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09/11/2019

Não basta seres bom; tens de parecê-lo


Não basta seres bom; tens de parecê-lo. Que dirias tu de uma roseira que não produzisse senão espinhos? (Sulco, 735)

Compreendeste o sentido da amizade quando te sentiste como pastor de um pequeno rebanho, que tinhas abandonado, e que procuras agora reunir novamente, disposto a servir cada um. (Sulco, 730)

Não podes ser um elemento passivo. Tens de converter-te em verdadeiro amigo dos teus amigos: ajudá-los! Primeiro, com o exemplo da tua conduta. E, depois, com o teu conselho e com o ascendente que a intimidade dá. (Sulco, 731)

Pensa bem nisto, e age em conformidade: essas pessoas, que te acham antipático, deixarão de pensar assim quando repararem que as amas deveras. Depende de ti. (Sulco, 734)


Consideras-te amigo porque não dizes uma palavra má. É verdade; mas também não vejo em ti uma obra boa de exemplo, de serviço...

– Estes são os piores amigos. (Sulco, 740)


Temas para reflectir e meditar

Magistério


Os Bispos, ensinando em comunhão com o Romano Pontífice, devem por todos ser venerados como testemunhas da verdade divina e católica; e os fiéis devem conformar-se ao parecer que o seu Bispo emite em nome de Cristo sobre matéria de fé ou costumes, aderindo a ele com religioso acatamento.



CV II, Const. Dogm. Lumen Gentium, nr. 25,


THALITA KUM 2

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(Cfr. Lc 8, 49-56)


A partir destas páginas iniciais abre-se um segundo capítulo que cobre toda a nossa juventude.

Minuciosamente passa em revista, ponto por ponto, tudo o que se passou connosco nesse período. Não nos lembrávamos nem de uma pequena parte e, no entanto, está tudo ali cuidadosamente registado. Talvez surja um apontamento referente a uma insinuação que nos fez acerca da nossa vocação e, claro, a nossa resposta.

Esta referência há-de aparecer mais vezes ao longo das páginas deste capítulo e, também, em cada caso, a resposta que então demos:

‘Sim, aqui estou’! ‘Sim, mas…’; ‘Agora… não’!; ‘Não! Nem pensar em tal coisa’!

Ficamos muito admirados porque não nos lembrávamos de quantas vezes tínhamos ouvido a pergunta, escutado o desafio:

Vem comigo. Segue-me’!

E os entusiasmos passageiros, os desejos de corresponder logo sufocados e os projectos de mudança por concretizar…
Tantas oportunidades não aproveitadas e para sempre perdidas!

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)


Evangelho e comentário


TEMPO COMUM

Dedicação da Basílica de Latrão

Evangelho: Jo 2, 13-22

Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém.
Encontrou no templo os vendedores de bois, de ovelhas e de pombas
e os cambistas sentados às bancas. Fez então um chicote de cordas e expulsou-os a todos do templo, com as ovelhas e os bois; deitou por terra o dinheiro dos cambistas e derrubou-lhes as mesas; e disse aos que vendiam pombas: «Tirai tudo isto daqui; não façais da casa de meu Pai casa de comércio». Os discípulos recordaram-se do que estava escrito: «Devora-me o zelo pela tua casa». Então os judeus tomaram a palavra e perguntaram-Lhe: «Que sinal nos dás de que podes proceder deste modo?». Jesus respondeu-lhes: «Destruí este templo e em três dias o levantarei». Disseram os judeus: «Foram precisos quarenta e seis anos para construir este templo e Tu vais levantá-lo em três dias?». Jesus, porém, falava do templo do seu Corpo. Por isso, quando Ele ressuscitou dos mortos, os discípulos lembraram-se do que tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra de Jesus.

Comentário:

Desde sempre o homem construiu templos em honra do Senhor. Alguns belíssimos outros muito simples e discretos. No fundo sempre o desejo de reservar uma como que "habitação condigna" para o Senhor "residir" entre os homens.


De tal forma os templos são queridos pelo Senhor que ao longo da história humana se têm registado casos extraordinários, por exemplo, de terremotos ou guerras em que os templos ficam incólumes no meio da destruição geral.


Os cristãos têm, pois, o dever de cuidar dos templos contribuindo na medida possível, mas com generosidade, para a sua conservação e embelezamento.




Leitura espiritual


Cartas de São Paulo

1 Cor 6

Recurso aos tribunais pagãos

1 Quando algum de vós entra em litígio com outro, como é que se atreve a submetê-lo ao juízo dos injustos e não ao dos santos? 2 Ou não sabeis que os santos é que hão-de julgar o mundo? E, se é por vós que o mundo há-de ser julgado, sereis indignos de julgar questões menores? 3 Não sabeis que havemos de julgar os anjos? Quanto mais, as pequenas coisas da vida! 4 Quando, pois, tendes questões menores, porque escolheis como juízes aqueles que a Igreja menospreza? 5 Digo isto para vossa vergonha. Não haverá, entre vós, ninguém suficientemente sábio para poder julgar entre irmãos? 6 No entanto, um irmão processa o seu irmão, e isto diante dos não crentes! 7 Ora, a existência de questões entre vós é já um sinal de inferioridade. Porque não preferis, antes, sofrer uma injustiça? Porque não preferis ser prejudicados? 8 Mas, pelo contrário, sois vós que cometeis injustiças e causais danos, e isto contra os próprios irmãos! 9 Ounão sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos iludais: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os pedófilos, 10 nem os ladrões, nem os avarentos, nem os beberrões, nem os caluniadores, nem os salteadores herdarão o Reino de Deus. 11 E alguns de vós eram assim. Mas vós cuidastes de vos purificar; fostes santificados, fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus.

Uso e abuso do corpo

12 «Tudo me é permitido», mas nem tudo é conveniente. «Tudo me é permitido», mas eu não me farei escravo de nada. 13 Os alimentos são para o ventre, e o ventre para os alimentos, e Deus destruirá tanto aquele como estes. Mas o corpo não é para a impureza, mas para o Senhor, e o Senhor é para o corpo. 14 E Deus, que ressuscitou o Senhor, há-de ressuscitar-nos também a nós, pelo seu poder. 15 Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? Iria eu, então, tomar os membros de Cristo para fazer deles membros de uma prostituta? Por certo que não! 16 Ou não sabeis que aquele que se junta a uma prostituta, torna-se com ela um só corpo? Pois, como diz a Escritura: Serão os dois uma só carne. 17 Mas quem se une ao Senhor, forma com Ele um só espírito. 18 Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que o homem cometa é exterior ao seu corpo, mas quem se entrega à impureza, peca contra o próprio corpo. 19 Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, porque o recebestes de Deus, e que vós já não vos pertenceis? 20 Fostes comprados por um alto preço! Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.


Doutrina – 509


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA


CAPÍTULO PRIMEIRO

OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

O SACRAMENTO DA EUCARISTIA


292. Quais são os frutos da sagrada Comunhão?


A sagrada Comunhão aumenta a nossa união com Cristo e com a sua Igreja, conserva e renova a vida da graça recebida no Baptismo e no Crisma, e faz-nos crescer no amor para com o próximo. Fortalecendo-nos na caridade, perdoa os pecados veniais e preserva-nos dos pecados mortais, no futuro.

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?