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19/10/2019

Ser cada um outro Cristo


Custou-te muito ir afastando e esquecendo as tuas preocupaçõezitas, os teus sonhos pessoais, pobres e poucos, mas enraizados. Agora, pelo contrário, estás bem seguro de que o teu entusiasmo e a tua ocupação são os teus irmãos, e só eles, porque aprendeste a descobrir Jesus Cristo no próximo. (Sulco, 765)

Se não queremos desperdiçar o tempo inutilmente – nem sequer com falsas desculpas das dificuldades exteriores do ambiente, que nunca faltaram desde o princípio do cristianismo – devemos ter muito presente que, de um modo normal, Jesus Cristo vinculou à vida interior a eficácia da nossa acção para arrastar os que nos rodeiam. Cristo pôs a santidade como condição para a eficácia da acção apostólica; corrijo-me, o esforço da nossa fidelidade, porque na terra nunca seremos santos. Parece inacreditável, mas Deus e os homens precisam que, da nossa parte, haja uma fidelidade sem condições, sem eufemismos, que chegue até às últimas consequências, sem mediocridade ou concessões, em plenitude de vocação cristã assumida e praticada com delicadeza.
Talvez entre vocês algum esteja a pensar que me refiro exclusivamente a um sector de pessoas selectas. Não se deixem enganar tão facilmente, movidos pela cobardia ou pelo comodismo. Pelo contrário, que cada um sinta a urgência divina de ser outro Cristo, ipse Christus, o próprio Cristo; em poucas palavras, a urgência de que a nossa conduta seja coerente com as normas da fé, pois a nossa santidade – a que temos de aspirar – não é uma santidade de segunda categoria, que não existe. (Amigos de Deus, 5–6)

Temas para reflectir e meditar

Família


O bem da família, em todos os seus aspectos, tem de ser uma das preocupações fundamentais da actuação dos cristãos na vida pública.






(Conf. Ep. Esp. Instr. Past., Los Católicos en la Vida Pública, 1986.04.22, nr. 160-162, trad ama)

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Lc 12, 8-12

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «A todo aquele que Me tiver reconhecido diante dos homens também o Filho do homem o reconhecerá diante dos Anjos de Deus. Mas quem Me tiver negado diante dos homens será negado diante dos Anjos de Deus. E todo aquele que disser uma palavra contra o Filho do homem será perdoado; mas quem tiver blasfemado contra o Espírito Santo não será perdoado. Quando vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não vos preocupeis com o que haveis de responder nem com o que haveis de dizer em vossa defesa. O Espírito Santo vos ensinará naquela hora o que haveis de dizer».

Comentário:

Blasfemar contra o Espírito Santo é pecado sem perdão!
Quem o afirma é o próprio Jesus Cristo.

Porquê? Podemos perguntar-nos.

Pois porque, logicamente, que o fizer está a negar o próprio Espírito de Deus, ou seja, declara-se impenitente.

O Espírito Santo só acode, inspira, insinua a Sua influência aos cristãos verdadeiros, isto é, aos que tentam com perseverança, cumprir a Sua Vontade, seguir a Sua Doutrina.

O Espírito Santo não converte, aperfeiçoa.

O Espírito Santo não evangeliza, dá o conhecimento e entendimento do Evangelho.

Quem não aceita, está de fora, não pode ser perdoado porque não quer o perdão, porque não deseja converter-se.

(AMA, comentário sobre Lc 12, 8-12, 11.07.2017)


Leitura espiritual


Cartas de São Paulo

Rm 2

Pecado dos judeus

1 Por isso, não tens desculpa tu, ó homem, quem quer que sejas, que te armas em juiz. É que, ao julgares o outro, a ti próprio te condenas, por praticares as mesmas coisas, tu que te armas em juiz. 2 Ora nós sabemos que o julgamento de Deus se guia pela verdade contra aqueles que praticam tais acções. 3 Cuidas, então - tu, ó homem que julgas os que praticam tais acções e fazes o mesmo - que escaparás ao julgamento de Deus? 4 Ou não estarás tu a desprezar as riquezas da sua bondade, paciência e generosidade, ao ignorares que a bondade de Deus te convida à conversão? 5 Afinal, com a tua dureza e o teu coração impenitente, estás a acumular ira sobre ti, para o dia da ira e do justo julgamento de Deus, 6 que retribuirá a cada um conforme as suas obras: 7 para aqueles que, ao perseverarem na prática do bem, procuram a glória, a honra e a incorruptibilidade, será a vida eterna; 8 para aqueles que, por rebeldia, são indóceis à verdade e dóceis à injustiça, será ira e indignação. 9 Tribulação e angústia para todo o ser humano que pratica o mal, primeiro judeu e depois grego! 10 Glória, honra e paz para todo aquele que pratica o bem, primeiro para o judeu e depois para o grego! 11 É que em Deus não existe acepção de pessoas.

A Lei não garante a salvação

12 De facto, todos os que sem lei pecaram, também sem lei perecerão; e todos os que sob o regime da Lei pecaram, pela Lei serão julgados. 13 É que não são os que ouvem a Lei que são justos diante de Deus, mas os que praticam a Lei é que serão justificados. 14 Com efeito, quando há gentios que, não tendo a Lei, praticam, por inclinação natural, o que está na Lei, embora não tenham a Lei, para si próprios são lei. 15 Esses mostram que o que a Lei manda praticar está escrito nos seus corações, tendo ainda o testemunho da sua consciência tal como dos pensamentos que, conforme o caso, os acusem ou defendam - 16 isto no dia em que Deus, segundo o meu Evangelho, há-de julgar por Jesus Cristo o que de oculto houver nos homens. 17 Mas, se tu gostas que te chamem judeu, te apoias na Lei e te glorias de Deus, 18 conheces a sua vontade e sabes, instruído pela Lei, o que há de melhor a fazer; 19 se estás convencido de ser guia de cegos, luz dos que vivem nas trevas, 20 educador dos ignorantes, mestre dos simples, por estares na posse do conhecimento e da verdade que têm na Lei a sua expressão... 21 Ora, como é que tu, que ensinas os outros, não te ensinas a ti próprio? Pregas que se não deve roubar, e roubas? 22 Que dizes que não se deve cometer adultério, e cometes adultério? Que abominas os ídolos, e saqueias os seus templos? 23T u, que te glorias da Lei, ofendes a Deus pela transgressão da Lei! 24 De facto, o nome de Deus por vossa causa é blasfemado entre os gentios, conforme está escrito.

Doutrina – 506


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA


CAPÍTULO PRIMEIRO

OS SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ

O SACRAMENTO DA EUCARISTIA


289. Quando é que a Igreja obriga a participar na santa Missa?


A Igreja obriga os fiéis a participar na santa Missa cada Domingo e nas festas de preceito, e recomenda a participação nela também nos outros dias.

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?