Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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12/10/2019
Evangelho e comentário
Evangelho: Lc 11, 27-28
Naquele tempo, enquanto Jesus falava à
multidão, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e disse: «Feliz Aquela
que Te trouxe no seu ventre e Te amamentou ao seu peito». Mas Jesus respondeu: «Mais
felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática».
Comentário:
Gostaria de comentar este trecho do Evangelho deixando
correr livremente o que sinto no fundo do coração:
Senhor, deixa-me ser servo, para mim é mais fácil se continuares a dizer-me o que fazer que deixares ao meu critério essa escolha.
Quero, desejo continuar a ser um servo humilde e servil porque sei, que o meu Senhor, me tem como amigo verdadeiro ao ponto de ter entregue a Sua vida por mim.
(AMA, comentário sobre Lc 11, 27-28, Malta, 13.05.2016)
Temas para reflectir e meditar
Sinceridade
A sinceridade pode custar algumas vezes, mas sendo sinceros, selvagemmente sinceros, vamos fazendo actos de humildade.
À força de repetir actos de humildade, com a graça de Deus, chegaremos a ter esta virtude, e tudo ficará mais fácil.
A sinceridade pode custar algumas vezes, mas sendo sinceros, selvagemmente sinceros, vamos fazendo actos de humildade.
À força de repetir actos de humildade, com a graça de Deus, chegaremos a ter esta virtude, e tudo ficará mais fácil.
(álvaro del portillo, Tertúlia, 1986.01.20)
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Leitura espiritual
33
Temos
de ser compreensivos, cobrir tudo com o manto afectuoso da caridade.
Uma
caridade que nos confirme na fé, aumente a nossa esperança e nos faça fortes,
para dizer bem alto que a Igreja não é essa imagem que alguns propõem.
A
Igreja é de Deus, e pretende um único fim: a salvação das almas. Aproximemo-nos
de Nosso Senhor, falemos com Ele na oração face a face, peçamos-Lhe perdão
pelas nossas misérias pessoais e reparemos pelos nossos pecados e pelos dos
outros homens que - neste clima de confusão - talvez não consigam descobrir a
gravidade com que estão a ofender a Deus.
Na
Santa Missa, neste Domingo, na renovação incruenta do sacrifício cruento do
Calvário, Jesus imolar-Se-á - Sacerdote e Vítima - pelos pecados dos homens.
Não
O deixemos só, que surja no nosso peito um desejo ardente de estar com Ele, ao
pé da Cruz; que aumente o nosso clamor ao Pai, Deus misericordioso, para que
volte a dar a paz ao mundo, a paz à Igreja, a paz às consciências!
Se
nos comportarmos assim, encontraremos - ao pé da Cruz - Maria Santíssima, Mãe
de Deus e nossa Mãe. Pela sua mão bendita, chegaremos a Jesus e, por Ele, ao
Pai, no Espírito Santo.
34
Há
dias, ao celebrar a Santa Missa, detive-me um breve momento para considerar as
palavras de um salmo que a liturgia punha na antífona da Comunhão:
O Senhor é o meu pastor,
nada me poderá faltar.
Esta
invocação trouxe-me à memória os versículos de outro salmo, que se recitava na
cerimónia da Primeira Tonsura:
O Senhor é a parte da
minha herança.
O
próprio Cristo põe-se nas mãos dos sacerdotes, que se fazem assim dispensadores
dos mistérios - das maravilhas - do Senhor.
No
próximo Verão receberá as Sagradas Ordens meia centena de membros do Opus Dei.
Desde
1944 sucedem-se, como uma realidade de graça e de serviço à Igreja, estas
ordenações sacerdotais de alguns membros da Obra.
Apesar
disso, todos os anos há gente que se espanta.
Como
é possível, interrogam-se, que trinta, quarenta, cinquenta homens, com uma vida
cheia de afirmações e de promessas, estejam dispostos a ser sacerdotes?
Queria
expor hoje algumas considerações, mesmo correndo o risco de aumentar nessas
pessoas os motivos de perplexidade.
35
Porquê ser Sacerdote?
O
santo sacramento da Ordem Sacerdotal será ministrado a este grupo de membros da
Obra, que contam com uma valiosa experiência - talvez de muito tempo - como
médicos, advogados, engenheiros, arquitectos ou de outras diversíssimas
actividades profissionais.
São
homens que, como fruto do seu trabalho, estariam capacitados para aspirar a
postos mais ou menos relevantes na sua esfera social.
Vão
ordenar-se para servir.
Não
para mandar, não para brilhar, mas para se entregarem, num silêncio incessante
e divino ao serviço de todas as almas.
Quando
forem sacerdotes não se deixarão arrastar pela tentação de imitar as ocupações
e o trabalho, dos leigos, mesmo que se trate de tarefas que conheçam bem por as
terem realizado até agora, o que lhes conferiu uma mentalidade laical que não
perderão nunca.
A
sua competência nos diversos ramos do saber humano - da história, das ciências
naturais, da psicologia, do direito, da sociologia -, embora faça parte
necessariamente dessa mentalidade laical, não os levará a quererem
apresentar-se como sacerdotes-psicólogos, sacerdotes-biólogos ou
sacerdotes-sociólogos.
Receberam
o sacramento da Ordem para serem, nem mais nem menos, sacerdotes-sacerdotes,
sacerdotes cem por cento.
SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
(cont)
Doutrina – 505
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO PRIMEIRO
OS SACRAMENTOS DA
INICIAÇÃO CRISTÃ
O SACRAMENTO DA EUCARISTIA
288.
Que significa o altar?
O
altar é o símbolo do próprio Cristo, presente como vítima sacrificial (altar-
sacrifício da cruz) e como alimento celeste que se nos dá (altar-mesa
eucarística).
Deus está presente
Humildade de Jesus: em
Belém, em Nazaré, no Calvário... Porém, mais humilhação e mais aniquilamento na
Hóstia Santíssima; mais que no estábulo, e que em Nazaré, e que na Cruz. Por
isso, que obrigação tenho de amar a Missa! (A "nossa" Missa,
Jesus...) (Caminho, 533)
Por vezes, talvez nos
perguntemos como será possível corresponder a tanto amor de Deus e até
desejaríamos, para o conseguir, que nos pusessem com toda a clareza diante dos
nossos olhos um programa de vida cristã. A solução é fácil e está ao alcance de
todos os fiéis: participar amorosamente na Santa Missa, aprender a conviver e a
ganhar intimidade com Deus na Missa, porque neste Sacrifício se encerra tudo
aquilo que o Senhor quer de nós.
Permiti que aqui vos
recorde o desenrolar das cerimónias litúrgicas, que já observámos em tantas e
tantas ocasiões. Seguindo-as passo a passo é muito possível que o Senhor nos
faça descobrir em que pontos devemos melhorar, que defeitos precisamos de
extirpar e como há-de ser o nosso convívio, íntimo e fraterno, com todos os
homens.
O sacerdote dirige-se para
o altar de Deus, do Deus que alegra a nossa juventude. A Santa Missa inicia-se
com um cântico de alegria, porque Deus está presente. É esta alegria que,
juntamente com o reconhecimento e o amor, se manifesta no beijo que se dá na
mesa do altar, símbolo de Cristo e memória dos santos, um espaço pequeno e
santificado, porque nesta ara se confecciona o Sacramento de eficácia infinita.
(Cristo
que passa, 88)