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16/11/2019

Deus conduz-nos sem pausas


Enquanto houver luta, luta ascética, há vida interior. Isso é o que o Senhor nos pede: a vontade de querer amá-Lo com obras, nas coisas pequenas de cada dia. Se venceste no pequeno, vencerás no grande. (Via Sacra, 3ª Estação, n. 2)

Devo prevenir-vos contra uma artimanha de que Satanás – ele nunca tira férias! – não desdenha servir-se para nos arrancar a paz. Talvez em algum instante se insinue a dúvida, a tentação de pensar que se retrocede lamentavelmente ou de que mal se avança; até ganha força a convicção de que, apesar do empenho por melhorar, se piora. Garanto-vos que, em regra, esse juízo pessimista só reflecte uma falsa ilusão, um engano que convém repelir. (…) Lembrai-vos de que a Providência de Deus nos conduz sem pausas e não regateia o seu auxílio – com milagres portentosos e com milagres pequenos – para fazer progredir os seus filhos.

Militia est vita hominis super terram, et sicut dies mercenarii, dies eius, a vida do homem sobre a terra é milícia e os seus dias decorrem com o peso do trabalho. Ninguém escapa a este imperativo; nem os comodistas que põem resistência em aceitá-lo: desertam das fileiras de Cristo e afadigam-se noutras contendas para satisfazerem a sua preguiça, a sua vaidade, as suas ambições mesquinhas; são escravos dos seus caprichos. (...)
Renovai todas as manhãs com um serviam decidido – servir-te-ei, Senhor! – o propósito de não ceder, de não cair na preguiça ou na apatia, de enfrentar as tarefas com mais esperança, com mais optimismo, persuadidos de que, se sairmos vencidos em alguma escaramuça, poderemos superar esse desaire com um acto de amor sincero. (Amigos de Deus, 217)


THALITA KUM 10


THALITA KUM 10

(Cfr. Lc 8, 49-56)

Cristo está junto ao mar porque quer ver como nos comportamos na nossa barca, na nossa navegação.
Ele sabe muito bem os perigos que o mar desta vida tem, conhece profundamente e em detalhe as nossas incapacidades e deficiências como “marinheiros”.
Está ali, para “o que der e vier”.
Da praia, se nos vir em perigo, aflitos com a perda do rumo, acenar-nos-á para que vamos ter com Ele.
É tão bom saber que Cristo está na praia do nosso mar!
Que confiança nos dá o sabê-lo ali, disponível para o que for preciso!
Mesmo quando não nos damos conta, ou pior, quando ignoramos a Sua presença, Ele está lá, sempre, solícito e pronto a acudir-nos.
Até se nos consideramos importantes, capazes, instruídos, sabedores, Ele não Se afasta, continua sempre disponível e expectante à nossa espera.

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Lc 18, 1-8

Naquele tempo, Jesus disse aos seus discípulos uma parábola sobre a necessidade de orar sempre sem desanimar: «Em certa cidade vivia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens. Havia naquela cidade uma viúva que vinha ter com ele e lhe dizia: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário’. Durante muito tempo ele não quis atendê-la. Mas depois disse consigo: ‘É certo que eu não temo a Deus nem respeito os homens; mas, porque esta viúva me importuna, vou fazer-lhe justiça, para que não venha incomodar-me indefinidamente’». E o Senhor acrescentou: «Escutai o que diz o juiz iníquo!... E Deus não havia de fazer justiça aos seus eleitos, que por Ele clamam dia e noite, e iria fazê-los esperar muito tempo? Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa. Mas quando voltar o Filho do homem, encontrará fé sobre a terra?»

Comentário:

Como diz o evangelista, a parábola destina-se a reforçar a obrigação de orar sempre, sem desfalecer.


O exemplo que o Senhor dá nesta parábola não precisa de explicação, qualquer um sabe muito bem que a perseverança é a “chave” para se conseguir o que se pretende.


O que pretendem, pois, os cristãos?
Qual é a sua principal e primeira preocupação, o seu objectivo último?

Evidentemente, a Salvação Eterna!

Então…

(AMA, comentário sobre Lc 18, 1-8, 28.07.2017)

Leitura espiritual


Cartas de São Paulo

1 Cor 13

Cântico do amor

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
2 Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou.
3 Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita.
4 O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso,
5 nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento.
6 Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
7 Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8 O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil.
9 Pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia.
10 Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
11 Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança.
Mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança.
12 Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido.
13 Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor.



Doutrina – 510


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA


CAPÍTULO PRIMEIRO

OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

O SACRAMENTO DA EUCARISTIA


293. Quando é possível administrar a sagrada Comunhão aos outros cristãos?


Os ministros católicos administram licitamente a sagrada comunhão aos membros das Igrejas orientais que não têm plena comunhão com a Igreja católica, sempre que estes espontaneamente a peçam e com as devidas disposições.

No que se refere aos membros doutras Comunidades eclesiais, os ministros católicos administram licitamente a sagrada comunhão aos fiéis, que, por motivos graves, a peçam espontaneamente, tenham as devidas disposições e manifestem a fé católica acerca do sacramento.


Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?