por El Reto Del Amor
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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01/06/2019
Temas para reflectir e meditar
O silêncio nunca ostenta faustos ou grandezas.
Ele é simplesmente feito à imagem de Deus.
O silêncio nunca nos cega como os barulhos aparatosos e
fúteis porque é o simples reflexo do amor divino.
CARDEAL
ROBERT SARAH
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Doutrina – 486
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO PRIMEIRO
OS SACRAMENTOS DA
INICIAÇÃO CRISTÃ
O SACRAMENTO DA
CONFIRMAÇÃO
269. Quem pode receber
este sacramento?
Pode
e deve recebê-lo, uma só vez, quem já foi baptizado, o qual, para o receber
eficazmente, deve estar em estado de graça.
Diante de Deus tu és uma criança
Diante
de Deus, que é Eterno, tu és uma criança mais pequena do que, diante de ti, um
miúdo de dois anos. E, além de criança, és filho de Deus. – Não o esqueças. (Caminho,
860)
Se
reparardes bem, é muito diferente a queda de uma criança e a queda de uma
pessoa crescida. Para as crianças, uma queda, em geral, não tem importância;
tropeçam com tanta frequência! E se começam a chorar, o pai lembra-lhes: os
homens não choram. Assim se encerra o incidente com o empenho do miúdo por
contentar o seu pai.
(…)
Se procurarmos portar-nos como eles, os tropeções e os fracassos – aliás
inevitáveis – na vida interior, nunca se transformarão em amargura. Reagiremos
com dor, mas sem desânimo, e com um sorriso que brota, como a água límpida, da
alegria da nossa condição de filhos desse Amor, dessa grandeza, dessa sabedoria
infinita, dessa misericórdia, que é o nosso Pai. Aprendi durante os meus anos
de serviço ao Senhor a ser filho pequeno de Deus. E isto vos peço: que sejais quasi modo geniti infantes, meninos que
desejam a palavra de Deus, o pão de Deus, o alimento de Deus, a fortaleza de
Deus para se comportarem de agora em diante, como homens cristãos. (Amigos
de Deus, 146)
Leitura espiritual
HAURIETIS AQUAS
DO SUMO PONTÍFICE PAPA PIO XII
AOS VENERÁVEIS IRMÃOS PATRIARCAS, PRIMAZES,
ARCEBISPOS E BISPOS E OUTROS ORDINÁRIOS DO LUGAR
EM PAZ E COMUNHÃO COM A SÉ APOSTÓLICA
SOBRE O CULTO DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
INTRODUÇÃO
ADMIRÁVEL DESENVOLVIMENTO
DO CULTO DO CORAÇÃO SACRATÍSSIMO DE JESUS NOS TEMPOS MODERNOS
Essas
palavras, com que o profeta Isaías prefigurava os múltiplos e abundantes bens
que os tempos cristãos haveriam de trazer, acorrem-nos espontaneamente ao
espírito ao completar-se a primeira centúria desde que o nosso predecessor de
imperecível memória Pio IX, correspondendo aos desejos do orbe católico,
ordenou que se celebrasse na Igreja universal a festa do Sacratíssimo Coração
de Jesus.
2.
Inumeráveis são as riquezas celestiais que
nas almas dos fiéis infunde o culto tributado ao Sagrado Coração,
purificando-os, enchendo-os de consolações sobrenaturais, e excitando-os a alcançar
toda sorte de virtudes.
Portanto,
tendo presentes as palavras do apóstolo são Tiago. "Toda dádiva preciosa e
todo dom perfeito vem do alto e desce do Pai das luzes"[ii],
neste culto, que cada vez mais se incendeia e se estende por toda parte, com toda
razão, podemos considerar o inapreciável dom que o Verbo encarnado e salvador
nosso, como único mediador da graça e da verdade entre o Pai celestial e o género
humano, concedeu à sua mística esposa nestes últimos séculos, em que ela teve
de suportar tantos trabalhos e dificuldades.
Assim,
pois, gozando deste inestimável dom, pode a Igreja manifestar mais amplamente o
seu amor ao divino Fundador, e cumprir mais fielmente a exortação que o
evangelista São João põe na boca do próprio Jesus Cristo:
"No último dia da festa, que é o mais solene,
Jesus pôs-se em pé, e em voz alta dizia:
Se alguém tem sede, venha
a mim, e beba quem crê em mim. Do seu seio, como diz a Escritura, manarão rios
de água viva. Isto o disse pelo Espírito que haveriam de receber os que nele
cressem" [iii].
Ora,
aos que escutavam essas palavras de Jesus, pelas quais ele prometia que do seu
seio haveria de manar uma fonte "de água viva", certamente não lhes
era difícil relacioná-las com os vaticínios com que Isaías, Ezequiel e Zacarias
profetizavam o reino do Messias, e com a simbólica pedra que, golpeada por
Moisés, de maneira milagrosa haveria de jorrar água [iv].
3.
A caridade divina tem a sua primeira origem no Espírito Santo, que é o amor
pessoal, assim do Pai como do Filho, no seio da Trindade augusta.
Com
sobradíssima razão, pois, o apóstolo das gentes, como que fazendo-se eco das
palavras de Jesus Cristo, atribui a esse Espírito de amor a efusão da caridade
nas almas dos crentes:
"A caridade de Deus foi derramada nos nossos
corações por meio do Espírito Santo, que nos foi dado"[v].
4.
Este estreito vínculo que segundo a Sagrada Escritura, existe entre o Espírito
Santo, que é amor por essência, e a caridade divina, que deve acender-se cada
vez mais na alma dos fiéis, demonstra abundantemente a todos nós, veneráveis
irmãos, a natureza íntima do culto que se deve tributar ao coração de Jesus
Cristo.
Com
efeito, se considerarmos a sua natureza particular, manifesto é que este culto
é um acto de religião excelentíssimo, visto exigir de nós uma plena e inteira
vontade de entrega e consagração ao amor do divino Redentor, do qual é sinal e
símbolo vivo o seu coração trespassado.
Consta
igualmente, e em sentido ainda mais profundo, que este culto aprofunda a
correspondência do nosso amor ao amor divino.
Pois
só em virtude da caridade se obtém que os homens se submetam mais perfeita e
inteiramente ao domínio de Deus, já que o nosso amor de tal maneira se apega à
divina vontade, que vem a fazer-se uma coisa só com ela, consoante aquelas
palavras:
PIO PP. XII.
(Revisão
da versão portuguesa por AMA)
Notas:
[i] Is 12, 3
[ii] Tg 1, 17
[iii] Jo 7, 37-39
[iv] cf. Is 12, 3; Ez 47, 1-12; Zc 13, 1; Ex 17, 1-7; Nm 20, 7-13;1 Cor
10, 4; Ap 7, 17; 22,1
[v] Rm 5,5