério (61 a 63). A comunidade de
Colossos tinha saído do paganismo e não era conhecida pessoalmente pelo
Apóstolo, embora fosse fundada por um discípulo seu. A novidade do vocabulário
e dos temas desta Carta manifestam a sua originalidade em relação às outras
Cartas paulinas, o que se pode explicar pela novidade do meio ambiente da comunidade
de Colossos, ou por a Carta não ter sido escrita directamente por Paulo.
DIVISÃO
E CONTEÚDO
O
conteúdo da Carta é o seguinte:
Introdução:
1,1-23;
I.
O Evangelho de Paulo: 1,24-2,5;
II.
Fidelidade ao Evangelho: 2,6-23;
III.
Viver segundo o Evangelho: 3,1-4,6;
Conclusão:
4,7-18.
TEOLOGIA
Os
cristãos de Colossos viam-se tentados a seguir as crenças esotéricas, um misto
de elementos pagãos, judaicos e cristãos. Estas crenças atribuíam muita
importância às forças cósmicas, ao poder dos anjos e de outros seres que se
entrepunham entre Deus e os seres humanos e influenciavam o destino de cada
pessoa.
Tais
doutrinas e o recurso a práticas supersticiosas (2,16-23), preconizadas por
mestres “heréticos”, levaram Paulo a proclamar Jesus Cristo como único e
universal mediador entre Deus e o mundo criado. Nele se celebrou a vitória
sobre esses poderes, à qual os cristãos se associam pelo baptismo (2,6-15), que
é fundamento da liberdade cristã face a toda a sujeição (2,16-3,4).
A
fé em Cristo morto e ressuscitado é o único caminho que conduz à sabedoria e à
liberdade. Os cristãos, despojados do homem velho e revestidos de Cristo, pelo
baptismo, nasceram para novas relações humanas baseadas na fraternidade
(3,5-15).
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Lembrar-me:
Cultivar a Fé
São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?