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04/12/2019

Adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé”


Quando o receberes, diz-lhe: – Senhor, espero em Ti; adoro-te, amo-te, aumenta-me a fé. Sê o apoio da minha debilidade, Tu, que ficaste na Eucaristia, inerme, para remediar a fraqueza das criaturas. (Forja, 832)

Assistindo à Santa Missa, aprenderemos a falar, a privar com cada uma das Pessoas divinas: com o Pai, que gera o Filho, que é gerado pelo Pai; e com o Espírito Santo, que procede dos dois. Habituando-nos a privar intimamente com qualquer uma das três Pessoas, privaremos com um único Deus. E se falarmos com as três, com a Trindade, privaremos também com um só Deus, único e verdadeiro. Amai a Santa Missa, meus filhos, amai a Santa Missa! E que cada um de vós comungue com ardor, mesmo que se sinta gelado, mesmo que não haja correspondência por parte da emotividade. Comungai com fé, com esperança e com caridade inflamada.
Não ama Cristo quem não ama a Santa Missa e quem não se esforça no sentido de a viver com serenidade e sossego, com devoção e com carinho. 0 amor transforma aqueles que estão apaixonados em pessoas de sensibilidade fina e delicada. Leva-os a descobrir, para que se não esqueçam de os pôr em prática, pormenores que são por vezes mínimos, mas que trazem a marca de um coração apaixonado. É assim que devemos assistir à Santa Missa. Por este motivo, sempre pensei que aqueles que querem ouvir uma missa rápida e atabalhoada demonstram com essa atitude, já de si pouco elegante, que não conseguiram aperceber-se do significado do Sacrifício do altar.
O amor a Cristo, que se oferece por nós, anima-nos a saber encontrar, uma vez terminada a Santa Missa, alguns minutos de acção de graças pessoal e íntima, que prolonguem no silêncio do coração essa outra acção de graças que é a Eucaristia. (Cristo que passa, nn. 91–92)expulsá-lo. (Amigos de Deus, nn. 187-188)


THALITA KUM 27


THALITA KUM 27

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Muito admirados terão ficado os que O rodeavam ao verem o novo rumo do caminho de Jesus.

Os mais próximos ter-se-ão dado conta da sua atitude perante Jairo, ouvido a sua interpelação suplicante e confiada. Não ouvindo resposta alguma do Mestre, mas tão só a Sua pronta decisão de ir com Jairo, deverão ter entendido que o Coração de Jesus fora profundamente tocado a satisfazer o que Lhe pedia. Alguns terão guardado este exemplo de como abordar o Mestre. Todos têm algo que Lhe pedir, talvez… nem saibam bem o quê porque sofrem tantas necessidades, sentem tantas carências. Sabem que Ele é o refúgio, o consolo, a solução e, também, ficaram a saber, pela atitude de Jairo, como obter tudo isso. 

«A nossa petição não se dirige a mudar a vontade divina, mas a obter o que já tinha disposto que nos concederia se Lho pedíssemos. Por isso é necessário pedir ao Senhor incansavelmente, pois não sabemos qual é a «medida» da oração que Deus espera que «enchamos» para nos outorgar o que quer dar-nos». [1]

O mistério da oração tem-nos sempre suspensos como que numa espécie de limbo nebuloso. Eu penso, quero confiar no Senhor e, por isso, rezo, mas, cá no meu íntimo, sei que não mereço nada e que a minha oração, muito provavelmente, não será ouvida.
Que mal estaríamos, se o Senhor só ouvisse as orações dos que têm algum merecimento…!
Eu sei, também, que o próprio Jesus insistiu, tantas vezes, em que rezássemos continuamente, sem desfalecer.
Deu-nos exemplos que constam nos Evangelhos.

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] S. Tomás de Aquino, Suma Teológica, 2-2, q. 83, a. 2.

Evangelho e comentário

            Tempo do Advento



São João Damasceno – Doutor da Igreja

Evangelho: Mt 15, 29-37

Naquele tempo, foi Jesus para junto do mar da Galileia e, subindo ao monte, sentou-Se. Veio ter com Ele uma grande multidão, trazendo coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros, que lançavam a seus pés. Ele curou-os, de modo que a multidão ficou admirada, ao ver os mudos a falar, os aleijados a ficar sãos, os coxos a andar e os cegos a ver; e todos davam glória ao Deus de Israel. Então Jesus, chamando a Si os discípulos, disse-lhes: «Tenho pena desta multidão, porque há três dias que estão comigo e não têm que comer. Mas não quero despedi-los em jejum, pois receio que desfaleçam no caminho». Disseram-Lhe os discípulos: «Onde iremos buscar, num deserto, pães suficientes para saciar tão grande multidão?» Jesus perguntou-lhes: «Quantos pães tendes?» Eles responderam-Lhe: «Sete, e alguns peixes pequenos». Jesus ordenou então às pessoas que se sentassem no chão. Depois tomou os sete pães e os peixes e, dando graças, partiu-os e foi-os entregando aos discípulos e os discípulos distribuíram-nos pela multidão. Todos comeram até ficarem saciados. E com os pedaços que sobraram encheram sete cestos.

Comentário:

Tantas vezes se tem comentado esta passagem do Evangelho que não será possível deixar de repetir algo do que já foi dito.

De facto, este portentoso milagre, ficará para sempre como o prenúncio do milagre eucarístico que se repete milhares e milhares de vezes todos os dias na Santa Missa.

Todos os que comungamos ficamos saciados e sobra sempre mais e mais alimento divino para que nunca tenhamos fome de Jesus.

Se nos dermos bem conta desta maravilha, com que devoção, amor e agradecimento não haveremos de comungar o Corpo, Sangue Alma e Divindade do Nosso Salvador?

(AMA, comentário sobre Mt 15, 29-37, 07.09.2017)

Leitura espiritual


Cartas de São Paulo – Gálatas

Gl 1

INTRODUÇÃO (1,1-10)

Apresentação e saudação –

1 Paulo, apóstolo - não da parte dos homens, nem por meio de homem algum, mas por meio de Jesus Cristo e de Deus Pai, que o ressuscitou dos mortos – 2 e todos os irmãos que estão comigo, às igrejas da Galácia: 3 Graça e paz a vós, da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo, 4 que a si mesmo se entregou pelos nossos pecados, para nos libertar deste mundo mau, segundo a vontade de Deus nosso Pai. 5 A Ele a glória pelos séculos dos séculos! Ámen.

Repreensão aos gálatas –

6 Estou admirado de que tão depressa vos afasteis daquele que vos chamou pela graça de Cristo, para seguirdes outro Evangelho. 7 Que outro não há; o que há é certa gente que vos perturba e quer perverter o Evangelho de Cristo. 8 Mas, até mesmo se nós ou um anjo do céu vos anunciar como Evangelho o contrário daquilo que vos anunciámos, seja anátema. 9 Como anteriormente dissemos, digo agora mais uma vez: se alguém vos anuncia como Evangelho o contrário daquilo que recebestes, seja anátema. 10 Estarei eu agora a tentar persuadir homens ou a Deus? Ou será que estou a procurar agradar aos homens? Se ainda pretendesse agradar aos homens, não seria servo de Cristo.

I. ORIGEM DIVINA DO EVANGELHO (1,11-2,21)

Revelação divina do Evangelho (Act 9,1-22; 22,6-16; 26,12-23; 1 Cor 9,1; 15,9-10) –


11 Com efeito, faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho por mim anunciado, não o conheci à maneira humana; 12 pois eu não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por uma revelação de Jesus Cristo. 13 Ouvistes falar do meu procedimento outrora no judaísmo: com que excesso perseguia a Igreja de Deus e procurava devastá-la; 14 e no judaísmo ultrapassava a muitos dos compatriotas da minha idade, tão zeloso eu era das tradições dos meus pais. 15 Mas, quando aprouve a Deus - que me escolheu desde o seio de minha mãe e me chamou pela sua graça – 16 revelar o seu Filho em mim, para que o anuncie como Evangelho entre os gentios, não fui logo consultar criatura humana alguma, 17 nem subi a Jerusalém para ir ter com os que se tornaram Apóstolos antes de mim. Parti, sim, para a Arábia e voltei outra vez a Damasco. 18 A seguir, passados três anos, subi a Jerusalém, para conhecer a Cefas, e fiquei com ele durante quinze dias. 19 Mas não vi nenhum outro Apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor. 20 O que vos escrevo, digo-o diante de Deus: não estou a mentir. 21 Seguidamente, fui para as regiões da Síria e da Cilícia. 22 Mas não era pessoalmente conhecido das igrejas de Cristo que estão na Judeia. 23 Apenas tinham ouvido dizer: «Aquele que nos perseguia outrora, anuncia agora, como Evangelho, a fé que então devastava.» 24 E, por causa de mim, glorificavam a Deus.

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?