por El Reto del amor
Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
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28/04/2019
Temas para reflectir e meditar.
Tantas vezes Te faço esta
pergunta que me aperta o coração!
Para que Te sirvo eu?
Que préstimo tenho?
O que esperas de mim?
E, Tu, num silêncio
ensurdecedor vais-me dizendo: VIVE!
Como?, pergunto com a
desfaçatez de quem não sabe a resposta.
Como sabes e podes,
vencendo-te cada segundo do teu dia-a-dia, entregando-te nas minhas mãos que te
amparam e guiam:
´Vive!`
E, eu, pobre de mim, faço
o possível por… viver como queres…
Mas… sem Ti… como poderei?
AMA,
reflexão, 27.02.2019)
Evangelho e comentário
TEMPO DE PÁSCOA
Domingo
da Divina Misericórdia
Evangelho: Jo 20, 19-31
19 Ao anoitecer daquele dia, o
primeiro da semana, estando fechadas as portas do lugar onde os discípulos se
encontravam, com medo das autoridades judaicas, veio Jesus, pôs-se no meio
deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco!» 20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos
e o peito. Os discípulos encheram-se de alegria por verem o Senhor. 21 E Ele
voltou a dizer-lhes: «A paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também
Eu vos envio a vós.» 22 Em seguida, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o
Espírito Santo. 23 Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão perdoados;
àqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.» 24 Tomé, um dos Doze, a quem
chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. 25 Diziam-lhe os outros
discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal
dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a
minha mão no seu peito, não acredito.» 26 Oito dias depois, estavam os discípulos
outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus
veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!» 27 Depois, disse a
Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no
meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.» 28 Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor
e meu Deus!» 29 Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que
crêem sem terem visto!» 30 Muitos outros sinais miraculosos realizou ainda
Jesus, na presença dos seus discípulos, que não estão escritos neste livro. 31 Estes,
porém, foram escritos para acreditardes que Jesus é o Messias, o Filho de Deus,
e, acreditando, terdes a vida nele.
Comentário:
O
Evangelista São João termina o “seu” Evangelho com a descrição de uma cena
entranhável: a confissão do Apóstolo Tomé:
«Meu Senhor e meu Deus!»
Não
é uma confissão “qualquer” mas um “grito” que vem do fundo da alma do Apóstolo
incrédulo.
Perante
a evidência, o seu coração não pode mais que confessar a verdade que intimamente
reconhece e podemos sem esforço adivinhar a reacção dos outros Apóstolos que
estavam presentes: a necessidade concreta de repetirem cada um, a declaração de
Tomé.
A
partir deste momento, cessam todas as dúvidas, ficam liminarmente transparentes
todas as questões.
Também
nós, quando o Sacerdote eleva sobre o Altar a Hóstia Consagrada, repetimos com
convicção e com toda a nossa alma:
«Meu Senhor e meu Deus!»
(AMA,
comentário sobre Jo 20, 1-9, 14.01.2019)
Deus e Audácia!
Não sejais almas de via reduzida, homens ou
mulheres menores de idade, de vistas curtas, incapazes de abrangerem o nosso
horizonte sobrenatural cristão de filhos de Deus. Deus e Audácia! (Sulco, 96)
Ao longo dos anos, apresentar-se-ão – talvez mais depressa do que
pensamos – situações particularmente custosas, que vão exigir de cada um muito
espírito de sacrifício e um maior esquecimento de si mesmo. Fomenta então a
virtude da esperança e, com audácia, faz teu o grito do Apóstolo: Eu estimo,
efectivamente, que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção alguma
com a glória que há-de revelar-se em nós. Medita com segurança e com paz: como
será o amor infinito derramado sobre esta pobre criatura?
Chegou a hora de, no meio das tuas ocupações habituais,
exercitares a fé, despertares a esperança, avivares o amor. Quer dizer: de
activar as três virtudes teologais que nos impelem a desterrar imediatamente,
sem dissimulações, sem rebuço, sem rodeios, os equívocos da nossa vida
profissional e da nossa vida interior. (Amigos de Deus, 71)
Leitura espiritual
1. Qual é o julgamento
particular?
- Imediatamente após a
morte, o julgamento específico ocorre, onde cada alma recebe a recompensa ou
punição que suas obras merecem. E vai para o céu ou para o inferno. Ou talvez
ao purgatório por um tempo.
2. Sobre o que seremos
julgados?
- Deus nosso Senhor nos
julgará sobre:
As coisas boas que
fizemos, incluindo bons votos.
As coisas boas que paramos
de fazer (omissões).
As coisas más que fizemos,
incluindo pensamentos maus.
As consequências de nossas
acções.
3. Quais serão os
critérios de medição?
- No seu julgamento, o Senhor,
com sua infinita sabedoria, medirá nossas acções à medida que se adaptaram à
vontade divina, levando em conta os dons que cada um recebeu.
4. Como será o julgamento
particular?
- Sobre isso, muito pouco
é conhecido. Pode ser algo assim: depois da morte, a alma ainda não vê a Deus,
mas encontra a majestade divina, seu amor, justiça e misericórdia.
Então há três reacções possíveis:
Se alguém morre sem ter-se
arrependido de seus pecados graves, ele é incapaz de aceitar o amor divino e é
condenado ao inferno para sempre.
Quando alguém morre em
graça, mas sem ter feito a penitência que seus pecados reivindicam, ele sente o
chamado do amor divino e o aceita para sempre, mas ele vê a necessidade de se
purificar antes de poder ver Deus, e ele vai temporariamente para o purgatório.
Isso acontece com a maioria das pessoas.
Algumas pessoas muito
santas são trazidas directamente para a visão de Deus para sempre.
5. Qual é o julgamento
final?
- Quando o fim do mundo chegar,
os corpos serão ressuscitados (ressurreição) unidos às suas almas para receber
conjuntamente o mesmo prémio ou punição que a alma já havia assumido.
6. Por que deveria haver
um julgamento final?
- Não é o particular o
suficiente? A sentença é a mesma, mas um juízo final é necessário para que as
sentenças sejam públicas, a justiça divina seja apreciada e a glória de Deus
aumentada.
7. No julgamento final
tudo será conhecido?
- No julgamento final, as
boas e más acções de cada pessoa com as suas consequências virão à luz. Incluindo
omissões ou boas obras que foram deixadas por fazer.
Os bons receberão a honra
pública pelas suas boas obras, mesmo que na terra eles se escondam.
Os seus pecados
já confessados e purificados não terão importância
excepto aplaudir sua divina contrição
e misericórdia.
Por exemplo, São
Pedro será
muito celebrado por ser a pedra sobre a qual a Igreja foi construída; as suas negativas não têm
ou terão qualquer relevância: o seu arrependimento é o que conta.
Os condenados sofrerão a
confusão e a desgraça pública que a sua obstinação merece.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Lembrar-me:
Cultivar a Fé
São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?