Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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21/11/2019
Não há razão para que a Igreja e o Estado choquem
Não é verdade que haja
oposição entre ser bom católico e servir fielmente a sociedade civil. Como não
há razão para que a Igreja e o Estado choquem no exercício legítimo das
respectivas autoridades, em cumprimento da missão que Deus lhes confiou. Mentem
(isso mesmo: mentem!) os que afirmam o contrário. São os mesmos que, em aras de
uma falsa liberdade, quereriam "amavelmente" que os católicos
voltassem às catacumbas. (Sulco, 301)
Tendes de difundir por
toda a parte uma verdadeira mentalidade laical, que há-de levar os cristãos a
três consequências:
– a serem suficientemente
honrados para arcarem com a sua responsabilidade pessoal;
– a serem suficientemente
cristãos para respeitarem os seus irmãos na fé que proponham – em matérias
discutíveis – soluções diversas das suas;
– e a serem
suficientemente católicos para não se servirem da Igreja, nossa Mãe,
misturando-a com partidarismos humanos.
Vê-se claramente que,
neste terreno como em todos, não poderíeis realizar o programa de viver
santamente a vida diária se não gozásseis de toda a liberdade que vos é
reconhecida – simultaneamente – pela Igreja e pela vossa dignidade de homens e
de mulheres criados à imagem de Deus. A liberdade pessoal é essencial para a vida
cristã. Mas não vos esqueçais, meus filhos, de que falo sempre de uma liberdade
responsável.
Interpretai, portanto, as
minhas palavras como o que são: um chamamento a exercerdes – diariamente!, não
apenas em situações de emergência – os vossos direitos; e a cumprirdes
nobremente as vossas obrigações como cidadãos – na vida política, na vida
económica, na vida universitária, na vida profissional –, assumindo com coragem
todas as consequências das vossas decisões, arcando com a independência pessoal
que vos corresponde. E essa mentalidade laical cristã permitir-vos-á fugir de
toda a intolerância, de todo o fanatismo. Di-lo-ei de um modo positivo:
far-vos-á conviver em paz com todos os vossos concidadãos e fomentar também a
convivência nos diversos sectores da vida social. (Temas Actuais do Cristianismo, n. 117)
THALITA KUM 15
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Sozinho, entre o
mundo e Cristo, o Papa encontra sempre o rumo certo para a Igreja, porque não
confia em si próprio, na sua sabedoria ou aptidões, mas, sim, em Cristo a quem
obedece fielmente nesse constante duc in
altum.
Nem um “til”, nem
um “jota” jamais será mudado ou alterado até ao final dos tempos.
Jesus afirma:
«Sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela.» [1]
Estas palavras
atestam a vontade de Jesus em edificar a Sua Igreja com uma referência especial
à missão e o poder específicos que Ele, por Sua vez, conferirá a Simão.
Jesus define Simão
Pedro como cimento sobre o qual construirá a Sua Igreja.
A relação
Cristo-Pedro reflecte-se, assim, na relação Pedro-Igreja.
Confere-lhe valor e
clarifica o seu significado teológico e espiritual, que objectiva e
eclesialmente está na base do seu significado jurídico.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Apresentação
de Nossa Senhora
Evangelho: Lc 19, 41-44
Naquele tempo, quando Jesus Se
aproximou de Jerusalém, ao ver a cidade, chorou sobre ela e disse: «Se ao menos
hoje conhecesses o que te pode dar a paz! Mas não. Está escondido a teus olhos.
Dias virão para ti, em que os teus inimigos te rodearão de trincheiras e te
apertarão de todos os lados. Esmagar-te-ão a ti e aos teus filhos e não
deixarão em ti pedra sobre pedra, por não teres reconhecido o tempo em que
foste visitada».
Comentário:
Ficamos sem palavras perante esta cena que São Lucas
relata.
Um homem que é nosso Deus e Senhor, comovido até às
lágrimas perante a realidade que conhece do que irá acontecer à Cidade Santa.
A Santíssima Humanidade de Cristo revela-se em toda a
plenitude na preocupação, dor e pena pelas consequências do comportamento dos
homens Seus irmãos.
E nós?
Não nos causa pena e dor quando ofendemos tão
excelente Deus e Senhor?
(AMA, comentário sobre Lc 19, 41-44, 2016.11.17)
Leitura espiritual
2 Cor 2
1 Por isso, decidi comigo mesmo não voltar a ir
ter convosco, estando triste. 2 Com efeito, se vos entristeço, quem me poderá
dar alegria senão aquele que eu tiver entristecido? 3 E escrevi-vos justamente
isto, para que, ao chegar, não sinta tristeza da parte daqueles que me deviam
alegrar. Estou confiante, quanto ao que vos diz respeito, de que a minha
alegria é a de todos vós. 4 Foi, pois, em grande aflição e com o coração
despedaçado, que vos escrevi entre muitas lágrimas, não para vos entristecer,
mas para que conheçais o amor transbordante que vos tenho.
Perdão para o ofensor –
5 Se alguém causou tristeza, não foi a mim, mas,
de certo modo - não quero exagerar - a todos vós. 6 Basta a esse homem a
censura que a comunidade lhe infligiu. 7 Agora, porém, é melhor que lhe perdoeis
e o consoleis para que não sucumba ao peso de demasiada tristeza. 8 Peço-vos,
pois, que tenhais caridade para com ele. 9 Realmente, quando vos escrevi, era
minha intenção pôr-vos à prova, para ver se éreis capazes de obedecer em tudo. 10
A quem vós perdoais, eu também perdoo. E se perdoei - na medida em que tinha de
o fazer - foi por amor de vós, na presença de Cristo, 11 para que não sejamos
enganados por Satanás, já que não ignoramos as suas maquinações. 12 Quando
cheguei a Tróade, para pregar o Evangelho de Cristo, e apesar de lá me estar
aberta uma porta no Senhor, 13 não tive sossego de espírito porque não
encontrei Tito, meu irmão. Despedi-me deles e parti para a Macedónia.
O ministério da nova aliança (Ex 33,7-11; 34,29-35) –
14 Mas graças sejam dadas a Deus, que, em Cristo,
nos conduz sempre em seu triunfo e, por nosso intermédio, difunde em toda a
parte o perfume do seu conhecimento. 15 Porque somos para Deus o bom odor de
Cristo, para aqueles que se salvam e para aqueles que se perdem: 16 para uns,
odor da morte que conduz à morte; para outros, odor da vida que conduz à vida.
E quem estaria à altura de uma tal missão? 17 É que, de facto, não somos como
muitos outros que falsificam a palavra de Deus, mas é com sinceridade, como
enviados de Deus, que falamos em Cristo, diante de Deus.
Cayó del caballo en Medjugorje
Matteo Marzotto, el «playboy» de la moda que se cayó del caballo en Medjugorje: «Ha habido un cambio en mi vida allí»
Nota de AMA:
O meu Pai esteve em Fátima na última aparição de Nossa Senhora em Outubro de 1917 - tinha então 18 anos -.
Contou-nos que assistiu a um homem - de grande porte - que estava montado num cavalo com um ar de cepticismo. Subitamente caiu do cavalo tendo ficado no chão de joelhos.
Este homem era o Dr. Carlos Mendes, médico em Alcanena e que mais tarde, foi um dos primeiros "Servitas de Fátima" onde chegou a construir uma casa ao pé da nossa, mesmo ao pé do Santuário.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Participar na Santa Missa.
Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.
Lembrar-me:
Comunhões espirituais.
Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?